O drama histórico CORAÇÕES NAUFRAGADOS, produção da WG Produções, com direção de Caco Souza (“Atena“, “O Faixa Preta” e “Solteira Quase Surtando“) e com Cacilda de Jesus (“Memórias de um agosto sangrento” e “Velho Chico, a alma do povo Xokó“) na frente do roteiro e produção executiva, concluiu suas gravações.
Contando um episódio pouco explorado da memória nacional: os ataques do submarino alemão U-507 à costa sergipana, em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial, o filme foi rodado em importantes locais históricos de Sergipe.
Em São Cristóvão, as filmagens aconteceram no Convento São Francisco, um dos conjuntos arquitetônicos mais relevantes da cidade, construído entre os séculos XVII e XVIII. O local reúne a igreja, o convento e a ordem terceira, onde hoje funciona o Museu de Arte Sacra.
Na capital do estado, Aracaju, as gravações ocorreram no Palácio Carvalho Neto, sede do Arquivo Público de Sergipe — guardião da memória do Estado há mais de um século —, e no Palácio-Museu Olímpio Campos, edifício que serviu como sede do governo sergipano até 1995 e que, posteriormente, foi transformado em museu. Outro ponto que também serviu de cenário foi o Terminal Marítimo Inácio Barbosa, da VLI Logística, na Barra dos Coqueiros e as gravações foram finalizadas na cidade de Estância, na Praia do Saco, local que recebeu os náufragos em 1942.
No elenco, temos nomes consagrados da TV brasileira como Olivia Torres (do vencedor do Oscar “Ainda Estou Aqui” e da novela “Totalmente Demais“), William Nascimento (da série “Anderson Spider Silva”), Dalton Vigh (das novelas “O Clone“, “Fina Estampa” e “O Profeta“), Daniel de Oliveira (“Aos Teus Olhos“, “Cazuza: O Tempo Não Pára” e das novelas “Cabocla” e “Passione“), Wagner Santisteban (“Desapega!“, “A Grande Família: O Filme” e das novelas “Sete Pecados” e “Sandy & Junior“), Mina Nercessian (“Solteira quase Surtando”), Leonardo Medeiros (“Kardec: A História por Trás do Nome“, “O Tempo e o Vento” e “O Cheiro do Ralo“), Gabi Britto (“A Divina Farsa”), Domingos Antônio (“João, O Maestro”) e Anne Samara (apresentadora do programa de TV “Giro Sergipe”), que se encontraram em Sergipe para rodar o filme durante pouco mais de um mês. Além deles, o filme conta ainda com grande elenco sergipano com mais de 40 atores da região.
“Fazer parte do filme ‘Corações Naufragados’ foi especial, pois além de se aprofundar na história do nosso país, algo tão importante e tão pouco conhecido, vivenciar a época de 1942, e principalmente conviver no estado de Sergipe foi único. Ser acolhido e poder fazer cinema fora do ciclo Rio/São Paulo“, afirma Wagner Santisteban. “Temos artistas, técnicos e profissionais incríveis no nosso país, a equipe era formada de pessoas de todo Brasil, e também conviver com atores de Sergipe me deu um gás e um prazer enorme. Estou ansioso para montagem do filme e ver o Brasil conhecer essa história“, conclui o ator.
Ambientada entre o Rio de Janeiro e Sergipe, a trama acompanha Lucinda Camargo (Olivia Torres), jovem jornalista que ousa revelar sua identidade após escrever sob pseudônimo masculino, e o Capitão Francisco da Silva (William Nascimento), oficial sergipano da Marinha e líder clandestino antinazista. Entre o amor e a resistência, o casal enfrenta a repressão política e a tragédia da guerra que ceifou a vida de mais de 600 civis brasileiros.
Filmado em locações históricas do estado de Sergipe, o longa não apenas lança luz sobre um capítulo esquecido da participação do Brasil no conflito mundial, mas também reafirma o estado como cenário e polo de produção cinematográfica de relevância nacional.
“Estrear nos cinemas com um filme produzido no meu estado é poder vivenciar uma oportunidade que poucos artistas viverão. Ver Sergipe como cenário na tela do cinema e poder ouvir as vozes que contam essa história é uma realização pessoal e profissional. Estou animada para ver o resultado de um trabalho feito por uma equipe tão múltipla que entrelaça pesquisas históricas, escuta, trocas artísticas e respeito às vidas afetadas pelos torpedeamentos. Espero que o público se sinta tocado e que esse fato passe a ter o reconhecimento merecido não só em Sergipe, mas também no nosso país”, conclui a atriz sergipana Gabi Britto.
A produção já conta com recursos captados pelo Fundo Setorial do Audiovisual (FSA/BRDE) e busca alcançar tanto os circuitos de festivais nacionais e internacionais, plataformas de streaming, ampliando o diálogo entre arte, história e sociedade. A estreia de CORAÇÕES NAUFRAGADOS nos cinemas brasileiros deve acontecer em meados de 2026.


