sáb, 21 dezembro 2024

Crítica | A Mãe

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Para comemorar os dias das mães a Netflix lançou o filme de ação A Mãe, estrelada por Jennifer Lopez (Case Comigo). No filme vemos uma assassina treinada saindo do seu esconderijo onde vive para proteger a filha que nunca conheceu de criminosos em busca de vingança.

A diretora Niki Caro (Mulan) teve a chance nas mãos de dirigir um ÓTIMO filme de ação. Todos os elementos estavam a favor da diretora: Jennifer Lopez estrelando, uma trama sombria que (na teoria) mostra até onde uma mãe iria para proteger sua filha. Uma oportunidade de aproveitar as habilidades de excelente dançarina de J-Lo para criar cenas de ação, onde ela iria distribuir socos e chutes, em meio a tiroteios e cenas bem coreografadas. A Mãe tinha tudo para ser um filme épico. Pena que a diretora desperdiça o potencial da sua protagonista e prefere focar suas fichas numa trama enfadonha, sobre vingança.

Nenhum dos atributos citados no paragrafo anterior é bem desenvolvido. As cenas de ação, são mal elaboradas e são editadas do pior modo possível, dificultando o entendimento do embate. A montagem corta as cenas de ação a cada dois segundos e o que deveria acrescentar em intensidade, torna as cenas enfadonhas. As cenas mais empolgantes, são as perseguições de carro e alguns tiroteios de longa distância. Muito pouco para uma produção, que pretende criar tensão com as situações apresentadas. Já a história, é a junção de diversos filmes de ação em um só. Pessoas mexem com a filha de uma agente treinada (mesma trama de Busca Implacável), que é uma verdadeira lenda e que irá sair de sua aposentadoria (mesma ideia de John Wick) para salvar quem ela mais ama (mesma ideia de qualquer filme de ação dos anos 90).

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Os pontos mais positivos são referentes ao elenco: Gael García Bernal (Tempo) encarna um vilão que é caricato, porém divertido. J-Lo e Lucy Paez (As Férias Loucas de Barb e Star) possuem uma química esmagadora, o que consegue dar um respiro a trama burocrática deste filme de ação que nunca emplaca.

A Mãe tenta ser sério e profundo em meio a um roteiro desinteressante e cenas de ação não convencem. O filme consegue apenas ser chato. O resultado é ruim, mas poderia ser bem pior se não fosse seu talentoso elenco, em especial a J-Lo. Nem a MÃE mais mais devota conseguiria salvar esse filme do fracasso completo.

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Hiccaro Rodrigues
Hiccaro Rodrigueshttps://estacaonerd.com
Eu ia falar um monte de coisa aqui sobre mim, mas melhor não pois eu gosto de mistérios. Contato: [email protected]
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