qui, 19 dezembro 2024

Crítica | A Casa do Dragão (Episódio 5)

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“O farol de Hightower. Sabe em que cor ele brilha quando Vilavelha chama suas forças para guerra? Verde.” 

Um casamento em Westeros não pode acontecer sem acontecimentos marcantes. E tais marcas são deixadas com sangue, o episódio é resumido nas etapas para construir o grande casamento real entre Rhaenyra Targaryen e Laenor Velaryon, mas, como dito antes, o episódio se transforma em desastre desde o início, e o grande dia termina em derramamento de sangue, um rei em colapso e novas linhas traçadas entre aliados e inimigos. 

Além do sangue marcado, o que marcou esses 5 primeiros episódios da série e que sua falta será sentida é a atuação do elenco mais jovem, a quinta semana da Casa do Dragão foi a última que vimos Milly Alcock e Emily Carey como Rhaenyra e Alicent respectivamente.

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 A atuação de Alcock começou tímida nos primeiros episódios, mas neste último, ela mostrou uma maior maturidade na sua personagem, Rhaenyra consegue se desempenhar mais politicamente como uma figura mais consciente da sua posição e das consequências das suas ações. Do outro lado, Carey nos apresenta a sufocante ansiedade que é Alicent Hightower. Nos seus últimos momentos como a personagem, ela é a responsável por uma sequência deliberadamente ousada e que aumenta ainda mais a tensão entre aliados e inimigos.

A união que supostamente deveria ser feliz de Laenor e Rhaenyra está condenada após a descoberta que Rhaenyra se envolveu em uma relação emocional com Sor Criston. Embora ela possa estar perfeitamente feliz com seu arranjo atual, o tratando como amante, Sor Criston tem uma insatisfação óbvia. Ele acha que um casamento com Rhaenyra como a única saída para a desonra que acredita ter cometido. Quando ela nega tal futuro para ele, o cavaleiro arruína a noite de núpcias e assim marcando o fim da primeira fase da série com sangue.

A Casa do Dragão acaba de ir para sua segunda metade da primeira temporada, à medida que a história avança para a conclusão do quinto episódio, as peças de um tabuleiro de guerra tomam suas posições. Apesar de ainda parecer estranho a troca de Carey e Alcock que apresentaram uma firmeza magistral nas personagens, a nova fase da guerra pelo trono soa mais intrigante do que nunca. 

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