ter, 23 abril 2024

Resenha | Jimi Hendrix: Uma Sala Cheia de Espelhos

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O gênero biográfico é um campo perigoso para ser explorado por um autor. Mais do que qualquer outro, ele requer pesquisa, apuração e muita dedicação à verdade. E nós conseguimos enxergar todos estes fatores em “Jimi Hendrix: Uma sala cheia de espelhos”. O livro conta a história completa por trás da vida do dito maior guitarrista de todos os tempos, Jimi Hendrix. É o resultado de 325 entrevistas, todas feitas com o intuito de encaixar as peças e nos aproximar dessa imagem lendária.

No início do livro, o autor diz que o que um autor biográfico faz é “tentar fazê-los reviver, ainda que de forma temporária, nas páginas de um livro.”. E com esse fundamento em mãos, Charles R. Cross, o autor, executa seu serviço com maestria. 

Muito se fala sobre Jimi, sobre sua carreira, sobre sua polêmica morte, mas é apenas quando se lê relatos de pessoas tão próximas a ele em vida que podemos de fato perceber quem foi Jimi Hendrix como pessoa e até mesmo como artista. Jimi era muito mais do que um guitarrista lendário, por mais que fosse. Ele era uma pessoa excêntrica, com ideias singulares e uma percepção de mundo única e que merece ser mostrada ao mundo. Jimi viveu em seus 27 anos coisas que muitas pessoas já na velhice jamais sonharam em viver, principalmente em relação a sua carreira musical, aos seus concertos icônicos como o do Woodstock Festival em 1969, que é descrito no livro e traz a atmosfera única para o leitor. A escrita te traz pra dentro do momento.

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O livro traz Jimi além de como guitarrista; mas como artista. Mostrando sua luta para conquistar seus objetivos, a genialidade por trás de tudo que envolvia sua imagem, sua visão de mundo e sua luta para que outras pessoas ampliassem também seus horizontes. Jimi era uma verdadeira lenda do rock em todos os sentidos possíveis. 

Se você é fã de um bom rock n’ roll e de música com profundidade, significado e cheia de história, essa biografia é indispensável na sua lista de leitura.

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