“É uma responsabilidade enorme fazer um personagem como Bob Marley”, contou Kingsley Ben-Adir na coletiva virtual de Bob Marley: One Love, realizada ontem, 5 de fevereiro, em São Paulo. A Paramount Pictures preparou um evento especial para os brasileiros reunindo o protagonista do longa, o produtor e filho de Bob Marley, Ziggy Marley, e o diretor Reinaldo Marcus Green que falaram exclusivamente com a imprensa brasileira.
Ao ser questionado sobre o porquê de ter escolhido contar a história de Bob entre 1976 e 1978, Reinaldo comenta que era um período muito rico da vida dele. “Escolhemos mostrar uma ‘janela’ da vida do Bob que nos permitisse destacar sua humanidade. É um grande desafio especialmente quando se trata de um ícone como ele e era nossa responsabilidade fazer isso da forma mais autêntica possível, mostrando o homem que está por trás das roupas. Conseguimos isso graças ao Kingsley Ben-Adir e ao Ziggy Marley”.
Em resposta a qual foi a situação mais desafiadora em fazer o filme, Kingsley Ben-Adir, protagonista do longa, comentou que foi o processo de tentar entender ou descobrir quem o Bob era em seus momentos mais vulneráveis. “Eu tive que entender quem ele era com a família, fora da figura pública ou da ideia que as pessoas tinham dele. Para isso, foi necessário uma conversa com o Ziggy [Marley], com a família e com os amigos dele. Foi quando eu realmente tive que ouvir mais do que nunca porque eu nunca conseguiria descobrir quem ele era em um nível pessoal sem o apoio da família. E achar a nuance da vulnerabilidade dele precisou de muitas conversas com o Ziggy, com o Reinaldo, com o Neville Garrick – que infelizmente faleceu – mas que esteve conosco todos os dias no set e que esteve com o Bob na turnê do Exodus, então, eu diria que tentar achar a vulnerabilidade do Bob foi um desafio, mas eu tive o apoio de tantas pessoas que conheceram e amaram ele.”
Bob Marley veio ao Brasil uma única vez, em 1980, quando conheceu artistas nacionais e jogou futebol com diversas personalidades brasileiras, fato que foi relembrado em uma pergunta ao seu filho, Ziggy Marley, durante a coletiva. “Meu pai era um fanático por futebol e foi ele quem me apresentou ao Pelé. Antes de eu ter ido ao Brasil, ele representava o país para mim. Meu pai trouxe de volta da viagem o amor pelo Pelé. O maior, o rei Pelé!”. Ao ser questionado sobre qual sua principal memória sobre seu pai, Ziggy disse que não existe uma em específico. “Meu pai é uma parte de mim, é impossível me separar dele, somos como um só, tanto física quanto espiritualmente”, completou em resposta ao jornalista.
O filme, que chega aos cinemas na próxima segunda-feira, 12 de fevereiro, celebra a vida e a música de um ícone que inspirou gerações por meio de sua mensagem de amor e união. Na tela dos cinemas pela primeira vez, o público vai descobrir a poderosa história de superação e a jornada por trás de sua música revolucionária.Com produção executiva de Brad Pitt, o elenco conta com Lashana Lynch, James Norton, Anthony Welsh, Tosin Cole e Umi Myers.
Bob Marley: One Love – 12 de fevereiro exclusivamente nos cinemas.
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