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    Crítica | Encontro Fatal

    Foto: Netflix / Reprodução
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    Uma bomba! Esse é o melhor resumo para Encontro Fatal, o novo suspense (nada original) da Netflix, que é repleto de clichês, decisões pra lá de questionáveis dos personagens e atuações fracas. O longa conta a história de uma advogada de sucesso que tem uma boa vida com seu marido e filha, mas corre o risco de perder tudo ao reencontrar um misterioso colega da faculdade.

    Foto: Netflix / Reprodução

    Longas sobre pessoas obcecadas por outras não são uma novidade no currículo do diretor Peter Sullivan (Obsessão Secreta) mas, pelo jeito, também não são a sua especialidade. O diretor comete erros infantis em ambas as obras feitas para a Netflix. Os diálogos e as situações escritas por Sullivan em parceria com a estreante Rasheeda Garner são tão insossos quanto as reviravoltas. As reviravoltas até poderiam causar algum impacto e melhorar o filme, mas tudo é filmado de modo tão preguiçoso e sem sal, que as situações acontecem e não damos a minima, pois elas pouco acrescentam. A trilha sonora até é aceitável, nada além disso. Mas calma, as coisas ainda podem piorar…

    As atuações são fracas e nenhum ator consegue convencer. Stephen Bishop (‘Til Death Do Us Part) é a apatia em pessoa, mesmo em momentos que exigem alguma demonstração de sentimento o ator continua com a cara de marasmo que ele inicia o filme e nem um ataque nuclear mudaria sua atitude em cena. Omar Epps (House) nunca consegue acertar o tom para o seu personagem e decepciona, Nia Long (Vovó… Zona) dá pena de se ver. Alguns personagens são esquecidos durante a trama. Tudo é muito mal desenvolvido, quando achamos que a trama vai empolgar… vem um banho de água fria.

    Foto: Netflix / Reprodução

    Encontro Fatal é um suspense sem sal e pra lá de esquecível. Se Sullivan fizer um terceiro filme sobre o tema obsessão e ele for ruim, acho que ele pode pedir música no Fantástico. O caminho para fazer obras sem nexo, clichês e pra lá de enfadonhas na Netflix ele já sabe.

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