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    Crítica | Eli

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    Eli é um menino com uma grave doença imunológica, que impossibilita o contato com o ar. Ele vive enclausurado, sem contato físico, completamente isolado do mundo externo. Então, em uma última tentativa, a família decide que deveria investir tudo o que tem em um tratamento experimental. O longa-metragem apresenta uma situação de tensão em sua primeira cena, mas fica nisso mesmo. Na primeira parte, o público apenas irá assistir a construção do drama familiar, com as já esperadas inseguranças sobre o tratamento e uma longa caminhada que o roteiro de Richard Naing, Ian B. Goldberg e David Chirchrillo faz.


    Em seu segundo ato o suspense aumenta, assim como os clichês. Mas consegue proporcionar cenas de susto e agonia (principalmente a sonoplastia nas cenas de cirurgia). A atuação das crianças é um dos pontos fortes do longa, o menino que faz o Eli (Charlie Snotwell) promete um futuro brilhante na frente das telonas. E a fofa da Sadie Sink no papel da misteriosa Hailey, mesmo com poucas cenas, consegue roubar nossa atenção com sua personagem. Kelly Reilly, até que fez um bom trabalho dando vida a Rose, mas nada memorável. Já o Max Martini apresenta uma atuação meia boca, onde falta expressividade. Lili taylor, mais uma vez se mostra familiarizada com o universo do terror e transparece isso em suas cenas.


    Bom, o melhor fica no último ato, então, mesmo com todo clichê e em sua vagarosidade em desenvolver a história, peço que você insista até o final do filme, quando há um plot twist que salva ‘Eli’ e sua sequência de cenas, onde farão fazer valer a pena.
    De uma forma geral, é uma opção interessante e divertida nesse mês de Halloween da Netflix.

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