sáb, 7 setembro 2024

Crítica | Avatar: Frontiers of Pandora

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Avatar: Frontiers of Pandora é um game de ação e aventura em primeira pessoa desenvolvido pela Ubisoft Massive e publicado pela Ubisoft Entertainment. Foi lançado em 07 de dezembro de 2023 para PlayStation 5, Xbox Series X|S e PC.

Ambientado 14 anos após os eventos do primeiro filme Avatar, o game se passa na Fronteira Ocidental de Pandora, um continente nunca antes visto no universo Avatar. Os jogadores assumem o papel de um Na’vi que deve ajudar a proteger seu povo da RDA, uma empresa que está explorando Pandora em busca de recursos.

O título que foi todo dublado em português, foi produzido por Thierry Dansereau e dirigido por Dan Abnett. O roteiro foi escrito por Abnett e Josh Scherr e a trilha sonora foi composta por Michael Giacchino.

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ENREDO

O enredo de Avatar: Frontiers of Pandora começa 14 anos após os eventos do primeiro filme Avatar. O player assume o controle de um Na’vi chamado Neytiri, que foi capturado pela RDA, uma empresa que está explorando Pandora em busca de recursos. Neytiri é treinada para ser uma guerreira da RDA, mas ela logo começa a questionar seus valores. Após um grande acidente, Neytiri foge da RDA e se junta a um clã Na’vi que está lutando contra a empresa. O clã está liderado por Tonowari, um líder sábio e experiente. Neytiri se torna uma guerreira habilidosa e ajuda o clã a derrotar a RDA em várias batalhas.

Eventualmente, Neytiri descobre que a RDA está planejando construir uma nova base na Fronteira Ocidental, uma região de Pandora que é sagrada para os Na’vi. Neytiri e o clã Na’vi devem impedir a RDA de construir a base e proteger sua terra. Ao longo da história, a personagem aprende mais sobre sua cultura e seu povo. Ela também começa a entender a importância da conexão com a natureza. No final, Neytiri se torna uma líder forte e inspiradora que luta pelo futuro de Pandora.

JOGABILIDADE

A jogabilidade de Avatar: Frontiers of Pandora é uma mistura de ação e aventura em primeira pessoa (como exemplo prático, podemos usar The Elder Scrools), com elementos de exploração, combate e stealth. Em sua gameplay, o game consome da fonte de Horizon Zero Dawn, onde para derrotar certos inimigos, é necessário encontrar um ponto fraco. A exploração é um dos elementos mais importantes da jogabilidade. Os players podem explorar um mundo aberto vasto e detalhado, incluindo florestas, montanhas, pântanos e desertos. O mundo de Pandora é cheio de vida, com uma variedade de criaturas nativas para observar e interagir.

O combate é outra parte importante, onde os jogadores podem usar uma variedade de armas e habilidades para derrotar os inimigos, incluindo armas tradicionais Na’vi, armas humanas e habilidades de pilotagem de animais nativos. O combate é rápido e fluido, com uma sensação de peso e impacto, e ao mesmo tempo, técnico. O stealth também é uma opção viável em algumas situações, sendo possível usar a cobertura e as habilidades de Neytiri para se aproximar dos inimigos sem serem detectados.

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AUDIOVISUAL

Os gráficos de Avatar: Frontiers of Pandora são impressionantes, utilizando o motor gráfico Snowdrop da Ubisoft Massive. O jogo apresenta um mundo aberto vasto e detalhado, com florestas exuberantes, montanhas imponentes, pântanos misteriosos e desertos áridos. Os personagens e criaturas de Pandora também são bem renderizados, com texturas detalhadas e animações fluidas. Cores e exímios detalhes em campo aberto são impressionantes, entretanto em locais fechados, a qualidade tem uma decadência vertiginosa, com um desbalanço de sombras, locais sem vida e com movimentação fora de padrão quando olhamos para ambientes abertos.

A arte sonora da obra é igualmente impressionante, com uma trilha sonora composta por Michael Giacchino, o compositor vencedor do Oscar de filmes como “Star Wars: O Despertar da Força” e “Jurassic World”. A trilha sonora combina elementos da música tradicional Na’vi com elementos modernos, criando uma atmosfera envolvente que transporta os gamers para o mundo de Pandora. A sonoridade da imersão, especialmente jogando com fones, onde toda a vida pode ser ouvida. O título está dublado em português, entretanto, as poucas variedades de falas dos NPCs ou inimigos torna está parte do áudio repetitiva é cansativa.

PRÓS E CONTRAS

É visível que o título em pauta não é perfeito, e mesmo com ótimos pontos de qualidade, também existem várias melhorias a serem realizadas no game.

Pontos positivos

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Os gráficos do jogo são impressionantes, utilizando o motor gráfico Snowdrop da Ubisoft Massive. O game apresenta um mundo aberto vasto e detalhado, com florestas exuberantes, montanhas imponentes, pântanos misteriosos e desertos áridos. Os personagens e criaturas de Pandora também são bem renderizados, com texturas detalhadas e animações fluidas. A arte sonora do jogo é igualmente impressionante, com uma trilha sonora composta por Michael Giacchino, o compositor vencedor do Oscar de filmes como “Star Wars: O Despertar da Força” e “Jurassic World”. A trilha sonora combina elementos da música tradicional Na’vi com elementos modernos, criando uma atmosfera envolvente que transporta os jogadores para o mundo de Pandora.

A jogabilidade de Avatar: Frontiers of Pandora é divertida e imersiva. Os jogadores podem explorar um mundo aberto vasto e detalhado, usando uma variedade de armas e habilidades, incluindo armas tradicionais Na’vi, armas humanas e habilidades de pilotagem de animais nativos. O jogo também apresenta um modo cooperativo para dois jogadores, que pode ser divertido para jogar com amigos.
O título é fiel ao universo Avatar, tanto em termos de visuais quanto de história. Os jogadores podem explorar o mundo de Pandora de uma nova maneira, conhecendo novos personagens e enfrentando novos desafios.

Pontos negativos

A história do título é um pouco previsível e clichê. O conflito entre os Na’vi e a RDA é bem conhecido dos fãs do filme, e o jogo não oferece nenhuma reviravolta ou surpresa real. A obra pode ser repetitiva em alguns momentos. As missões do jogo são geralmente semelhantes, e o mundo aberto pode parecer um pouco vazio em alguns lugares.

O game foi lançado com alguns bugs, que podem prejudicar a experiência do usuário. Alguns players relataram problemas com o desempenho, quedas de quadros e problemas de física.

FIM DA AVENTURA

Avatar: Frontiers of Pandora é um título que surpreende. Mesmo com seus vários pontos de melhorias, a obra traz muita diversão, modos diferentes e mais inteligentes de se derrotar algum inimigo, e muita vida em seus cenários abertos.
Isso mostra que a Ubisoft pode entregar muito a mais do que apenas os jogos de sempre e agregar muito na aventura de gameplay daqueles que amam a produtora e são fãs da franquia Avatar.

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Marcel Botelho
Marcel Botelhohttp://estacaonerd.com
Sou radialista, apresentador de televisão, colunista, redator e escritor, sou apaixonado pela área de comunicação e principalmente por games, desde a minha infância. Como editor e redator da área de games do Estação Nerd, espero levar até vocês muita informação e entretenimento com muita qualidade e alegria.
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