Uma nova e fascinante perspectiva emerge da icônica distopia de George Orwell. Em “Julia”, – uma releitura feminista, e expandida, do clássico 1984 – que chega ao Brasil publicada pela editora Jangada, a escritora norte-americana Sandra Newman traz uma visão imaginativa e brilhantemente relevante de uma das obras literárias mais influentes de todos os tempos. Autorizada pelo espólio de Orwell, Newman traz uma leitura audaciosa e mergulha fundo no universo sombrio de Oceania vigiada pelo Big Bother e oferece um olhar inédito – e expandido – sob o ponto de vista de Julia, a amante de Winston Smith.
Tal como em 1984, a história se passa na cidade principal da Pista de Pouso Um, terceira província mais populosa da Oceania, e nos apresenta de forma totalmente diferente a Julia Worthing, que trabalha como mecânica no Departamento de Ficção do Ministério da Verdade. Sob a ideologia do Partido INGSOC e do Grande Irmão, Julia é uma cidadã-modelo, habilidosa em sobreviver em um mundo de constante vigilância.
No entanto, quando um bilhete de Winston Smith, um colega do Departamento de Registros do Partido Externo, desperta sua curiosidade, Julia se vê envolvida em uma jornada emocionante e perigosa, desafiando as regras estabelecidas e perdendo o controle sobre seu mundo de forma nunca antes detalhada na obra de Orwell, na qual Sandra Newman desvela aspectos ainda mais terríveis do que os mostrados na obra original, e nos traz um final ainda mais perturbador, numa verdadeira continuação de 1984 de Orwell sob o olhar revolucionário de Julia, agora como protagonista da história.
Em suma, ”Julia” nos leva a uma viagem surpreendente pela icônica distopia de Orwell, com reviravoltas que revelam lados inesperados, não apenas de Julia Worthing, mas de outras figuras familiares do universo de 1984. Esta perspectiva única expõe o nosso próprio mundo de forma assombrosa e provocativa, mostrando ao longo da obra temas como: cultura do cancelamento, pulsão sexual envolvendo fanatismo político, ódio e manipulação de massas, tal como o fez o original há setenta e cinco anos.
Elogios a obra:
“Sandra Newman provou ser a pessoa perfeita para contar a história da amante de Winston Smith”, – Richard Blair, filho de George Orwell.
“Estou encantado com a narrativa imaginativa de Sandra Newman de 1984, de Orwell, pelos olhos de Julia, por meio de sua deliciosa e perturbadora releitura deste clássico do século XX.” – Bill Hamilton, executor literário do espólio de George Orwell
Críticas Internacionais:
“Uma releitura arrebatadora que respira nova vida em um clássico atemporal. Com Julia, Sandra Newman demonstra sua habilidade única em capturar a essência da obra original enquanto oferece uma perspectiva completamente nova.” – The Guardian
“Julia ilumina os pontos cegos de Orwell e atualiza a sua obra”. – The Economist
“Uma OBRA-PRIMA… Newman opta por ecoar ou modificar, a forma como remodela os personagens de Orwell em algo verdadeiramente original… Julia é um romance fascinante, violento e perturbador… Newman dá conta do desafio que propôs a si mesma – e o supera.” – Erica Wagner, Telegraph, resenha cinco estrelas
“Newman tece sua trama dentro dos limites da história sombria original. De alguma forma, ela adentrou o universo de Orwell e o reconstruiu, dando-lhe outra direção… Mas Newman apresenta uma consideração mais abrangente da variedade de vidas e pessoas sob um sistema político genocida e humilhante.” – Ron Charles, Washington Post
“Newman faz muito mais do que atualizar 1984: ela o torna uma leitura essencial mais uma vez. Julia usa as lentes distópicas de meados do século XX de Orwell como forma de refletirmos sobre nossos próprios tempos conturbados. Entre os temas que vêm à tona estão a cultura da vigilância, o capitalismo ‘encrudecido’, a insegurança climática e o desaparecimento dos direitos reprodutivos femininos. ” – Kathryn Hughes, Sunday Times
“Um tour de force literário que desafia as convenções e nos faz questionar a natureza da realidade e da liberdade. Julia é um triunfo da imaginação e uma leitura obrigatória para os fãs de Orwell e além.” – The New York Times
“Newman vira do avesso a clássica visão de Orwell sobre o futuro, e os leitores se descobrirão cativados e surpresos pelo que acontece quando o alvo da admiração de Winston Smith olha para trás, recontando sua jornada de amor e a resistência… O livro me marcou profundamente.” – Natasha Walter, The Guardian