ter, 19 março 2024

Crítica | Jurassic World: Reino Ameaçado

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Uma coisa é certa: quem é fã da franquia não vai ser decepcionar com Jurassic Word: Reino Ameaçado. O novo filme trás todos os elementos que permitem identificar – e que nos fizeram amar – a série: um casal que vai passar por muitas aventuras, uma criança fofa, um vilão que quer se aproveitar da tecnologia que envolve a criação dos dinos pra obter lucro, e, é claro, os animais pré-históricos mais assustadores e bem feitos do cinema.

A trama é uma continuação do filme de 2015, e faz uma boa ligação com os acontecimentos que levaram ao fechamento do parque e que fizeram com que a Ilha Nublar ficasse habitada somente pelos dinossauros. Ocorre que o vulcão existente na ilha, inativo há tempos, resolveu voltar ao trabalho, e está ameaçando a existência dos animais.

Nesse gancho o filme, inclusive, faz algumas reflexões éticas sobre espécies em extinção e a responsabilidade da humanidade sobre os animais, trazendo, sobretudo, pontuações acerca das consequências dos avanços genéticos e os riscos da falta de regulamentação legal sobre o tema – até mesmo por se tratar de um campo novo da ciência -, o que faz com que as alterações de imagem além das possibilidades de acompanhamento e fiscalização das autoridades, levando instituições privadas a extrapolarem barreiras sem uma prévia análise da perspectiva moral.

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O início do longa, portanto, traz a contextualização que vai levar os personagens de Claire Reading (Bryce Dallas Howard) e Nick Van Owen (Chris Pratt) de volta à Ilha Nublar, em uma suposta missão de resgate aos animais novamente ameaçados de extinção – a qual é empreendida pela Claire, nessa sequência, com boas e confortáveis botas, ao contrário do salto que ela teve que usar pra correr do T-Rex no primeiro filme.

É claro que as coisas não saem como planejado, e rapidamente temos o início das cenas de ação, que seguem em ritmo acelerado até o final.

Um bom destaque é a atuação de dois novos personagens: Franklin (Justice Smith), um nerd da computação que rende boas risadas pela sua inadequação a uma aventura, e Zia Rodriguez (Daniella Pineda), uma cientista especialista em dinossauros e cuja emoção ao ver um dino ao vivo pela primeira vez leva a gente a pensar como seria assustadoramente incrível cruzar com uma coisa tão fantástica.

O que não poderia faltar na trama, ainda, é a criancinha fofa, que nesse filme veio bem fofinha mesmo, com a personagem de Maisie Lockwood (Isabella Sermon), neta de um dos fundadores do parque, Benjamin Lockwood (James Cromwell), e que ainda traz um elemento surpresa a mais na trama.

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Temos também, seguindo a linha do primeiro filme da nova fase da franquia, uma espécie nova de dino, geneticamente modificado pra atender aos fins financeiros do vilão, Eli Mills (Rafe Spall), e que vai fazer os personagens passarem bons apertos, garantindo sustos aos espectadores.

O filme é repleto de boas sequências de ação, com muitas referências aos primeiros filmes da franquia, capazes de fazer os corações dos fãs se lembrarem de maneira saudosa dos longas dos anos 1990.

Se podemos apontar uma falha no roteiro, é o fato de não fazer muito sentido que os ossos da Indomunus Rex terem permanecido quase intactos embaixo d’água, certo que a impressão do fim do primeiro filme é que aquele dinossauro marinho comeria a Indomunus com poucas bocadas
De todo modo, nada que atrapalhe fortemente a sequência.

E falando em sequência, o final desse filme é bem aberto, e deixa claro que teremos uma continuação, que provavelmente vai mostrar um planeta em que humanos têm que aprender a conviver e, quem sabe, disputar espaço com essas novas/velhas espécies.

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