Sempre que há o anúncio de um novo filme de uma franquia, especialmente de uma franquia que teve uma trilogia muito aclamada e merecidamente reconhecida, é sempre um medo para o público.
Troca o diretor, uma nova história, uma nova visão daquela obra. Apesar de existir nos cinemas há quase seis décadas, ‘Planeta dos Macacos’ ainda tem muitos caminhos para entregar, principalmente com o avanço da tecnologia como o CGI. E este filme mostra isso.
César pode não existir mais, mas suas idéias permaneceram intactas entre muitos. Noa, em sua jornada de descoberta total, vai aprendendo sobre o primeiro grande líder dos macacos. O que restou neste novo mundo são tribos, clãs que reconhecem a história e os ensinamentos de César.
Frases como “Apes. Together. Strong.” (Macacos. Juntos. Fortes. em tradução livre) e a convivência entre humanos e macacos agora são usados por alguns como religião. E assim como César, o passado humano também não foi esquecido.
O diretor usa essa atmosfera, somada com a jornada de descoberta do protagonista, com uma vibe de “admirável mundo novo”. Não à toa, já que o filme é o começo de uma nova fase na franquia.