seg, 23 dezembro 2024

Convenção das Bruxas | Longa convida o público para uma viagem pelo Alabama, na década de 1960

Publicidade

Nesta quinta-feira, 19 de novembro, chega às telonas o filme Convenção das Bruxas, inspirado no livro do escritor Roald Dahl. A mais nova produção dirigida pelo diretor vencedor do Oscar Robert Zemeckis (“Forrest Gump: O Contador de Histórias”), e estrelada pelas vencedoras do Oscar Anne Hathaway (“Os Miseráveis”, “Oito Mulheres e um Segredo”) e Octavia Spencer (“Histórias Cruzadas”, “A Forma da Água”), com grande elenco, apresenta uma aventura de fantasia ambientada na década de 1960, no Alabama, nos Estados Unidos, e não na Europa, como na obra literária. O ajuste do relógio para a década de 1960 também foi uma adaptação da nova produção.

Apesar de se manterem fiéis à natureza das personagens e da premissa original, a mudança de ambientação “permitiu uma narrativa mais charmosa, onde ainda não havia celulares, câmeras de segurança e vigilância 24 horas. O mais importante era manter o tom do livro, crucial para nós”, afirma o diretor Zemeckis.

Para dar vida à sua visão e versão de Convenção das Bruxas, Zemeckis foi para a Warner Bros. Studios Leavesden, e reuniu seu time de produção de confiança, como o diretor de fotografia Don Burgess, o designer de produção Gary Freeman, os editores Jeremiah O’Driscoll e Ryan Chan, a figurinista Joanna Johnston e o compositor Alan Silvestri.

Publicidade

Ansioso para explorar a estética marcante das locações como pano de fundo da história, o designer de produção Gary Freeman explica: “Eu amo a América dos anos 1960 e o Sul tinha um olhar e um tom únicos nesse período. Bob é um profissional reconhecidamente convicto sobre o que quer realizar, então foi um convite irrecusável”.

Foto: Warner Bros./Divulgação

No estúdio de Leavesden, a equipe construiu a cidade rural do Alabama, Demopolis, onde a Vovó recebe o Garoto Herói para morar com ela. Freeman diz: “Tudo começou com algumas casas e uma tela azul, mas avançou para algo muito maior. Acabamos construindo uma cidade inteira!”.

Para isso, a equipe de construção precisou, primeiro, escavar uma área não usada do estúdio, que se revelou um terreno com uma vista notável. “Foi ótimo, porque estávamos tentando eliminar o máximo possível de efeitos visuais que consumiriam tempo de filmagem. No local, temos 270 graus de rotação da câmera, com uma ótima vista para um vale sobre um campo esparramado e intocado”, explica o design de produção.

Foto: Warner Bros./Divulgação

Em uma extremidade do set, era Demopolis 1932, e na outra, Demopolis 1967, uma construção eficiente. A equipe de verdes trouxe árvores de 10 metros e plantou arbustos assim que Freeman confirmou a autorização para utilização do local. A decoração do cenário deu vida à Demopolis, adicionando cercas de jardim, luzes e placas de rua no lado dos anos 1960, mantendo o lado dos anos 1930 mais rural, com máquinas agrícolas nos campos, barris e caixas de madeira pontilhadas, roupas penduradas em varais externos das casas e varandas simples, decoradas com panelas velhas e cadeiras de balanço.

A equipe de Freeman ainda pavimentou uma estrada metálica de 2,5 quilômetros para transportar os equipamentos de filmagens e construiu as colunas do hotel bem em frente às colunas romanas do Leptis Magna, ruínas da cidade romana na Líbia, trazidas para Virginia Water no século 18.

Publicidade

Publicidade

Destaque

Crítica | Chico Bento e a Goiabeira Maraviósa

A Turma da Mônica, criada por Maurício de Sousa...

Crítica | Bagagem de Risco

Em Bagagem de Risco, Ethan Kopek (Taron Egerton), um...

Nosferatu | Diretor agradece Bob Esponja por apresentar personagem aos jovens

Em entrevista à Variety, Robert Eggers, diretor da nova...
Hiccaro Rodrigues
Hiccaro Rodrigueshttps://estacaonerd.com
Eu ia falar um monte de coisa aqui sobre mim, mas melhor não pois eu gosto de mistérios. Contato: [email protected]