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Início Críticas Warcraft – O Primeiro Encontro de Dois Mundos

    Warcraft – O Primeiro Encontro de Dois Mundos

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    Filmes baseados em jogos existem há muito tempo, e muitos com sinônimo de má qualidade, seja em efeitos que deixam a desejar, ou pela falta de fidelidade ao jogo do qual foi inspirado. Contudo, ‘Warcraft – O Primeiro Encontro de Dois Mundos’, promete mudar esse estigma. O filme que adapta a popular franquia da Blizzard foi dirigido por Duncan Jones. Para quem não conhece a franquia de jogos, tudo começou em 1994 com ‘Warcraft: Orcs & Humans’. De lá para cá, mais de 20 anos depois, a franquia segue forte com cerca de 15 jogos lançados, e agora, um filme muito aguardado por uma legião de fãs.

    A história se inicia em Draenor, mundo dos Orcs, trolls e outras criaturas, que está prestes a entrar em colapso, colocando todos em perigo. Por conta disso, tribos de Orcs se reúnem com Gul’dan, um bruxo Orc sinistro e líder do Concilio das Sombras, que utiliza magia para abrir um portal que conecta Draenor com Azeroth, terra das civilizações humanas com anões e elfos. Diante da ameaça da destruição, Lothar um cavaleiro leal, junto com o rei Llane Wrynn,  Khadgar, um jovem mago,  e Medivh, um mago muito poderoso e atual guardião e protetor de Azeroth, começam a desvendar e entender a ameaça dos Orcs para o mundo e como impedir que essa ameaça se torne ainda maior com a vinda de toda Horda pelo portal. Do outro lado, Durotan, chefe do Clã Lobos de Gelo, luta para salvar seu povo e sua família, mesmo que tenha que se revoltar contra os Orcs liderados por Gul’dan.

    Sem sombra de dúvidas Warcraft se torna um marco nos filmes hollywoodianos baseados em jogos, se não por um roteiro impecável, digno de filmes como O Senhor dos Anéis por exemplo, pelo menos pela qualidade dos efeitos. Antes de tudo, é muito bonito assistir os cenários criados em CGI que trazem a sensação de estar inserido nos jogos. Podemos assegurar que é um filme no mínimo ousado, mas com meandros no roteiro que deixam a história um pouco confusa para quem não conhece os jogos da franquia, mas que com o desenrolar do filme, acaba não se tornando algo incômodo. Outro ponto bastante interessante, é que diferente de outros filmes do gênero, Warcraft não trás Orcs ou humanos como vilões absolutos, o filme mostra a versão dos dois lados. Dos Orcs, tentando fugir da extinção, e dos humanos, tentando proteger seu mundo da magia e destruição dos Orcs. Existem vilões e mocinhos de ambos os lados, Horda e Aliança, cada um com suas convicções.

    Como o próprio nome sugere, a ideia da Blizzard, empresa dona dos direitos e produtora do filme, é tornar Warcraft uma franquia cinematográfica. Claro que isso vai depender do retorno que o filme vai trazer nas bilheterias. Mas o filme consegue deixar várias pontas para serem exploradas na história em futuros filmes, e se acertarem a mão, podemos estar diante de uma franquia promissora nos cinemas assim como nos jogos, pelo menos para quemé fã do gênero de fantasia. No geral, vale a pena dar uma conferida no filme.

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