ter, 5 novembro 2024

Resenha | Histórias de Robôs de Isaac Asimov

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Título: Histórias de robôs – Volume 1
Autor: Isaac Asimov
Tradução: Milton Persson
Editora: L&PM
Ano: 2005 | 240 páginas

Sinopse

Entre no espantoso mundo da antecipação”, convida Isaac Asimov no prefácio desta extraordinária antologia, incentivando o leitor a iniciar uma viagem fascinante ao mundo da inteligência fabricada artificialmente. Histórias de robôs reúne os melhores contos e novelas publicados sobre robôs e computadores, desde o alvorecer do século XX até o seu término.

Nomes ilustres da ficção científica moderna, como Arthur C. Clarke, Philip K. Dick, Lester Del Rey e o próprio Isaac Asimov, levantam aqui questões polêmicas e dilemas morais que se impõem toda vez que se pretende usurpar o caráter divino da criação. Será possível para uma forma de inteligência desenvolvida artificialmente sobrepujar e até mesmo destruir o seu criador? E essa nova forma seria, na essência, boa ou má? Utilizar os recursos da nossa inteligência para obter uma vida mecânica equivale a profanar alguma lei profunda e intocável? Histórias de robôs mostra como o futuro de ontem – o nosso presente – foi previsto pelos escritores de ficção científica, um dos sub-gêneros mais emblemático do século XX. E chega-se ao fim da antologia com as perturbadoras sugestões dos autores contemporâneos, empenhados em conjeturas sobre o que os robôs e computadores reservam para o futuro da humanidade.

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Confira as histórias contidas neste volume:

Prefácio: “Os robôs, os computadores e o medo”, Isaac Asimov

Antes da era Eletrônica: um robô do século,
“O feitiço e o feiticeiro”, Ambrose Bierce

As primeiras histórias de robô
“A máquina perdida”, John Wyndham
“Rex”, Harl Vincent
“Robbie”, Isaac Asimov

Os mitos da criação
“Adeus ao mestre”, Harry Bates

A evolução da inteligência
“A volta do robô”, Robert Moore Williams
“Mesmo que os sonhadores morram”, Lester del Rey
“Satisfação”, A. E. Van Vogt

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Resenha de “Histórias de Robôs” de Isaac Asimov

O nome em destaque nesse livrinho é o de Isaac Asimov, pelo seu histórico e maestria nas histórias futuristas envolvendo autômatos. Mas, justiça seja feita, o livro de contos teve a edição também de Patrícia S. Warrick e Martin H. Greenberg.

A primeira coletânea, cujas duas seguintes ainda preciso ler, conta com oito contos selecionados por Patricia, Martin e Isaac e divididos por “categorias”: Antes da era eletrônica, As primeiras histórias de robôs, Os mitos da criação e A revolução da inteligência.

Nem todos os contos são de Asimov, apenas dois, na verdade. Os demais são de outros autores que contemporâneos ou mais antigos, que escreveram histórias notáveis, a ponto de serem dignos de fazer parte dessa coletânea.

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Só para vocês terem uma ideia, terminei a leitura e fiquei com vontade de ler tudo de novo. Quem já passou por essa situação?

 

Acontece que esse livro de contos é fantástico. Em cada uma das histórias, os autores problematizam uma situação que os robôs e a humanidade poderiam enfrentar. Além disso, nota-se em cada história a semelhança com algum game, filme ou série atual. Certamente esses autores escreveram a história da Ficção científica, delimitando algumas situações que seguem sendo reproduzidas até os dias de hoje.

Mas, não pensem que se trata de revoltas e guerras. Não. Eles tratam de dilemas existenciais das máquinas, da capacidade humana de aceitá-los, e também deles entenderem, ou como seria essa relação. Onde estariam os robôs na nossa sociedade? Todos de uma sensibilidade que, a primeira vista (com esse título “histórias de robôs”) ninguém imaginaria. A maior parte dos deles são dramáticos, e senti uma angústia pelos dilemas que as máquinas enfrentaram. Em outras me diverti muito com os desfechos surpreendentes. Ou seja, um livro maravilhoso!

Recomendo muito a quem curte histórias criativas, imaginativas e reflexivas sobre o futuro e a humanidade.

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Daniela Mattos
Daniela Mattoshttps://estacaonerd.com.br
Apaixonada por Ficção Científica, indie rock e séries. Louca por livros, Whovian. Aguardo ansiosamente pela minha vez de fazer companhia ao louco em sua caixa azul.