sex, 22 novembro 2024

Resenha | O tempo desconjuntado, de Philip K. Dick

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Título: O tempo desconjuntado
Autor: Philip K. Dick
Tradução: Braulio Tavares
Editora: Suma de Letras
Ano: 2018
Capa dura: 272 páginas

Sinopse de “O Tempo desconjuntado” de Philip K. Dick

Ragle Gumm tem um trabalho bastante peculiar: ele sempre acerta a resposta para um concurso diário do jornal local. E quando ele não está consultando seus gráficos e tabelas para o trabalho, ele aproveita a vida tranquila em uma pequena cidade americana em 1959. Pelo menos, é isso que ele acha.

Mas coisas estranhas começam a acontecer. Primeiro, Ragle encontra uma lista telefônica e todos os números parecem ter sido desconectados. Depois, uma revista sobre famosos traz na capa uma mulher belíssima que ele nunca tinha visto antes, Marilyn Monroe. E para piorar, objetos do dia a dia começam a desaparecer e são substituídos por pedaços de papel com palavras escritas, como “vaso de flores” e “barraca de refrigerante”. A única alternativa que Ragle encontra para descobrir o que está acontecendo é fugir da cidade e de todos esses acontecimentos bizarros, contudo, nem a fuga nem a descoberta serão tão fáceis quanto ele imaginava.

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Resenha de O tempo desconjuntado, de Philip K. Dick

Este livro foi concedido pela Companhia das Letras na parceria que o Estação Nerd tem com a editora. Nosso acordo é de mostrar os livros e não temos compromisso algum com resenhas. Mas, não poderíamos deixar Philip K. Dick sem a minha opinião registrada por aqui!

O tempo desconjuntado de Philip K. Dick é diferente dos demais livros que li (até agora). O título sugere alguma mudança/bagunça com o tempo, mas não é bem o tipo de bagunça que eu esperava.

A história trás o drama de uma família estranha. Primeiro achei a que a estranheza se dava pelo tempo em que se passa a história (nos anos 50), mas conforme fui conhecendo melhor os personagens, percebi que tinha algo mais denso e problemático nas relações.

A escrita do autor é muito fluida, ele tem a habilidade de prender a nossa atenção do início ao fim. A história é muito envolvente e curiosa. O clima de “teoria da conspiração” que ele cria é sensacional.

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Acompanhamos Ragle Gumm com o coração na mão, temendo pelo seu futuro. Descobrimos aos poucos, junto com o personagem, tudo que o cerca e quando terminamos de ler ficamos boquiabertas. Essa é a expressão que melhor se encaixa. Fechei o livro e fiquei pensando, pensando… Que loucura foi essa!?

Ou seja, apesar de não ser exatamente o que eu esperava, a história é muito boa. Recomendo para quem gosta de teoria da conspiração e mistério num bom livro.

 

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Daniela Mattos
Daniela Mattoshttps://estacaonerd.com.br
Apaixonada por Ficção Científica, indie rock e séries. Louca por livros, Whovian. Aguardo ansiosamente pela minha vez de fazer companhia ao louco em sua caixa azul.