Publicidade
Publicidade
Início Críticas The OA – Crítica

    The OA – Crítica

    Publicidade

    Eu sempre tento fazer uma crítica imparcial de tudo que eu vou postar, porém eu sempre me deixo levar pelas minhas emoções com relação a série.
    Gosto de pensar nas minhas críticas como um relato de fã para fã, mesmo que não tenhamos o mesmo pensamento isso abre espaço para estarmos sempre discutindo.

    A parada da vez é “The OA” original da Netflix, tentarei ser breve. Gostaria de avisar antes que a crítica contém spoilers.

    A série começa com a protagonista Prairie Johnson sendo gravada de dentro de um carro enquanto corre por uma ponte, chega em sua borda e PULA (eu me lembro de virar para o meu irmão e falar ‘Tem sempre a garotinha branca pra morrer no começo de tudo), eu fiquei sem entender nada. Eis que corta para uma senhora e um senhor dentro de uma casa recebendo uma ligação e eles vêem o video de Prairie pulando a ponto.
    Corta pro hospital, Abel e Nancy Johnson (os dois apresentados na cena anterior) aparecem no quarto de Prairie e falando que são pais dela, até ai normal familía reunida, a menina parece não reconhecer os pais até tocar a face da mãe, na qual Abel fala com a enfermeira “É que ela era cega”, pausa pra minha reação:

    Dai começa o desenrolar da série, o que aconteceu com Prairie para sua visão voltar? Como que ela ficou cega?
    A protagonista claramente tem problemas em se ajustar a sua volta para casa, eis que em busca pelo WI-FI (pois é né gente) ela conhece já de uma tacada só 4 personagens importantes da série: Steve, Jesse, French e Buck. Tem uma confusão e a menina morde o cachorro e eu já fiquei pensando nos problemas que isso poderia trazer pra saúde dela quando do nada o cachorro fica mansinho e na minha cabeça já começaram diversas teorias.

    Pulando acontecimentos desnecessários, os 4 por mim mencionados anteriormente e com adição da professora Betty se juntam a Prairie em uma casa abandonada após um video postado pela mesma pedindo ajuda.
    Dai descobrimos que ela gostaria de passar a frente o conhecimento que ela tinha sobre algo, ela começa contando toda a sua vida, sua infância, como ficou cega, a morte de seu pai, sua adoção, seu sequestro e como foi o desfecho de tudo.

    A trama passa em volta da pesquisa do Dr. Hunter Aloysius “Hap” Percy (Oi?) com pessoas que “morreram”e voltaram a vida com habilidades diferentes.
    Conhecemos a partir do momento que a história começa a ser contada: Homer, Scott, Rachel e Renata.
    Temos a relação de todos eles uns com os outros enquanto eram cativos do Dr. Hap sendo desenvolvida com o decorrer da série.
    Enquanto a série de alterna entre a vida dos personagens principais e a história que Prairie está contando descobrimos que em suas experiências com a morte os cativos voltam com uma série de movimentos que irão ajuda-los a escapar da prisão de Hap.
    Aliás com dois desses movimentos o personagem MORTO Scott volta a vida, SIM ELE VOLTA A VIDA, pausa novamente:

    A série começa lenta e tem uma espécia de desenvolvimento detalhista onde temos todos os personagens e suas vidas explicadas. Mesmo parecendo desinteressante no início a série te prende pelo suspense e carisma de cada um dos personagens.
    Os problemas de suas vidas e o cotidiano parece ser banal, e por várias vezes fiquei me perguntando que fim a história daria por que estava ficando sem graça, só para eu realizar que no fim de cada episódio eu queria assistir mais e mais.

    A série tem aquele clima de filme antigo da Sessão da Tarde que te apresenta algo que parece bobo porém te prende e mostra uma série a ser assistida.
    O final então, a única coisa da qual não quero falar, uma mistura de sentimentos e eu já não sou de chorar né, só posso dizer que ao terminar a série as 4 da manhã da madrugada de sábado fui diretamente ver o documentário do massacre na escola de Columbine.

    Não soube como fazer essa crítica por não ter como expressar meus sentimentos de forma imparcial e não ter que narrar episódio por episódio.
    The OA é uma série que definitivamente tem que ser assistida.

    Publicidade
    Publicidade
    Sair da versão mobile