As chances são grandes de você estar na mesma posição que eu. Assistiu aos filmes de Indiana Jones há muitos anos, lembra de ter gostado dos dois primeiros, a memória fica embaçada no terceiro e você nem tem certeza se viu o quarto filme.
Será que, depois de ver “O Chamado do Destino”, vou sentir vontade de voltar no tempo e assistir aos filmes antigos (talvez até tentar de novo o quarto filme)? Será vou começar a me importar com Indiana Jones? A resposta é… Não.
Quando eu vi o nome de James Manghold na direção me surgiu uma certa esperança. A última vez que ele abordou um personagem de franquia icônico o resultado foi um dos melhores neo-westerns que já vi (Logan).
Talvez eu seja ingênuo, mas eu acredito sim que raios podem cair duas vezes no mesmo lugar. Então fui assistir Indiana Jones: O Chamado do Destino esperando que algo semelhante fosse acontecer com o lendário Indiana.
Fui recebido pela orquestra gloriosa de John Williams, que me pegou pelo braço e me arrastou direto para a aventura constante que é Indiana Jones. O filme não perdeu tempo para se colocar em movimento e em menos de 5 minutos tudo está pegando fogo
Isso foi um ótimo sinal; por mais que eu quisesse que Manghold recriasse a magia que foi assistir “Logan”, eu definitivamente não queria que ele o fizesse exatamente da mesma maneira. Ninguém merece uma recontagem sombria de Indiana Jones para maiores de dezoito.