qui, 25 abril 2024

Crítica | Dumbo

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Fomos convidados pelo Cine Belas Artes em São Paulo, à participar do Noitão Tim Burton. Pra quem não conhece, o Noitão é composto por 3 filmes de determinado produtor/diretor. Tivemos a honra de participar, e assistir à ‘Dumbo – 2019’, ‘Edward Mãos de Tesoura – 1990’, e ‘A Noiva Cadáver – 2005’.


Dumbo’ é um dos filmes mais aguardados do ano, pois conta a história de um elefante orelhudo que trabalha no circo e sofre muito bullying por causa do tamanho de suas orelhas; é afastado da mãe, a Sra. Jumbo, mas que tem um final feliz. O desenho foi adaptado para cinema em live action, o que tem sido cada dia mais frequente de se ver nas telonas.

O filme é cheio de magia, vemos o mundo lúdico do circo, que a cada dia perde mais telespectadores, e seus colaboradores sem saber o que fazer para chamar à atenção do público, para esgotar bilheterias.
Na história contada, temos o ator Colin Farrell, no papel de Holt Ferrier, uma ex-estrela de circo que volta da guerra, e se depara com seus filhos desolados após a morte da mãe, e toda a crise que o circo dos irmãos Medici vem passando. Holt fica então encarregado por cuidar do filhote de elefante, Dumbo, que é motivo de piada entre todos, mas que tem algo
muito especial, ele pode voar.

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A primeira parte do filme gira em torno do descrito acima e vemos a personagem Milly Ferrier (filha de Holt), interpretada pela atriz Nico Parker, não ter expressão alguma em suas falas, o que torna todas as suas cenas entediantes.

Entre essa primeira parte e o fim, temos muita tristeza quando Dumbo perde sua mãe. Sim, ela é levada embora do circo dos Irmãos Medici e o pequeno orelhudo sofre demais, mas tem o apoio de Milly e Joe Ferrier, que estão sempre com ele, e acabam descobrindo que ele pode voar.
Quando o sr. Medici descobre sobre essa característica de Dumbo, o coloca para se apresentar no circo, pois isso chama a atenção de muitas pessoas, mas a tal apresentação não dá certo.
Após o ocorrido acima, nos encaminhamos para uma terceira e última parte do filme, onde agora, temos o ingresso de novas pessoas na trama, o que já a deixa um pouco mais animada, bonita e chama mais a nossa atenção também.

Vemos Vandemere (Michael Keaton), se interessar por Dumbo, fazer um acordo com sr. Medici e levar todo o seu circo para a Dream Land, um lugar bem mágico, um circo bem maior e cheio de clientes, mas onde o antigo circo dos Irmãos Medici acaba não participando de nada, a não ser o pequeno elefante orelhudo.

As cenas na Dream Land mostram um Dumbo mais animadinho em poder encontrar sua mãe, e o vemos contracenando e voando com Colette (Eva Green), que tem poucas falas, mas ajuda muito no desenrolar da história e salvar a Sra. Jumbo.

Os atores nessa parte do filme parecem muito mais empolgados com a história, e inclusive vemos muitos sorrisos da pequena Milly Ferrier.

Em resumo, a verdade é que o filme tem uma produção de muita qualidade, é um live action muito bom, entretanto, os atores não pareciam se sentir tão a vontade, é como se não tivessem sido feitos para os papéis que representaram, fica massante demais e muitas vezes cansativo.
Outra verdade, é que pode levar as crianças ao cinema para assistir, pois elas vão se entreter com o filme.

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Uma pena que ‘Dumbo’ não seja tão surpreendente como achamos que seria, apesar de todas as cenas emocionantes que vemos, o filme acaba sendo constrangedor, e é angustiante ter esperado demais por ele.

‘Dumbo’ está em cartaz em todos os cinemas do país.

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Geórgia Amorimhttp://estacaonerd.com
Formada em Produção Publicitária pela FMU, e em Eventos pelo Senac SP, redatora e fã de música eletrônica! <3 Posto umas besteiras lá no meu instagram @GeorgiaAmorim
Fomos convidados pelo Cine Belas Artes em São Paulo, à participar do Noitão Tim Burton. Pra quem não conhece, o Noitão é composto por 3 filmes de determinado produtor/diretor. Tivemos a honra de participar, e assistir à ‘Dumbo - 2019’, ‘Edward Mãos...Crítica | Dumbo