E são alguns dos diversos fatores que constroem um longa-metragem de ação com o selo Netflix de escassez de personalidade e criatividade. Agente Stone, o mais novo título no catálogo do streaming estrelado por Gal Gadot
Greg Rucka e Allison Schroeder constroem uma narrativa padrão, que só se arriscar em apresentar no final do primeiro ato uma reviravolta até condizente com a temática do filme, cujo o fator surpresa melhor se o público tivesse um apego maior pelos personagens em cena ou pela história em si.
Agente Stone não só é prejudicado pelo roteiro inerte de inspiração, como também sofre com a direção de Tom Harper, movida pelo piloto automático nas sequencias em que a história é explicando, ostentando frases de efeito e diálogos sofríveis, além de uma condução de elenco sem vida e, aparentemente, realizada às pressas.
Harper, no entanto, tenta agradar ao público com as massivas cenas de ação do longa. Não são poupadas explosões, perseguições em alta velocidade e até uma gloriosa sequência aérea, talvez a mais empolgante de todo o filme