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Exército Brasileiro promoveu torneio CS:GO

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O exército brasileiro acaba de entrar de vez no universo dos esportes eletrônicos. Durante o mês de abril, a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) oficializou a criação do grêmio AMAN eSports – que já realizou, inclusive, o seu primeiro torneio. Poucos dias após sua fundação, a agremiação promoveu uma competição de Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO).

Segundo uma nota oficial publicada no site do Exército, o intuito do campeonato foi promover, além da diversão, o aprimoramento das “habilidades motoras dos futuros líderes do Exército Brasileiro”. Ao todo, sete equipes de cadetes participaram da disputa.

“No mundo todo, os eSports tem angariado um grande número de adeptos. Nos Estados Unidos, as Forças Armadas contam com equipes na Marinha e no Exército, além dos times da Academia da Força Aérea e da Academia Militar de West Point”, destacava a nota oficial da AMAN.

Os esportes eletrônicos no Brasil

Indo desde torneios voltados ao eSports até sites legalizados para apostar em CS:GO e outras modalidades do cenário competitivo, o mercado de jogos eletrônicos passou a representar uma atividade econômica bilionária. Apenas no Brasil, esse nicho já movimenta cerca de US$ 1,5 bilhão por ano – o dobro de dez anos atrás, tendo sido atingido em meio ao cenário de crise atravessado pelo país.

“É importante destacar que o desempenho foi alcançado em um cenário de crise profunda, com a economia em recessão, altos índices de desemprego e corte de investimentos das empresas”, diz Lauro Figueiredo, consultor especializado em tecnologia. “Se o país estivesse em ordem, provavelmente a performance do setor seria muito melhor”.

Atualmente, o Brasil é o 13º maior mercado de games do mundo, mas a expectativa é que o país figure entre os 10 primeiros em um futuro breve. Essa estimativa está baseada em um estudo realizado pela PWC, que projetou o potencial para o setor nos próximos anos. Segundo os resultados obtidos, a perspectiva de crescimento deste mercado é de 5,3% até 2022.

Além disso, as receitas apenas com jogos para smartphones deverá crescer de US$ 324 milhões para US$ 878 milhões nos próximos 3 anos. Hoje, o celular é a principal plataforma utilizada pelos adeptos dos jogos eletrônicos no Brasil, sendo o suporte escolhida por 84% dos brasileiros.

Mulheres nos eSports

A expansão dos eSports também é observado entre as mulheres, cada vez mais presentes no mercado de jogos eletrônicos, já se igualando a audiência masculina. O público feminino, contudo, segue enfrentando desafios para se manter nesse espaço, especialmente no que diz respeito ao assédio por elas sofrido. Essa realidade faz com que muitas delas preferem se esconder atrás de nicks masculinos.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, 100% das mulheres que jogam pelo menos 22 horas por semana relataram já terem sofrido algum tipo de assédio. E foi pensando nisso que a Women Up Games e a Boot Kamp se uniram para criar a iniciativa #MyGameMyName.

No #MyGameMyName, os principais gamers e influenciadores do mundo são desafiados a disputar partidas com nomes femininos a fim de que eles percebam com mais clareza o problema e sintam na pele os abusos que as mulheres sofrem diariamente.

“Não é justo que uma menina esconda sua própria identidade só porque algumas pessoas não sabem como se comportar quando jogam com uma garota ou mulher. Então, nos perguntamos: por que a indústria possui ferramentas para evitar trapaças e pirataria, mas não toma medidas eficazes sobre assédio sexual e bullying?”, afirmou Lisa Mae Brunson, da Wonder Women Tech. “Grandes problemas demandam grandes esforços. Não é uma tarefa fácil, por isso estamos recrutando os maiores gamers e influenciadores para participar dessa iniciativa e juntos começarmos a mudar o jogo”.

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