seg, 25 novembro 2024

Em meio à pandemia, negócios estão recorrendo ao e-commerce

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E-commerce cresce e se mostra como solução

A pandemia de Covid-19 veio reforçar a tendência que já se vinha verificando relativa ao crescimento do e-commerce. A procura de minimizar saídas e deslocações levou as pessoas direto para as compras online, mais ainda do que antes. Claro que o comércio eletrônico não começou agora, e muitas atividades já vinham crescendo em ambiente online. É o caso dos jogos de cassino, impossíveis de acessar legalmente em salas físicas mas permitidos em sites baseados no exterior; leia aqui mais sobre esse tema. Mas além dos cassinos, das apostas esportivas ou dos videojogos, agora são as compras tradicionais que estão se deslocando para a internet.

E o mais importante é que os hábitos que se desenvolverem agora poderão permanecer para o futuro, impactando definitivamente o modo de trabalhar de pequenos e grandes negócios. Vejamos algumas das principais mudanças que aconteceram ultimamente.

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As pessoas estão passando mais tempo em ambiente digital

Um estudo da Merkle indicou que, nos Estados Unidos, os consumidores e usuários passaram 12% mais tempo interagindo com aparelhos digitais. Seria quase inevitável, dados os períodos de confinamento total ou parcial ou a própria vontade dos cidadãos de passarem mais tempo em casa. Esse tempo passado na internet aumenta a probabilidade de mais compras serem feitas por esse meio; os varejistas precisarão investir mais nesse canal.

As pessoas estão passando mais tempo com seus celulares

O mesmo relatório indicou que as pessoas aumentaram em 10% seu tempo em ambiente mobile (smartphones e tablets). Apesar de estarem em casa, nem por isso os usuários se viram para seus computadores.

Aumento fortíssimo em compras online

Um relatório do Bazaarvoice vai direto ao assunto: 62% dos consumidores estão comprando online mais agora que antes da pandemia. A curiosidade virou necessidade, e a necessidade está causando habituação; comprar online deixa de ser algo estranho ou com diversos obstáculos para passar a ser tão comum como era ir diretamente na loja antes da pandemia. E isso nos leva aos dois pontos seguintes.

Conveniência bate preço

A renomada consultora Deloitte realizou um estudo sobre os efeitos da pandemia sobre o comércio retalhista na Dinamarca. Não é certo que os mesmos efeitos possam se verificar em outros países como o Brasil. Mas algumas de suas conclusões podem ser instrutivas.

Uma delas é que a conveniência está batendo o preço como principal razão para os dinarmarqueses fazerem suas compras online. Já não se trata de bancar a oferta irresistível e procurar a internet como alternativa; trata-se de fazer da internet o meio de compra principal, em favor da conveniência.

Novas capacidades logísticas

A Deloitte verificou também que as empresas estão reforçado suas capacidades logísticas de distribuição para vendas à distância. Não se trata de internalizar essas capacidades; elas podem surgir no mercado, com as empresas subcontratando para ganharem esse novo “longo braço” de distribuição. O exemplo mais evidente é o dos restaurantes, que vêm trabalhando cada vez mais com a iFood e a Uber Eats (depois de a Glovo ter deixado o mercado brasileiro em 2019).

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Compras online semanais aumentam

Um estudo citado pelo ROI Revolution aponta que 36% dos consumidores estão fazendo compras online pelo menos uma vez por semana desde o início da pandemia, quando apenas 28% o faziam antes.

Em resumo: o mundo está se organizando em torno da internet

Se durante vários anos a internet foi “acusada” de contribuir para uma certa ideia de isolamento social, com os críticos apontando à possibilidade de os cidadãos esquecerem os laços à sua volta e favorecerem apenas o online, agora está acontecendo o inverso. Em uma situação de emergência mundial, a internet está surgindo como uma ferramenta que pode ajudar a combater o problema e, ao mesmo tempo, a manter a economia funcionando.

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