A Marvel Studios divulgou o primeiro trailer de Olhos de Wakanda, sua nova série!
A série é estruturada como uma antologia, com cada episódio apresentando uma história diferente de guerreiros wakandanos que viajam pelo mundo em busca de artefatos de vibranium roubados de Wakanda. O primeiro episódio, por exemplo, se passa em 1260 a.C. e acompanha Noni, uma ex-Dora Milaje que se torna uma agente secreta e persegue um homem conhecido como “O Leão”, que roubou tecnologia wakandana para fundar seu próprio reino. A série também explorará a mitologia de Wakanda e revelará cidades secretas e misteriosas, além de trazer figuras de outras culturas e regiões, como um Punho de Ferro e uma guerreira inspirada em uma donzela escudeira viking.
Avatar: Fogo e Cinzas acabou de ter seu primeiro trailer revelado!
O filme é a terceira continuação de Avatar, uma ficção científica de 2009 dirigida por James Cameron. A trama irá levar o público de volta a Pandora, para viverem uma nova aventura envolvente com a família Sully. Após a devastadora guerra contra a RDA e a perda do seu filho mais velho, Jake Sully (Sam Worthington) e Neytiri (Zoe Saldana) devem enfrentar uma nova ameaça em Pandora: o Povo das Cinzas, uma tribo Na’vi que é conhecida pela sua violência extrema e a sede de poder cada vez mais potente, liderada pelo implacável Varang (Oona Chaplin). Com esse desafio eminente, a família de Jake deve lutar por sua sobrevivência e pelo futuro de Pandora, caso queiram as suas vidas normais novamente. Tudo isso vai levar eles aos seus limites emocionais e físicos.
Confira:
Avatar: Fogo e Cinzas estreia em 19 de dezembro de 2025.
Foi revelado um novo trailer do aguardado jogo Demon Slayer -Kimetsu no Yaiba- The Hinokami Chronicles 2. O vídeo mostra todos os arcos do anime que estarão presentes no título.
Confira a descrição do jogo:
Destrua demônios com o poder dos laços forjados! A batalha de Tanjiro Kamado agora se repete no console…
Um jogador: Modo História Jogue como Tanjiro e reviva os arcos do Distrito de Entretenimento, da Aldeia dos Ferreiros e do Treinamento do Hashira, do anime da TV Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba! Enfrente demônios superiores com aliados!
Modo VS: os Hashiras se unem! O jogo conta com mais de 40 personagens, incluindo os nove Hashiras, os espadachins mais poderosos da Demon Slayer Corps! Novos elementos adicionados, como Supremas Duplas e Equipamentos! Encare desafios tanto online como offline!
Demon Slayer -Kimetsu no Yaiba- The Hinokami Chronicles 2será lançado dia 5 de agosto de 2025 para PlayStation 5, Xbox Series, PlayStation 4, Xbox One, Switch e PC via Steam.
Em julho de 1939, o jovem Donn Fendler, de apenas 12 anos, escalou uma montanha com sua família e ao chegar no topo, após uma discussão acalorada com seu irmão gêmeo, Donn se perdeu dos demais, durante uma violenta tempestade. Sem comida e equipamentos adequados, ele precisou lutar por nove dias contra as provações da natureza, vencendo o frio e a fome.
Em julho do ano passado, 85 anos depois de sua aventura na montanha, um filme, dirigido por Andrew Kighlinger, que adaptou a história de sobrevivência do garoto estreou no festival de Maine – região dos Estados Unidos onde ele se perdeu. Recentemente, o filme estreou na Netfelix.
Trata-se de uma dramatização dos eventos vividos pelo jovem Fendler, porém utiliza-se também de vídeos reais de depoimentos das pessoas que participaram de sua busca. Esse formato nada usual que mistura técnicas de documentário com a estrutura mais clássica de uma cinebiografia, apesar de diferente da maioria esmagadora dos filmes desse tipo, acabou pesando negativamente. Primeiro porque a diferença tonal dos formatos não foi bem aproveitada pelo cineasta, o que deixou o projeto sem identidade. O resultado final acaba lembrando aquelas reconstruções feitas por programas jornalísticos que são interrompidas por depoimentos dos familiares.
E segundo porque – apesar do rico material base – o longa não é muito bom nem como biopic, nem como documentário. Na parte dramatizada, as relações são higienizadas demais, nenhum conflito é propriamente explorado e, mesmo quando tenta dar camadas aos personagens, acaba fazendo isso de forma burocrática, ninguém parece ter nuance nos sentimentos. Quem mais sofre com isso é a mãe que, até nas cenas em que seu descontrole seria justificado, sempre se mostra como uma fortaleza impenetrável de bondade imaculada, com um sorriso a ser oferecido de prontidão. É o pai quem tem mais se aproxima de um ser humano real, imperfeito e com camadas complexas, apesar de não ser ele o foco do filme, acaba sendo sua figura mais interessante.
Quanto a parte mais “documental” do projeto, são usadas as técnicas menos inventivas: pessoas sentadas dando depoimentos sobre acontecimentos que veríamos encenados em tela na cena seguinte. A sensação é de que o diretor fez questão de envolver essas pessoas por respeito e gratidão ao papel fundamental que desempenharam, mas não sabia muito bem como aproveitá-las.
Quando passamos a acompanhar o menino perdido na floresta, o que deveria ser o ápice do filme, acaba se revelando uma suavização drástica dos acontecimentos. Só sabemos da intensidade do perigo graças aos relatos inseridos, porque narrativamente o diretor não faz ideia de como transmitir essa sensação de risco. Talvez na tentativa de deixar o filme com um aspecto mais familiar, o realizador acaba passando a sensação de que qualquer pessoa com o mínimo de preparo físico – o mínimo mesmo – poderia sobreviver sem grandes dificuldades. Nos primeiros dias, o menino parece estar em uma viagem de acampamento na qual seu maior revés é a falta de um repelente. Só ao final é que as coisas parecem ganhar um contorno um pouco mais tortuoso, porém a situação é prontamente resolvida.
É louvável o esforço do diretor de tentar algo novo, mas ao tentar misturar dois formatos, dos quais não parece dominar nenhum, acabou criando uma obra inexpressiva, cujo único diferencial só funciona na teoria.
Segundo informações do Box Office Report, Jurassic World: Recomeço superou a marca de US$ 718 milhões ao redor do mundo. A produção é um sucesso, pois a Universal Pictures gastou apenas US$ 200 milhões na produção e marketing do novo filme.
Universal's Jurassic World Rebirth has passed the $700M global mark.
Agentes habilidosos viajam para uma instalação de pesquisa em uma ilha para obter DNA que pode salvar vidas de dinossauros. À medida que a missão ultrassecreta se torna cada vez mais perigosa, eles logo fazem uma descoberta sinistra e chocante que tem sido escondida do mundo por décadas.
Segundo informações do THR, Superman (2025) ultrapassou a arrecadação de US$ 500 milhões mundialmente. A produção arrecadou US$ 289.5 milhões nos EUA e internacionalmente, foram US$ 213.2 milhões, totalizando US$ 502.7 milhões.
Um herói movido pela crença e pela esperança na bondade da humanidade. Em Superman, acompanhamos a jornada do super-herói em tentar conciliar suas duas personas: sua herança extraterrestre como kryptoniano e sua vida humana, criado como Clark Kent (David Corenswet) na cidade de Smallville no Kansas. Dirigido por James Gunn, o novo filme irá reunir personagens, heróis e vilões clássicos da história de Superman, como Lex Luthor (Nicholas Hoult), Lois Lane (Rachel Brosnahan), Lanterna Verde (Nathan Fillion), Mulher-Gavião (Isabela Merced), entre outros. O chamado de Superman será colocado à prova através de uma série de novas aventuras épicas e diante de uma sociedade que enxerga seus valores de justiça e verdade como antiquados.
O pensamento humano parece carregar uma necessidade quase inescapável de categorizar tudo sob os polos do bem e do mal, como se a existência pudesse ser reduzida a um jogo dicotômico, como se fosse tudo preto no branco. No entanto, o próprio ato de existir — de pensar, agir, pertencer, de ser no mundo, Dasein é complexo. Não há um roteiro predefinido a ser vívido, não assumimos exclusivamente o papel do herói — imaculado, benevolente, justo, protetor — tampouco nos encaixamos apenas na figura do vilão — cruel, depravado, malévolo, hipócrita. A realidade é que somos uma soma de todas essas partes. Já fomos heróis na história de alguém, assim como certamente habitamos o papel de vilões na narrativa de outrens. Há dias em que agimos com justiça, e outros em que sucumbimos à inveja. Somos humanos, falhos, movidos por impulsos, e muitas vezes guiados pelo instinto de sobrevivência.
É a partir da própria complexidade da condição humana que esta cinebiografia de guerra dirige seu olhar a Stella — personagem que não se enquadra nas categorias estanques de heroína ou vilã. Ela é, antes de tudo, uma mulher atravessada pelas contradições do tempo: vítima e algoz, sobrevivente da sua própria história. Stella: Vítima e Culpada narra a trajetória de Stella Goldschlag (Paula Beer), uma jovem judia que vive na Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial, ao lado de sua família.
Mesmo sob o peso da repressão crescente imposta pelo regime nazista, Stella alimentou o sonho de se tornar uma grande cantora de jazz — uma ambição que destruiu o mundo em ruínas ao seu redor. Esse sonho, contudo, é abruptamente silenciado quando ela e seus pais são convocados a se esconder para escapar da perseguição antissemita. Após serem capturados pela Gestapo, a vida de Stella sofre uma ruptura irreversível. Diante do terror sistemático da polícia secreta nazista, ela recebe uma proposta brutal: uma chance de sobreviver, desde que esteja disposta a traçar seus traços, rompendo com sua identidade e convicções mais íntimas.
Tal como muitas obras ambientadas na Segunda Guerra Mundial — um dos períodos mais explorados pelo cinema — Stella: Vítima e Culpada opta por uma estrutura formal intimista, que não apenas confronta Stella diante da brutalidade de seu tempo, mas também interpela o espectador em seu próprio senso de moralidade. Ao longo da narrativa, sabemos — ou ao menos considerarmos saber — que as escolhas de Stella são eticamente condenáveis. E ainda assim, o filme nos força a encarar uma pergunta incômoda: em seu lugar, agiríamos de maneira diferente? Gosto de pensar que sim, que manteria minha integridade. Mas essa certeza relativa ao conforto da distância histórica — e da segurança. Jamais vivi, e provavelmente nunca viverei, o que ela experimentou. E é nesse abismo entre julgamento e experiência que o filme finca sua força. Stella: Vítima e Culpada vai muito além do cinema de denúncia. É uma obra que se move no território do desconforto, da ética e da urgência moral. Não se trata apenas de expor as atrocidades de um tempo, mas de tensionar a consciência do espectador até onde ela consegue suportar.
Sim, eu a culpo. Mas também a compreendo. Eu a condeno — e, paradoxalmente, queria poder tê-la protegido. Kilian nos provoca não apenas enquanto espectadores, mas enquanto seres humanos convocados a refletir sobre a fragilidade das nossas certezas. O incômodo não está apenas nas imagens — duras, explícitas, muitas vezes sufocantes —, mas na forma como essas imagens nos posicionam inconscientemente ao lado da personagem. É impossível não pensar: e se fosse eu?
É instigante observar como a direção de Kilian Riedhof opera a partir de um olhar duplo, ambíguo, que humaniza sem absolver. Há uma dimensão profundamente provocante em seu enquadramento: em certos momentos, a câmera parece se aproximar de Stella com piedade, com a ternura de alguém que deseja salvá-la, mas se vê impotente diante de um mundo irredimível. Em outros, esse mesmo olhar se torna severo, quase impassível, como se estivesse em julgamento — perplexo diante de suas escolhas.
Essa ambiguidade é o que torna Stella uma figura tão inquietante: Riedhof a filma ora como vítima do nazismo, uma mulher judia esmagada por um regime monstruoso, ora como agente ambígua de um mal que, em certas cenas, parece até lhe causar prazer. Há, portanto, uma tensão constante entre a passividade imposta e a perversidade possível — e é nesse intervalo que o filme nos obriga a encarar a complexidade de quem somos quando colocados sob circunstâncias extremas.
Há quem observe essa dualidade formal e a interprete como uma confusão estética — e, de fato, a oscilação entre registros pode soar dissonante à primeira vista. No entanto, para mim, ela funciona como parte orgânica da mise-en-scène, justamente por refletir a complexidade da experiência representada. Que fique claro: não se trata de suavizar os horrores do nazismo — se há algo na história da humanidade que deve ser reconhecido como expressão do mal em sua forma mais pura, é o nazifascismo. O que está em jogo aqui é a existência de Stella, uma vida que buscava, à sua maneira, sobreviver.
Riedhof tenta, em muitos momentos, construir uma atmosfera formal de verossimilhança quase documental, uma imersão que, ironicamente, resulta em certa afetação estética, por vezes vazia. Curiosamente, essa sensação de presença — de proximidade ética e filosófica com os eventos — se manifesta com mais potência justamente quando ele assume frontalmente o olhar dicotômico, quase fenomenológico, do que quando recorre a uma câmera que apenas espreita, como se registrasse à distância. Portanto, é nesse embate entre o humano e o imperdoável, entre o impulso de julgar e a necessidade de compreender, que o filme provoca e relata a figura de uma mulher má e boa, justa e injusta, vítima e culpada.
O Quarteto Fantástico: Primeiros Passos arrecadou cerca de US$ 100 milhões em bilheteria internacional, totalizando cerca de US$ 218 milhões em apenas cinco dias de exibição no mundo inteiro. Especulações apontam para um valor superior a US$ 200 milhões e uma campanha de marketing que custou 120 milhões. O filme deve assim se pagar e gerar algum lucro a Disney.
Um grupo de astronautas passa por uma tempestade cósmica durante seu voo experimental. Ao retornar à Terra, os tripulantes descobrem que possuem novas e bizarras habilidades. Reed Richards pode esticar seu corpo. Sua noiva, Susan Storm, ganha a habilidade de se tornar invisível. Seu irmão mais novo, Johnny Storm, adquiriu o poder de controlar o fogo e voar. Já o piloto Ben Grimm foi transformado em um monstro rochoso. Ao tentar compreender seus poderes, eles têm que lidar com novas ameaças.
Seria ingenuidade não considerar que Parasita exerceu um forte impacto sobre as narrativas construídas em torno de discursos sobre as lutas de classe e o capitalismo tardio. Não que não houvesse produções que tratassem do assunto anteriormente (o próprio Bong Joon-ho é exemplo disso), mas o caso da família que vivia no porão da casa rica possui um apelo metanarrativo que fundamentou produções ao redor do mundo. Compreendendo que tal linguagem agrada — o gênero cinematográfico sempre foi um meio instigante para tratar de certas questões — Parasita ainda rende subprodutos extraoficiais nas plataformas de streaming, e esse é o caso de Meus 84m², de Kim Tae-joon.
Disponível na Netflix, a premissa do filme é simples: um jovem recém-separado, que “raspou suas economias”, começa a ouvir barulhos constantes em seu apartamento, assim como seus vizinhos, e, inesperadamente, torna-se o principal suspeito pela produção desses sons através das paredes do prédio. O filme já estabelece, em seus primeiros minutos, o universo em que se inscreve: o da crise imobiliária, dos investimentos arriscados nas bolsas de valores e do endividamento em cascata. São assuntos caros ao contemporâneo, que percebe no capitalismo seu próprio “som nas paredes”.
Nada no filme é muito sutil em termos de crítica — e nem deseja ser, já que estamos falando de uma narrativa palatável dentro de uma plataforma. Mas é eficaz observar como a ideia de reviravolta se torna vazia nas mãos de um diretor que trata, sem tanta habilidade, cada ponto alto da narrativa. Se a revelação do verdadeiro culpado se torna óbvia, é justamente pelo trabalho simplório realizado na construção dos personagens.
De forma mais clara: não há problema em tratar personagens como arquétipos de um discurso. O problema surge quando esse mesmo discurso perde sua efetividade pela dificuldade em se construir uma narrativa causal. Em outros termos, a sucessão de “situações” (como podemos chamar os pontos de virada da trama) acontece muito mais pela necessidade de provocar alguma reação surpreendente no público do que por um real esforço em descosturar o novelo proposto.
Ou seja: o filme, cuja linguagem já evidencia sua insipiência, reforça esse traço ao adotar as facilidades de uma narrativa feita num tempo histórico em que a atenção ao conteúdo é baixa. Os movimentos de câmera sem propósito, os cortes rápidos, as transições “estimulantes” que poderiam render um bom clipe para redes sociais, tudo isso compõe a própria linguagem sociopolítica que o filme deseja criticar.
E, mesmo que desconsiderássemos o quanto o filme se alimenta da estética do capitalismo tardio em sua forma, ele ainda seria pueril tanto na maneira como filma a saga sisífica de seu protagonista quanto na condução da história até o final. Quando, ao término, tudo é revelado por vilões que confessam seus planos um ao outro (ingenuidade ou inabilidade?), o protagonista profere uma frase de efeito que, em um filme que se levasse menos a sério, talvez tivesse algum impacto. Aqui, contudo, é apenas a constatação do quanto é risível a forma que o filme assume para si.
Entre tantas lições que poderiam ser extraídas do clássico imediato de Bong Joon-ho, Kim Tae-joon opta pela superfície: a crítica social. E, como tudo o que é superficial brilha, o diretor de Meus 84m² abandona qualquer noção de mise-en-scène e roteiro em nome do que o filme tem a dizer. Eis o grande mal tão bem explorado pelo neoliberalismo: a ilusão de que o tema é mais importante que a forma. Enquanto essa máxima for tomada como verdadeira, mais produtos como esse continuarão a ser produzidos e despejados em plataformas de streaming que, por sua vez, têm profundo interesse na aparência do discurso progressista.