Existem alguns filmes que não merecem uma sequência, as razões são as mais diversas e fique a vontade para pensar em quais são elas. A Princesa e a Plebeia: Nova Aventura reúne 90% dos motivos. No novo filme, Vanessa Hudgens interpreta não uma, não duas, mas três personagens no filme natalino da Netflix. Preciso falar mais?! Mas calma que nem tudo é uma tragédia nessa sequência.
O longa segue a cartilha de comédias da Sessão da Tarde dos anos 90. A melhor coisa do filme é a protagonista. Hudgens mostra versatilidade ao compor três personagens distintas entre si. Postura, expressão e até o jeito de falar são únicos para cada versão apresentada nessa comédia. O longa é repleto de clichês e poucas novidades. O diretor Mike Rohl (Páginas De Um Romance) inicia a sequência mostrando breve e divertido resumo do que aconteceu na obra anterior e acerta na escolha, mas depois disso só temos erros e clichês. A nova aventura, não é tão nova assim e se torna uma verdadeira bagunça, pois cria diversos arcos narrativos que precisam ser resolvidos em 95 minutos. Alguns são esquecidos ou resolvidos de modo banal. Temos o suprassumo dos clichês de filmes natalinos, que são envoltos em belos figurinos e bonitos cenários, para disfarçar a falta de criatividade que existe neste projeto.
A Princesa e a Plebeia: Nova Aventura é uma comédia BANAL, é tão pobre de criatividade que até o título é genérico Vanessa Hudgens é talentosa e mas mesmo com ela fazendo 10 personagens neste filme, ela não salvaria ele do lugar comum. Um é bom, dois é legal, mas três…É demais! Se houver uma sequência, por favor Netflix não deixem o diretor colocar quatro sósias na trama, um pouco de inventividade não mata ninguém.
