qui, 18 abril 2024

Crítica | Bridgerton (2ª Temporada)

Publicidade

Essa crítica foi escrita por Joci Silva, você pode segui-la em suas redes sociais: Instagram/Instagram

Em sua segunda temporada, a série Bridgerton, criação de Chris Van Dusen produzida por Shonda Rhim para a Netflix, que se basearam nos livros da autora com pseudônimo Julia Quinn, a história trata de uma distinta família de Londres, os Bridgerton, durante os anos de 1800, cada livro (nove no total), tem o foco em um dos membros da família, formada por Violet, a mãe, e seus oito filhos, o esposo de Violet morre enquanto ela está grávida da oitava filha.

Bridgerton. (L to R) Charithra Chandran as Edwina Sharma, Simone Ashley as Kate Sharma, Luke Newton as Colin Bridgerton, Luke Thompson as Benedict Bridgerton, Jonathan Bailey as Anthony Bridgerton, Claudia Jessie as Eloise Bridgerton, Phoebe Dyvenor as Daphne Basset in episode 203 of Bridgerton. Cr. Liam Daniel/Netflix © 2022

O Visconde que Me Amava é o nome do segundo livro da coleção e o ultimo episódio da segunda temporada de Bridgeton, mas vale lembrar que a adaptação de uma obra não necessariamente será idêntica a original. O processo leva a base da construção e não o contexto na íntegra, além de não precisar refletir com fidelidade as 304 páginas do livro em questão.

Publicidade

Os Bridgertons são o foco da história e, mesmo aparecendo outros personagens que poderiam tomar o lugar de um deles, por semelhança de personalidade, isso não acontece. Cada personagem tem seu brilho e nenhum ofusca o outro e mesmo as crianças que aparecem pontualmente deixam sua marca. E é isso que vemos mais a partir da segunda temporada: maior aprofundamento em cada um dos personagens. Apesar da estrutura narrativa da seguir a ordem cronológica, há flashbacks da morte do Visconde e outras incursões do passado durante a temporada, que tem grande impacto na vida do Antony.

Bridgerton. (L to R) Simone Ashley as Kate Sharma, Charithra Chandran as Edwina Sharma in episode 201 of Bridgerton. Cr. Liam Daniel/Netflix © 2022

O primeiro episódio já dita o ritmo do casal dessa temporada, que, entre vários pontos em comum, um dos mais fortes é o lado competitivo e o peso dos deveres e as responsabilidades que cada um carrega por ser o primogênito de suas famílias. No desenrolar da narrativa, esses pontos se tornam mais evidentes – como, por exemplo, no episódio da corrida de cavalos. Mas no Pall Mall é quando vem a confirmação, num momento de distração de todos os personagens, o jogo reflete o destino de Antony com as irmãs Sharmas, onde Edwina se retira no meio da competição, preferindo fazer companhia ás senhoras e Kate fica ao lado de Antony até o final da competição.

Mesmo apaixonados, Antony e Kate, não admitem o sentimento e, por coincidências do destino, sempre acabam se encontrando, o que remete ao jovem clássico Orgulho e Preconceito, que se passa na Londres da mesma época. Tal como ao filme, o casal se gosta desde o primeiro momento, mas a reputação dos cavaleiros é questionada, além dos personagens precisarem ceder ao amor e quebrar as mesmas barreiras sociais.

Bridgerton. Golda Rosheuvel as Queen Charlotte in episode 202 of Bridgerton. Cr. Liam Daniel/Netflix © 2022

Em paralelo a narrativa do casal, há o desenrolar das histórias de Eloise e Penelope Featherington. O primeiro episódio apresenta Eloise debutando com medo de uma menina, mas encerra a temporada como uma mulher corajosa e decida. A amizade das duas é reforçada numa linda fotografia noturna encenada no jardim, enquanto dentro do salão de festas acontece o baile; as duas amigas deitadas na grama verde em meio às flores amarelas, trocando segredos entre lamentações e risadas. No cenário se destaca o vestido azul cintilante de Eloise e o vestido amarelo com estrelas brilhantes de Pen.  

As pontas deixadas pela segunda temporada deixam a expectativa de continuidade da terceira muito voltada para o casamento de Antony e Kate, para o relacionamento dos dois em si, para a permanência ou não de Theo Sharpe no romance e, sobretudo, se a ordem dos livros será seguida nas temporadas adiante.

Publicidade

Publicidade

Destaque

Critica | Megamente VS Sindicato da Perdição

O filme Megamente, lançado em 2010, marcou uma importante...

Crítica | Jorge da Capadócia

No próximo dia 23 de abril, comemora-se o dia...

A METADE DE NÓS ESTREIA NOS CINEMAS EM 30 DE MAIO

“A Metade de Nós”, de Flavio Botelho, já tem...

Crítica | As Linhas da Minha Mão

As Linhas da Minha Mão apresenta a atriz Viviane...
Essa crítica foi escrita por Joci Silva, você pode segui-la em suas redes sociais: Instagram/Instagram Em sua segunda temporada, a série Bridgerton, criação de Chris Van Dusen produzida por Shonda Rhim para a Netflix, que se basearam nos livros da autora com pseudônimo Julia Quinn,...Crítica | Bridgerton (2ª Temporada)