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Resenha | A Menina Submersa: Memórias, de Caitlín R. Kiernan

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Título: A Menina Submersa: Memórias
Autor: Caitlín R. Kiernan
Tradução: Ana Resende e Carolina Caires Coelho
Editora: Darkside
Ano: 2015
Número de páginas: 320

Sinopse:

Um verdadeiro conto de fadas, uma história de fantasmas habitada por sereias e licantropos. Mas antes de tudo uma grande história de amor construída como um quebra-cabeça pós-moderno, uma viagem através do labirinto de uma crescente doença mental. Um romance repleto de camadas, mitos e mistério, beleza e horror, em um fluxo de arquétipos que desafiam a primazia do “real” sobre o “verdadeiro” e resultam em uma das mais poderosas fantasias dark dos últimos anos. Considerado uma “obra-prima do terror” da nova geração, o romance é repleto de elementos de realismo mágico e foi indicado a mais de cinco prêmios de literatura fantástica, e vencedor do importante Bram Stoker Awards 2013.

 

Resenha de “A Menina Submersa: Memórias”

Se você leu a sinopse e ficou confuso, saiba que a sinopse original é ainda pior. Eu cortei um pouco porque dizia muito e não explicava nada. Já vi algumas resenhas por aí, e o livro tem muitas críticas negativas. Cada vez que posto uma foto dele no meu Instagram sempre tem alguém que diz ter abandonado a leitura. Mas, se tem uma coisa que eu aprendi é que gostar de um livro ou não é bem pessoal.

Quando vi o livro na prateleira fiquei apaixonada pela edição. A Darkside sempre arrasa. E pensei, a Editora não arrasa apenas na capa, os livros publicados costumam ser bons. Li a sinopse confusa e fiquei ainda mais interessada.

Enquanto lia, fui entendendo o porquê de tantas resenhas negativas, porque tantas pessoas não gostaram. A menina submersa não é um texto para ser lido as pressas, para logo começar outro, não é apenas uma história com começo meio e fim. Ele é narrado em primeira pessoa, como se a personagem principal estivesse escrevendo um livro, contando a sua história.

Essa “história” é escrita por uma pessoa esquizofrênica, em que a escritora dialoga com ela mesma e com o texto sendo escrito. Requer atenção, reflexão e precisa que a pessoa embarque nessa loucura para entender o que se passa.

A confusão se dá porque a história é uma colcha de retalhos, a personagem vai contando do seu jeito, conforme se lembra, conforme consegue. Às vezes as lembranças são dolorosas, e ela decide pular para uma parte menos complicada, faz círculos antes de contar esses trechos.

A menina submersa: memórias, é um texto para ser apreciado.

Dá vontade de voltar e reler trechos, marcar parágrafos. Definitivamente não se trata de um texto para se ler às pressas. Apesar disso, achei a leitura muito fluida e gostosa. E, embora tenha dito duas vezes que é melhor ler com calma, terminei ele em três dias. Simplesmente porque não conseguia largar.

 

Então, recomendo muito! Se você já ficou em dúvida ao vê-lo na livraria, ou tem em casa e está enrolando, tente. Só mantenha a mente aberta para receber a “Imp.” e ouvir as suas estórias.

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