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Início Críticas Crítica | Longlegs – Vínculo Mortal

    Crítica | Longlegs – Vínculo Mortal

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    Mesmo que Longlegs – Vínculo Mortal apresente alguns sintomas desse vício da pregação do “Terror do ano” ou uma ideia errada passada pelo materiais promocionais, ele se apresenta bastante competente do seu início ao fim. É um longa que acaba ganhando mais por ser bastante direto com sua proposta,  ele acaba que se  destacando mais com o conceito da invasão do mal . De uma construção em sua forma, no qual seu início narra algo mais cru e investigativo e assim vai se moldando para algo mais macabro e ocultista, o prelúdio do caos para se dizer melhor.

    A agente do FBI Lee Harker é convocada para reabrir um caso arquivado de um serial killer. Conforme desvenda pistas, Harker se vê confrontada com uma conexão pessoal inesperada com o assassino, lançando-a em uma corrida contra o tempo.

    Essa evolução do filme no aspecto de suspense é bem montada, ele vai apresentado os elementos e detalhes para instaurar seu caos gradativo e a instabilidade emocional da protagonista. Isso funciona desde os elementos visuais (aparição de algo demoníaco no canto da cena) até a própria música representando esse incômodo.

    A própria figura do Longlegs acaba que funcionando de uma maneira diferente do esperado (talvez por culpa dos trailers ?), uma vez que ele é mais um mensageiro do caos, que funciona de maneira oculta e trabalha nas sombras para proporcionar o mal maior. Sua tarefa é muito mais sugestiva do que propriamente mostrada, até mesmo sua relação com o oculto permanece misteriosa até o fim. O próprio personagens admite isso e todo o lance envolvendo a adição das bonecas eleva essa ideia do mal trabalhado pelas sombras, onde ninguém é capaz de perceber. Tanto que esse ponto do mal contra o bem é bem direto e representado na destruição das famílias, lembrando ao trágico acontecimento de Amityville.

    O ponto de virada e a explicação de todo o plot é interessante e permeia uma ideia coerente com o resto do filme, porém a construção da cena em si parece tirar mais do filme do que acrescentar, uma vez que vira algo literalmente mastigado e jogado para o telespectador compreender tudo que estava incomodando. Mas não diminui o equilíbrio que o filme consegue entrelaçar entre os três personagens, e a força e a crueldade no terço final ainda consegue chocar.

    A figura da protagonista por si só é interessante, ela permeia um tom bem solitário e talvez cause a impressão de afastamento com o público. Porém as atitudes na investigação e reações(com muitos méritos para a Maika Monroe) estabelecem uma conexão parecida com filmes como Zodíaco e Seven, da busca incansável contra o Serial Killer.  E até mesmo a revelação do terço final eleva mais ainda o símbolo da personagem por meio daquela jornada inteira.

    Longlegs – Vínculo Mortal se apresenta um terror bastante competente. Ele trabalha uma mescla de conceitos sugestivos, mas também é direto ao ponto, na história que quer contar. Ele apresenta um pouco dessa “tara” por conceitos visuais, lindos planos, porém é tudo bastante bem encaixado com o tom do filme. Os pequenos detalhes envolvendo pequenas aparições ou o uso dos cantos para um possível horror é bem convidativo, lembra filmes como “O Exorcista” ou o recente Hereditário

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    ANÁLISE GERAL
    NOTA
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