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Início Críticas Crítica | Dezesseis Facadas

    Crítica | Dezesseis Facadas

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    Mistura de gêneros nunca foi algo incomum dentro do mundo do terror. Existe um charme em vermos histórias com tropes conhecidas com um tempero de horror para complementar a experiência. Esse é o caso do filme 16 Facadas, filme da Prime Video que traz elementos de Sci-Fi com viagem no tempo misturadas com terror slasher.

    A premissa de 16 facadas pega emprestado elementos já conhecidos em muitas aventuras de viagem no tempo, mas não torna isso algo negativo, no meio de brincar com as tropes o filme encontra uma identidade própria. Um fator que chama bastante atenção é o cuidado do filme com o próprio conceito de viagem no tempo. A obra mantém uma coerência nas limitações e regras estabelecidas de maneira mais clara e coesa que muitos filmes puramente sci-fi dos últimos anos.

    Na trama, Jamie (Kiernan Shipka) ao se deparar com um assassino em série, é transportada de volta para os anos 80, na mesma época em que o assassino atual. Enquanto tenta resolver o mistério de quem é tal assassino, Jamie se surpreende ao interagir com as versões mais jovens dos seus pais.

    Na familiaridade da trama é onde 16 Facadas mais encontra seu lugar. O longa brinca bastante com alguns contrastes que existem entre a década atual e a década de 80, por exemplo certas sensibilidades sociais que não existiam naqueles tempos. E nessa mistura de humor e horror, o espectador é conquistado pela jornada da protagonista em conseguir desvendar o mistério dos assassinatos.

    No fim, Dezesseis Facadas é uma obra que brinca maravilhosamente com o absurdo, se utilizando de um humor irônico mas que não dispensa algo mais escrachado. Definitivamente não se destaca bastante como um slasher, mas a mistura com conceitos sci-fi trazem bastante charme para obra que a faz se manter sólida e cativante.

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