qui, 19 setembro 2024

Crítica | Rota de Fuga (Escape Plan)

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Quando se trata de filmes de ação, os anos 80 foi a década que, de longe, teve os melhores filmes desse gênero. Para os saudosos de plantão, está disponível na Netflix: Rota de Fuga, longa de ação estrelado pelas dois maiores astros do gênero: Sylvester Stallone e Arnold Schwarzenegger (Os Mercenários). O longa que estreou originalmente em 2013 nos cinemas, chega no serviço de streaming justificando o porque de Strallone e Schawarzenegger serem reis dos filmes de ação.

Foto: Summit Entertainment/ Divulgação

A premissa de Rota de Fuga, ao contrário de vários filmes de ação, possui uma premissa interessante. Nela temos Ray Breslin (Stallone) uma autoridade de segurança estrutural, que após um trabalho acaba em uma armadilha, sendo encarcerado na prisão mais secreta e segura do mundo. Agora, ele tem que usar suas habilidades para escapar com a ajuda de um presidiário misterioso (Schwarzenegger). O longa comandado pelo diretor Mikael Hafstrom (1408) inicia mostrando, de modo astuto e bem convincente, as habilidades do protagonista. Na sua sequência de abertura Hafstrom nos convence de que o protagonista É FODA (leia é realmente competente no que faz). Apresentado o protagonista e seus aliados, o foco do diretor é apresentar o novo desafio: A super prisão conhecida como A Tumba. Ao inserir o protagonista nesse local o diretor cria desafios pra lá de instigantes, e o primeiro ato é perfeito, sendo muito bem desenvolvido.

Foto: Summit Entertainment/ Divulgação

O segundo ato possui alguns deslizes, o longa possui dois plot twists. O primeiro é muito sem graça e nem deveria ter sido criado. O segundo é realmente surpreendente. Outro problema é a perca de foco no segundo ato, mas logo volta aos trilhos do objetivo principal: fugir da prisão. Resolvido esse deslize, o longa possui bons momentos como o embate entre o protagonista e o vilão da trama, que é muito bem construído, assim como o design da prisão. Os diálogos do roteiro não são os mais originais, mas servem para divertir e não são tão expositivos. O elenco de apoio merece destaque e todos estão ótimos em seus papéis, em especial Jim Caviezel (A Paixão de Cristo) que se diverte em cena com seu maquiavélico personagem. Prepare-se para alguns exageros (leia clichês) dos filmes de ação nesta obra! Mas tudo isso é em prol da diversão e elas convencem e devem arrancar alguns UHUUL do espectador mais empolgado. Num resumo honesto: Os fãs dos dois brucutus irão amar e que não é fã também irá se divertir com a trama.

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Foto: Summit Entertainment/ Divulgação

Rota de Fuga é um clássico filme de ação dos anos oitenta. Diverte e entretêm sem perder o pique e se levar a sério. Tem explosões, tiros, brigas e nostalgia. Um bom filme para curtir nessa semana. Boa sessão!

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Hiccaro Rodrigues
Hiccaro Rodrigueshttps://estacaonerd.com
Eu ia falar um monte de coisa aqui sobre mim, mas melhor não pois eu gosto de mistérios. Contato: [email protected]
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