Em entrevista ao IndieWire, Quentin Tarantino falou novamente sobre as críticas que sofreu ao retratar em Era Uma Vez em Hollywood, Bruce Lee como uma pessoa arrogante. O diretor detonou o ator de deu sua versão dos fatos. Confira:
“Posso entender que a filha dele tenha um problema com isso. É a p*rra do pai dela. Eu entendo. Mas qualquer outra pessoa, oh, chupe um p*u. O método de Cliff é dar ao cara a primeira queda. Ele não oferece resistência alguma a Bruce, que bate em Cliff. Existem quatro maneiras diferentes de Bruce ter vindo para cima dele na segunda vez, e Cliff teria pouca defesa, mas na maioria das vezes, se um cara tem um movimento particular e parece que o outro cara é um falastrão que não consegue se defender, eles fazem o primeiro movimento novamente uma segunda vez. Mas agora Cliff sabe o que é! Ele se prepara para isso e joga a bunda de Bruce no carro. Ele apenas o enganou. Bruce percebe que foi enganado. Bruce não tinha respeito pelos dublês americanos, ele estava sempre batendo neles com os pés. É chamado de marcação quando você atinge um dublê de verdade. Ele estava sempre batendo neles com os pés e o punho e isso chegou ao ponto em que eles se recusavam a trabalhar com Bruce. Ele não tinha nada além de desrespeito pelos dublês americanos. Provavelmente foi tipo, ‘Oh, eles simplesmente não são bons o suficiente. Eles são maricas. Quero fazer com que pareça real!’ Mas os dublês não gostam disso. Isso não é profissional.”
Em Era Uma Vez em Hollywood temos uma Los Angeles em 1969. Rick Dalton (Leonardo DiCaprio) é um ator de TV que, juntamente com seu dublê, está decidido a fazer o nome em Hollywood. Para tanto, ele conhece muitas pessoas influentes na indústria cinematográfica, o que os acaba levando aos assassinatos realizados por Charles Manson na época, entre eles o da atriz Sharon Tate (Margot Robbie), que na época estava grávida do diretor Roman Polanski (Rafal Zawierucha).