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    Crítica | Aqui

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    O diretor Robert Zemeckis se utiliza de toda a tecnologia e inserção de opções como rejuvenescimento dos atores e passagem de tempo para contar uma clássica história hollywoodiana. Até mesmo relembrando diversos pontos comuns de sua filmografia, trabalhando temas como amor, envelhecimento, redenção e picos emocionais.

    Ambientado em um único lugar, ’Aqui’ acompanha diversas famílias ao longo de gerações, todas conectadas por este espaço que um dia chamaram de lar. Estrelado por Tom Hanks e Robin Wright, é uma emocionante jornada de amor, perdas, risos e memórias, que nos transporta desde o passado mais distante até um futuro próximo.

    É um trabalho bastante agarrado nesse eixo norte americano da “vida perfeita” ao contar a história de seus protagonistas, por mais que pegue uma ideia original do quadrinhos em abordar mais o protagonismo em relação ao espaço daquele local e suas diferentes vidas e acontecimentos. O diretor une o conceito clássico de história dramática com a ideia original da obra, mas destacando um núcleo principal em relação aos personagens do Tom Hanks e Robin Wright.

    É uma ideia que funciona bastante no conceito de quadrinhos, não só pela quase ausência de diálogos e uma busca maior pela contemplação e reflexão. Já em um longa metragem, o diretor opta por ter um núcleo principal, mas ainda sim estabelecer outros personagens recorrentes ao longo da jornada, de diferentes eras, e acaba que não sendo tão bem trabalhado e chamativo quanto o principal.

    E tem esse conceito de simulação, não só pelas óbvias inserções digitais no cenário e personagens, que ficam no meio termo entre rimas visuais e uma artificialidade que pode comprometer diversos momentos da trama. Apesar dos diferentes quadros, misturando diferentes anos em uma mesma imagem serem impressionantes e remeterem um quadro de quadrinho, é lindo.

    O elenco é competente e alguns destaques como Robin Wright e Paul Bethany criam uma sensação de desenvolvimento para seus personagens, construindo uma boa imagem do seu início e seu final. Enquanto Tom Hanks parece apenas no piloto automático mesmo, não demonstrando tanta vontade ou relevância com seu personagem, por mais que ele seja quase que um protagonista nesse meio.

    Aqui é uma adição interessante para a filmografia de Zemeckis, ela se utiliza da tecnologia para construir uma experiência de passagem de tempo ligada com uma abordagem dramática clássica de Hollywood em contar histórias. Talvez se torne cansativa para um longa metragem, mas mesmo assim consegue construir uma ideia de momentos tão especiais em um espaço pequeno e estático, eternizados para sempre naquelas pessoas.

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    ANÁLISE GERAL
    NOTA
    critica-aqui O diretor Robert Zemeckis se utiliza de toda a tecnologia e inserção de opções como rejuvenescimento dos atores e passagem de tempo para contar uma clássica história hollywoodiana. Até mesmo relembrando diversos pontos comuns de sua filmografia, trabalhando temas como amor, envelhecimento, redenção e...
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