sáb, 21 dezembro 2024

Resenha | Jurassic Park

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Que Jurassic Park foi imortalizado por Steven Spielberg isso todo mundo sabe, mas que antes de tudo isso Michael Crichton criou uma historia totalmente assustadora e ficcional poucos tiveram a oportunidade de saber. Graças a Editora Aleph tivemos a oportunidade de ter esse obra relançada nessa maravilhosa edição com capa negra e uma ossada de tiranossauro rex ao fundo com o nome em vermelho e branco na frente, isso apenas demonstra a caprichada que editora deu ao livro, mas o que mais me chamou atenção foram as laterais em vermelho uma clara demonstração do quando o livro é mais sangrento que o filme. Por dentro o projeto gráfico é surpreendente, os com capítulos divididos por ‘interação’ e no final temos um dialogo com o autor.

O enredo por trás do livro de Crichton não é muito diferente do filme, até porque o autor foi um dos roteiristas do filme, juntamente com David Koepp. O filme basicamente fez uma trajetória pelo parque em si, o livro passa como uma avalanche por cima de tudo mostra o sistema de segurança que para mim é totalmente moderno para época que foi lançada a obra, mostra também os gráficos da polução de dinossauros, a maneira que são evitada a procriação entre eles, mostra uma variedade científica de informações como no ramo matemática e genética, que deve agradar em cheio os leitores que procuram mais que livro para passar o tempo.

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Os detalhes do enredo do livro são tão bons que quase acreditei na existência de uma ilha dos dinossauros. A história começa quando o paleontólogo Alan Grant, a paleobotânica Ellie Sattler e o matemático Ian Malcolm são chamados pelo bilionário John Hammond, para uma visita remunerada a ilha Nublar para admirar as atrações que ele proporcionaria em seu novo parque. Seus investidores acham que a ilha não é segura para uma inauguração graças a diversos acidentes que ocorrem durante sua construção, e o parecer dos três é fundamental para a ilha ser aberta ao publico dali um ano.

Ian Malcolm é o mais relutante em acreditar o sucesso da ilha, tem certeza que estava fadada ao fracasso, devido a Teoria do Caos que justamente descreve que sistemas complexos são difíceis de controlar.

Se você acha o filme bom, vai se surpreender com o livro a narrativa do autor é muito envolvente, tornando os dinossauros muito mais assustadores do que o normal. Não posso deixar de salientar, o quanto simpatizei com o t-rex que se demonstrou um completo idiota perto do esperto velociraptor que roubou a cena em quase todos os momentos de ação, abrindo portas, estudando ataques, e atacando suas vitimas por puro instinto sem nenhuma piedade.

Particularmente adorei o fim de Hammond que não demonstrou ser o bom velhinho que filme criou mais interessado na proteção dos netos, mas sim o homem completamente cego pelo poder e o dinheiro que ilha iria proporcionar.

Pretendo ler outros livros de Crichton, pois seus conhecimentos científicos e tecnológicos dão vida a cenas de ação com muitos detalhes técnicos e emoção. Entre suas obras estão O Enigma de Andrômeda, O Grande Roubo do Trem, Sol Nascente, Linha do Tempo, Congo, Presa e a continuação de Jurassic Park, Mundo Perdido, que o autor escreveu obrigado, devido a grande insistência de Steven Spielberg e seus fãs, já que Crichton tinha se decidido não ter continuação.

Esse livro é totalmente recomendado para todos os tipos de leitores, pois só quem cresceu assistindo ‘O parque dos dinossauros’ sabe o quando esse livro representa para literatura mundial.

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Iolanda Strambek
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Futura sobrevivente de um apocalipse zumbi. Sem muita conexão com o mundo, que vive no silêncio das palavras. Talvez você queira conhecer um pouco do meu mundo, então pode entra. Mais só não fica muito a vontade. Não agrado a todos. -.-