sáb, 16 novembro 2024

Crítica | Skull and Bones

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Skull and Bones é um jogo de ação e aventura em terceira pessoa que se passa no século XVIII, no auge da Era Dourada da Pirataria. A obra foi desenvolvida pela Ubisoft Singapore, com a colaboração de outros estúdios da Ubisoft, e é dirigido por Elisabeth Pellen. O game foi anunciado na E3 2017 e foi lançado para as plataformas Ubisoft Connect, Epic Games, Playstation 5, Xbox Series X|S e Luna

O jogo é inspirado na franquia Assassin’s Creed, especialmente no aclamado Assassin’s Creed IV: Black Flag, que também apresentava elementos de combate naval e exploração pirata. O título é classificado como um RPG de ação cooperativo com mundo aberto, onde o player pode navegar pelos mares do Oceano Índico, enfrentar inimigos, saquear tesouros, personalizar seu navio e seu capitão, e se tornar o rei dos piratas mais temido de todos.

Um mundo fascinante e perigoso

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O cenário de Skull and Bones é o Oceano Índico, uma região rica em recursos naturais, rotas comerciais e conflitos políticos. O jogo apresenta um cenário tematizado no final do século XVIII, quando as potências europeias disputavam o controle das colônias asiáticas e africanas, e os piratas se aproveitavam da situação para atacar os navios mercantes e os fortes costeiros.

O player pode explorar diversas localidades, desde a costa da África até as ilhas tropicais das Índias Orientais, passando por Madagascar, Sri Lanka, Sumatra e outros lugares. O jogo apresenta um mundo dinâmico e imersivo, que reage às ações do jogador e às condições climáticas. O aventureiro pode enfrentar tempestades, ondas gigantes, animais selvagens, caçadores de piratas e outras ameaças. O jogo também conta com um ciclo de dia e noite, que afeta a visibilidade e a dificuldade das missões.

Uma jogabilidade variada e desafiadora

O principal aspecto da jogabilidade de Skull and Bones é o combate naval, que é baseado em física, estratégia e habilidade. O jogador pode escolher entre diferentes tipos de navios, cada um com suas vantagens e desvantagens, como velocidade, manobrabilidade, armamento, defesa e capacidade de carga. É apresentada a possibilidade de equipar seu navio com diversas armas, como canhões, morteiros, arpões, lança-chamas e outros. O usuário também pode personalizar seu navio com vários itens estéticos, como bandeiras, velas, pinturas, esculturas e outros.

O capitão pode controlar seu navio com um sistema de comando intuitivo, que permite ajustar a velocidade, a direção, o ângulo dos canhões e o uso das habilidades especiais. O jogador pode enfrentar diversos tipos de inimigos, como navios mercantes, navios de guerra, navios fantasmas, monstros e animais marinhos e outros. O gamer pode abordar os navios inimigos, saquear seus recursos, recrutar sua tripulação e até mesmo afundá-los. É possível usar o ambiente a seu favor, como se esconder nas nuvens, usar as correntes marítimas, aproveitar os ventos e as ondas, e até mesmo, em casos específicos, provocar tsunamis.

Skull and Bones também oferece outras formas de jogabilidade, como a exploração terrestre, o comércio, a diplomacia, a gestão de recursos e a progressão de personagem. O aventureiro pode desembarcar em ilhas e cidades, onde pode interagir com personagens, comprar e vender itens, aceitar missões, participar de atividades e descobrir segredos.

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O jogador pode negociar com diferentes facções, como comerciantes, nativos, rebeldes, impérios e outros piratas, e ganhar sua confiança, respeito e recompensas. O gamer pode administrar seu império pirata, construindo e melhorando sua base, recrutando e treinando sua tripulação, expandindo seu território e sua influência, e enfrentando seus rivais. É possível evoluir seu capitão, escolhendo entre diferentes classes, habilidades, equipamentos e estilos de combate.

A obra também possui um modo cooperativo, onde o usuário pode se juntar a até dois amigos ou outros jogadores online, para realizar missões compartilhadas e recompensas. O jogo também tem um modo competitivo, onde o jogador pode enfrentar outros jogadores em batalhas navais, disputando por tesouros, territórios e reputação.

Uma arte impressionante e envolvente

O game entregue pela Ubisoft possui uma arte gráfica de alta qualidade, que reproduz com fidelidade e detalhes o cenário e o período histórico do jogo. O título utiliza o motor gráfico AnvilNext 2.0, o mesmo usado em Assassin’s Creed Origins e Assassin’s Creed Odyssey, que permite criar mundos vastos, belos e realistas. O jogo apresenta efeitos visuais impressionantes, como a iluminação, as sombras, as texturas, as partículas, as reflexões, as distorções e as animações. Também nos é apresentado um design de som imersivo, que cria uma atmosfera sonora rica e variada.

O game conta com uma trilha sonora original, composta por Joe Henson e Alexis Smith, que mistura elementos de música clássica, folk, rock e eletrônica, criando uma sonoridade única e épica. O título também conta com um trabalho de dublagem e de localização de qualidade (dublagem em pt. Br) que dá voz e personalidade aos personagens.

 Conclusão

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Skull and Bones é, sem dúvida, um jogo de aventura pirata épico, que oferece uma experiência de jogo única e memorável. O game é um convite para os fãs de piratas, de história, de ação e de exploração, que podem se divertir e se emocionar com as aventuras e os desafios que o jogo proporciona.

Entretanto, uma parte dos usuários e analistas destacaram alguns pontos negativos da obra em pauta, que apontaram diversos problemas e falhas no game, tais como:

– O jogo tem uma trama escassa, sem um protagonista carismático ou um enredo envolvente. Por vezes o player não se sente motivado a seguir as missões, que são repetitivas e genéricas. O título também não aproveita o potencial histórico e cultural da época e da região em que se passa, deixando de lado personagens e eventos reais que poderiam enriquecer a narrativa.

– A obra tem uma jogabilidade decepcionante e sem brilho, que se resume a navegar e atirar. O combate naval é baseado em física, mas também é frustrante e aborrecido, pois depende muito das condições climáticas, da direção do vento e da distância dos inimigos. O jogo também não oferece muita variedade de navios, armas, habilidades e estratégias, tornando o jogo monótono e previsível para alguns. O game também tem pouca interação terrestre, limitando a exploração e a imersão do jogador.

– O que poderia ser caracterizado como “end game” é mal projetado, que obriga o jogador a repetir as mesmas missões e atividades para aumentar o seu nível e o seu território. O jogo não tem um objetivo claro ou um desfecho satisfatório, deixando o gamer sem um senso de progressão ou de recompensa. O jogo também tem pouca variedade de conteúdo, cenários, inimigos e desafios, fazendo com que o título se torne cansativo.

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Marcel Botelho
Marcel Botelhohttp://estacaonerd.com
Sou radialista, apresentador de televisão, colunista, redator e escritor, sou apaixonado pela área de comunicação e principalmente por games, desde a minha infância. Como editor e redator da área de games do Estação Nerd, espero levar até vocês muita informação e entretenimento com muita qualidade e alegria.
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