qua, 24 abril 2024

Crítica | O Predador

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No ano de 1987 Arnold Schwarzenegger era o grande ator do momento e a ficção científica tomava novos moldes, devido as tecnologias da época. Assim, Predador (1987) foi lançado e logicamente foi um sucesso de bilheteria. Depois disso veio a se tornar uma das franquias mais modificadas e estendidas de Hollywood, passando por sequências diretas dos filmes anteriores, e outros simplesmente com intuito de arrecadas grana, assim como todos os Transformers.

O novo Predador – nacionalmente titulado de O Predador – é um filme que remete de cara, ao filme de 87 e 90, mas que se abstém de forma correta, de relacionar com os medianos Alien vs. Predator e sua continuação.

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Boyd Holbrook (Quinn McKenna) é o Schwarzenegger de 2018. Veterano do exército americano, que está em missão em algum lugar de uma floresta no méxico e que tem o primeiro contato com a nave e com o Predador ao chegar na terra. Seu papel é interessante, tentando remeter as origens do primeiro filme, aliado ao senso de humanidade e proteção, mas seu personagem se perde algumas vezes, muito em parte do âmbito geral em que o mesmo precisa estar, hora se defendendo ou a sua família, hora junto com sua “equipe”.

Jacob Tremblay (Rory McKenna) é um ator fenomenal. Apesar da pouca idade, apenas 11 anos, suas atuações são sempre inteligentes. No filme, ele é o filho de Quinn, e vive do “espectro” autista, o que o torna extremamente inteligente mas pouco sociável.

Apesar do seu papel ser de grande importância para o filme, ele fica um pouco de lado na sequência final, atuando como coadjuvante. Em outras cenas, as ações desencadeadas (mortes, e tiroteios por exemplo) parece não incomodar em nada ele (como se ver alguém levar um tiro fosse algo banal), o que soou muito técnico e sem emoção.

O Predador em si (os os Predadores) continuam com a mesma lógica de sempre, caçar por esporte. Apesar do viés deste filme levar a um desenrolar diferente dos anteriores, inclusive com introdução de novos “personagens” como Cães Predadores e um Super Predador, caçador de Predadores “rebeldes”.

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Parece um pouco confuso, mas de certa forma funciona. Diferente do senso de humor em MUITAS CENAS. Muita coisa se encaixa, mas há momentos que a diversão não é ponto legal pro momento do filme, desviando a atenção, fazendo com que o filme pareça ser bem mais longo do que é – o filme tem 1h 48m, que pareceram 2h e 30m -.

Para quem é fã incondicional da franquia e de todos seus filmes, esse filme é maravilhoso. As cenas sangrentas são muito presentes e o respeito a identidade clássica do Predador é preservada.

Por fim, para uma franquia tão antiga (são mais de 30 anos), que já teve tantas reviravoltas, um recomeço neste formado é aceitável. Logicamente mais filmes virão, que darão um novo tom, junto as novas tecnologias e com a evolução, aos futuros Predadores.

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Uillian Magela
Uillian Magelahttps://estacaonerd.com
Co-Fundador do Estação Nerd. Palestrante, empreendedor e sith! No momento, criando meu sabre de luz para cortar a lua ao meio. A, SEMPRE escolha a pílula azul. Não faça como eu!
Se você é fã da franquia, sinto te desapontar ;)Crítica | O Predador