Autor: Tommy Donbavand
Tradução: Cláudia Mello Belhassof
Editora: Suma de Letras
Ano: 2015 | 176 páginas
Sinopse de Mortalha da Lamentação
É o dia seguinte ao assassinato de John F. Kennedy — e o rosto de pessoas mortas começa a aparecer por toda parte. O guarda Reg Cranfield vê o pai na névoa densa ao longo da estrada Totter Lane. A repórter Mae Callon vê a avó em uma mancha de café na mesa de trabalho. O agente especial do FBI Warren Skeet se depara com seu parceiro falecido há muitos anos olhando para ele através das gotas de chuva no vidro da janela. Então os rostos começam a falar e gritar. São as Mortalhas, que se alimentam da tristeza alheia, atacando a Terra. Será que o Doutor conseguirá superar o próprio luto para salvar a humanidade?
Resenha de Doctor Who – Mortalha da Lamentação de Tommy Donbavand
O texto é fraco, poucos detalhes, os personagens não são muito interessantes e nem mesmo o Doutor está bem caracterizado. São poucos os momentos em que o autor nos faz enxergar o Doutor, ou a Clara, aos quais estamos habituados na série de TV. Os diálogos são meio pobres, inclusive, e os argumentos bem fracos.
Mas, ele resgata bem diversos elementos da série, inclusive da Clássica (a flauta do 2º Doutor aparece na estória, essa foi uma surpresa e tanto). E as trapalhadas tão comuns no Doutor vivido pelo Matt Smith aparecem em alguns momentos e nessas horas o livro até que vale a pena. Ainda que o 11º não seja o meu preferido, ele tem o seu carisma e é legal “vê-lo” em uma nova história.
Existem poucos livros de Doctor Who traduzidos para o português e é uma pena que tenham escolhido justo esse. Entre os que temos por aqui, certamente esse é um dos mais chatinhos, perde inclusive para o livro de contos “Quando cair o verão”, que nem tem o Doutor como personagem nas histórias.
Vale a pena ressaltar que li esse livro depois de um do Douglas Adams, que é simplesmente imbatível! Então hoje, meses depois de ter começado esse post, confesso que fui um pouco rude ao descreve-lo. Mas, estava escrevendo no calor da hora e essa impressão, no fim, é a que vale, já que a história toda estava mais fresca na memória. No fim, pretendo evitar esse autor, caso apareça algum livro dele na minha frente no futuro.