THE LAST OF US Confira a crítica dos episódios de 1 a 4
Até onde uma adaptação de uma história preexistente pode levar crédito por sua qualidade? A sensibilidade dos temas é algo que pode se parabenizar ou é só algo copiado do material original?
Esses são os pensamentos presentes quando se viu o barulho que surgiu nas redes sociais quando The Last of Us, série da HBO que adapta o icônico jogo de mesmo nome, estreou.
Os comentários de várias pessoas quando se elogiava a série eram seguidos de uma comparação entre as cenas do jogo e da série, tal comparação acaba sendo um pouco incômoda, faz parecer que o único mérito da produção foi dar um Ctrl-c e Ctrl-v nos enquadramentos e diálogos do jogo.
Felizmente esses comentários passam longe de demonstrar a verdadeira beleza da série, desde sua primeira cena no piloto, a obra guiada por Craig Mazin já apresenta eficácia em traduzir os conceitos e premissas do original para uma linguagem televisiva e audiovisual
Mazin opta por trazer uma profundidade mais sensível e menos nefasto na sua adaptação, amenizando alguns dos acontecimentos mais trágicos e chocantes mas nunca perdendo o peso emocional e temático que os mesmos trazem.
As relações humanas em frente a um mundo pós-apocalíptico não é uma temática incomum na Cultura Pop, em The Last of Us acompanhamos pessoas que já tem como o fim do mundo sua realidade e o comportamento de cada uma com esta.
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