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Star War: Visions (2021) trouxe novos ares ao universo Star Wars, com uma proposta ímpar: apresentar visões (como o título já diz) diferentes dentro da realidade criada por George Lucas na década de 70. Com recepção predominantemente positiva, a série compila 9 episódios sem conexão (como acontece na série da Netflix Love, Death and Robots), criados por 7 estúdios de animes. Nós do Estação Nerd resolvemos classificar os episódios. Confira nossa lista do pior ao melhor:
9 – Balada de Tatooine
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Produzido pelo Studio Colorido (Burn the Witch), o episódio conta a história de um padawan sobrevivente do que parece ser a ordem 66 (que virou os clones contra os Jedi). Ele se encontra com um Hutt, que o acolhe em sua banda de rock, a Starwaver. O episódio conta com a participação de figuras conhecidas, como Jango Fett e Jabba. É um episódio fofo, mas bastante infantil, o que o faz destoar dos demais.
8 – Akakiri
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Produzido pela Science Saru (Devilman), conta a história de um Jedi, que vai ajudar seu antigo amor proibido, uma princesa cujo pai foi deposto e morto por uma Sith. Os traços da animação são um tanto quanto estranhos, e o enredo se situa em um “meio”, ou seja, parece que deixou de mostrar algo no início e acaba por não ter também uma conclusão.
7 – Os Gêmeos
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Um casal de gêmeos foi criado pelo lado sombrio para dominar a galáxia, por meio de uma super-arma capaz de destruir mundos (que original!), e que utiliza um grande cristal Kyber a ser ativado e canalizado pelos gêmeos. Feito pelo estúdio Trigger (Kill la Kill e Crescest Rise), o episódio tem cenas empolgantes e traços bem detalhados, embora exagere na força/resistência dos protagonistas, comprometendo a verossimilhança.
6 – Lop e Ochô
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O episódio, criado pelo Geno Studio (Golden Kamuy), inicia-se com uma narração, como ocorre nos episódios de Clone Wars. A história narra os conflitos entre pai e filha quanto ao posicionamento que deve ser tomado diante da exploração do império sobre o seu mundo. Embora traga algumas boas cenas de ação, a ideia de uma filha adotiva herdar não só um sabre do pai, mas também a habilidade com a força, causa estranhamento.
5 – TO-B1
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Também produzido pela Science Saru, apresenta traços agradáveis que lembram a animação Astroboy. Um cientista tenta criar soluções para gerar vida em um planeta desértico. To-B1, um droid com aparência de garotinho, sonha em ser Jedi. O problema do episódio é criar a premissa de que um ser completamente cibernético seria capaz de usar a força.
4 – O Ancião
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Outro episódio produzido pela Trigger. Um mestre Jedi e seu padawan vão investigar uma perturbação na força, na Orla Exterior. Um poderoso e velho sith os enfrenta, mas é derrotado (mais pelo tempo que pelos Jedi). Chama atenção a trilha sonora oriental e os traços que lembram muito os do Estúdio Ghibli.
3- O Nono Jedi
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O episódio se passa em um tempo indefinido, muitas eras após o fim dos Jedi. Um fabricante de sabres de luz tenta reunir usuários da força para restaurar a glória Jedi, mas o lado sombrio cria uma armadilha. Produzido pela Production I.G (Ghost in the Shell e Love Hina), merece uma continuação, pois o desfecho deixou uma missão resgate a ser realizada. A trilha sonora é épica e empolgante, tocada por uma orquestra.
2 – A Noiva Aldeã
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O episódio é o que apresenta enredo mais completo, mostrando a jornada de redenção de uma Padawan após um trauma não explicado. Chamada por um mentor a um mundo que fora explorado por separatista e, após a guerra, dominado por uma gangue que reprogramou os droids a seu favor. A produção do Kinema Citrus (Made in Abyss e Shouto) apresenta uma trilha sonora fantástica, bem como uma homenagem à velha Falcon, mostrando um cargueiro leve YT, mesmo modelo de nave da Milleniun, possivelmente uma série fabricada mais recentemente, com algumas variações. Interessante também notar que o sabre da protagonista é uma katana de luz amarela e que o estilo de luta dela lembra muito um samurai.
1 – O Duelo
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O estúdio Kamikaze Douga (Batman Ninja) fez um trabalho fantástico com o episódio, produzido em preto e branco, com algumas luzes coloridas, como lasers e sabres de luz, e imagem bastante granulada, como traços de nanquim em um mangá finalizado à mão. Um ronin andarilho está presente em uma vila (estilo vilas japonesas feudais) quando um grupo de ex-troopers chegam para assaltar, liderados por uma sith, portadora de um esquisito embora imponente guarda-chuva de sabres de luz. O ronin decide intervir, dando início a um duelo empolgante. Além do andarilho lembrar um pouco o Kenshin (Samurai X), os traços lembram mangás clássicos de samurai, como o Vagabond.