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    Crítica | Na Palma da Mão

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    As conexões da internet como um suporte social são retratadas na indústria do entretenimento desde sua criação, com cada obra nos deparamos com opiniões e mensagens diferentes sobre a tecnologia em questão. Tentando trazer a temática para uma abordagem na geração z, o diretor e roteirista Kim Tae-joon cria Na Palma da Mão, um thriller sul-coreano lançado na Netflix.

    Na trama acompanhamos Na Mi, vivida por Chun Woo-hee, representando uma imagem da jovem-adulta da geração z. Ela baseia toda sua vida no telefone, desde comprar bebidas a publicar sua localização por meio de fotos nas redes sociais. Na Mi está sempre fazendo transações bancárias, marcando encontros, tudo por meio de seu aparelho.

    Infelizmente o ritmo da obra se mostra com pouca pressa ao estabelecer a ameaça à protagonista, depois de muito tempo estabelecendo a sua vida, Na Mi perde o controle da mesma quando seu celular é hackeado. E em pouco tempo depois o mesmo conflito é resolvido, de um jeito ou de outro. 

    Na Palma da Mão mostra um pouco de receio, por boa parte positiva, em mostrar violência gráfica em alguns pontos da trama, é repassado para o espectador a função de entender o peso dramático da violência existente mas nunca presenciá-la. Tal escolha narrativa, apesar de ousada, não sai completamente benéfica, resultando em pouca tensão no suspense em relação a seu antagonista. 

    Kim Tae-joon tenta nos entregar uma obra que tenta seguir a trope já familiarizada dos malefícios da vida de conexões online, mas falha em entregar uma trama que contenha a substância o suficiente para corroborar e sustentar a trama. Na Palma da Mão resulta num filme que falha na articulação e no desenvolvimento temático e nos sobra apenas boas ideias.

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