Publicidade
Publicidade
Início Críticas Crítica | Babygirl

    Crítica | Babygirl

    Publicidade

    Em Babygirl, uma empresária bem-sucedida coloca sua família e carreira em risco em nome de um caso com seu estagiário bem mais jovem. No thriller erótico de Halina Reijn, Romy (Nicole Kidman) é uma executiva que conquistou seu posto como CEO com muita dedicação. O mesmo se aplica a sua família e o casamento com Jacob (Antonio Banderas). Tudo o que construiu é posto à prova quando ela embarca em um caso tórrido e proibido com seu estagiário Samuel (Harris Dickinson), que é muito mais jovem. A partir daí ela anda corda bamba de suas responsabilidades e, também, nas dinâmicas de poder que envolvem suas relações.

    O novo filme da diretora Halina Reijn (Morte, Morte, Morte) é um suave thriller erótico que apresenta uma narrativa interessante sobre desejo, poder e ambição. Estrelado por Nicole Kidman (Big Little Lies), Antonio Banderas (Gato de Botas 2) e Harris Dickinson (Triângulo da Tristeza), o filme mostra dois clímax em sua narrativa (um na sua abertura e outro em seu encerramento) que servem para definir a trajetória da personagem central da trama. A direção aplica uma estética elegante e sóbria, que serve para mostrar como monótona é a vida da protagonista e com o tempo vai inserindo elementod que vão dinamizando e aumentando a tensão da história. Esses detalhes criam subtramas paralelas que surgem e são abandonados, mas deixam no espectador a sensação de que a qualquer momento, tais situações vão voltar a tona, o que nunca acontece. O foco da história é 100% na protagonista vivida por Kidman. o que funciona e agrada.

    Nicole Kidman brilha em sua interpretação! A atriz se entrega de modo intenso a uma personagem que luta para conciliar seu trabalho com seus desejos e ela merece MUITO uma indicação ao Oscar 2025 pelo seu marcante desempenho. Dickinson e Banderas entregam ótimas atuações, mas elas comparadas a de Kidman são muito mais sutis.

    O roteiro, também assinado por Reijn, explora sua trama de modo relevante e ganha pontos por não querer moralizar a situação que vemos, mostrando que algo positivo pode surgir de situações embaraçosas. No entanto, o filme peca em momentos por sua previsibilidade. Apesar da premissa instigante, alguns desdobramentos da trama seguem caminhos esperados, o que pode diminuir o impacto emocional em determinados pontos. Por fim, a abordagem sobre a relação entre Romy e Samuel é outro ponto de destaque. A relação começa de um modo e inverte com o tempo a sua dinâmica, mostrando o quão rapidamente as pessoas perdem o controle/poder quando estão vulneráveis.

    Babygirl é um thriller erótico cativante que possui algumas falhas, como toda desventura. Mas a performance de Nicole Kidman acaba sendo tão memorável e impactante que a abordagem apresentada para a trama deixa um gosto de quero mais, ao fim da sessão.

    Publicidade
    Publicidade
    ANÁLISE GERAL
    NOTA
    Eu ia falar um monte de coisa aqui sobre mim, mas melhor não pois eu gosto de mistérios. Contato: hiccaro.rodrigues@estacaonerd.com
    critica-babygirl Em Babygirl, uma empresária bem-sucedida coloca sua família e carreira em risco em nome de um caso com seu estagiário bem mais jovem. No thriller erótico de Halina Reijn, Romy (Nicole Kidman) é uma executiva que conquistou seu posto como CEO com muita dedicação....
    Sair da versão mobile