qua, 2 julho 2025

Crítica | The Old Guard 2

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The Old Guard 2 é baseado nas histórias em quadrinhos de Greg Rucka e Leandro Fernandez. Os autores escreveram o roteiro da sequência que chega a Netflix trazendo a seguinte sinopse: “Andy e sua equipe de guerreiros imortais estão de volta para enfrentar um novo inimigo terrível, que ameaça a existência da humanidade”. Será que essa mudança melhorou o nível da produção?

Sendo objetivo: não! Desde dos primeiros minutos vemos vários clichês do gênero de ação. O roteiro escrito pelos estreantes criadores da série de quadrinhos até apresenta motivações críveis para Theron, sua equipe e os novos personagens desenvolvendo ainda mais a mitologia da franquia, mas esses elementos já foram vistos e trabalhados em outras produções do gênero. A personagem de Charlize Theron (Atômica) segue sendo o corpo, alma e coração desta obra, e acredite sem ela o resultado seria muito pior. Mas é necessário destacar Henry Golding (Podres de Ricos) e KiKi Layne (Não Se Preocupe, Querida) que possuem momentos interessantes na história. Porém Chiwetel Ejiofor (2012) e Uma Thurman (Kill Bill) são desperdiçados em papéis medíocres.

The Old Guard 2 funciona muito como um meio campo entre o primeiro filme e o possível encerramento, corrigindo o que não deu certo no primeiro filme (em relação a trama e universo) e introduzindo os elementos e personagens que serão importantes para o terceiro filme. Não é errado, mas transforma o filme em uma palestra de 96 minutos de duração, onde aqui e ali temos cenas de ação. Falando nelas elas são bem coreografadas, mas são picotadas pela direção de Victoria Mahoney (Under the Bridge) uma cena de chute é apresentada por CINCO ÂNGULOS diferentes, o que pode dar enjoo em quem tem labirintite. A violência surge aqui e ali e faz jus a classificação indicativa 18 anos, mas elas poderiam ser maiores e bem mais presentes durante a trama. Ao menos Mahoney dá tempo para que o elenco brilhe, todos os personagens tem espaço para atuar (alguns fazem isso no piloto automático).

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O sangue digital salta aos olhos em algumas situações e tiram o espectador do filme por soarem bastante artificiais, os demais efeitos especiais tem altos e baixos, os mais baixos estão, geralmente, relacionados a regeneração e as locações em especial a que acontece no ato final, mas eles cumprem o seu proposito e não devem desagradar ao público.

The Old Guard 2 é entediante e está mais focada em preparar o espectador para o futuro capítulo final do que em entreter agora. O 3º filme não deve demorar para ser anunciada e lançada pela Netflix. Caso ela ocorra, nos resta torcer para que o próximo filme seja feito com mais carinho, em relação ao material de origem, e com muito mais vida.

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Hiccaro Rodrigues
Hiccaro Rodrigueshttps://estacaonerd.com
Eu ia falar um monte de coisa aqui sobre mim, mas melhor não pois eu gosto de mistérios. Contato: [email protected]
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