dom, 22 dezembro 2024

Crítica | The Umbrella Academy – 4ª temporada

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A quarta temporada de The Umbrella Academy chegou na Netflix e mostra os Hargreeves na linha do tempo personalizada criada por Reginald, seis anos após o final da terceira temporada os Hargreeves seguiram caminhos diferentes para tentar levar uma vida normal, mas eles precisam se reunir novamente para… Salvar o mundo, uma última vez.

Em 2019, a série baseada nos quadrinhos homônimos de Gerard Way (ex- vocalista do My Chemical Romance) e do ilustrador brasileiro Gabriel Bá estreou na Netflix fazendo um tremendo sucesso. As temporadas seguinte reciclaram a história original e tiveram altos e baixos (a terceira temporada mostrou o desgaste da fórmula) o que levou o streaming a dar fim a trama dos irmãos Hargreeves.

Com isso, a Netflix decidiu dar seis episódios para que a equipe de diretores e roteiristas dessem um final digno para a produção. Os poucos episódios ajudaram a história a ser muito dinâmica. Os episódios, com uma média de 50 minutos de duração, são objetivos e sem enrolação. Uma outra diferença em relação a temporada anterior, são que as cenas de ação que estão bem mais violentas e maiores (em quantidade e proporção) mesmo que algumas delas não sejam tão bem coreografadas. Mas nada disso atrapalha a diversão. Porém, o fato de termos menos episódios faz com que os novos personagens não tenham tempo de desenvolver sua personalidade e as reviravoltas e revelações percam força, já que não temos tempo para digerir as informações.

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Nenhum dos membros do elenco principal tem um arco que se destaca mais do que o dos outros. Todos tem sua hora para brilhar e a química entre eles é o grande trunfo da temporada. Tom Hopper (Resident Evil: Bem-Vindo a Raccoon City), segue interpretando o personagem mais cativante do grupo. Aidan Gallagher (Ghost Witch) assume o papel de guia do bando de desajustados e rouba as cenas com seu sarcasmo. Mas é Elliot Page (Juno) o dono do show.

As piadas no geral funcionam bem e os diálogos são expositivos demais. O CGI em alguns momentos é bem artificial, mas nada que atrapalhe a experiência. A trilha sonora é um destaque a parte com uma coletânea de canções que divertem e engradecem as cenas nas quais elas são inseridas, em especial as de ação.

The Umbrella Academy chega ao seu final de modo, que deixa um sabor agridoce no espectador devido aos altos e baixos em sua narrativa. A sensação que fica é que a produção se preocupou mais em se preparar para uma épica despedida, do que em desenvolver a história que levaria a esse desfecho.

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Hiccaro Rodrigues
Hiccaro Rodrigueshttps://estacaonerd.com
Eu ia falar um monte de coisa aqui sobre mim, mas melhor não pois eu gosto de mistérios. Contato: [email protected]
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