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Performance dos filmes nacionais preocupa exibidores

Foto: Diorgenes Pandini / Diário Catarinense
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Se o desempenho dos filmes nacionais foi motivo de comemoração no primeiro trimestre, os números dos últimos meses trazem grande preocupação. De acordo com dados da ABRAPLEX (Associação Brasileira das Empresas Exibidoras Cinematográficas Operadoras de Multiplex) e da FENEEC (Federação Nacional das Empresas Exibidoras Cinematográficas), que juntas representam 100% das exibidoras que atuam no Brasil, os longas brasileiros hoje representam cerca de 5% do market share do setor, enquanto nos primeiros três meses do ano estavam em torno de 21%. 

A queda brusca nos resultados traz, de acordo com as Entidades, uma preocupação sobre o segundo semestre do ano e o impacto que a baixa adesão do público por filmes brasileiros pode ter na retomada dos cinemas, que segue em ritmo lento desde a pandemia. Para elas, a pergunta que fica é: “o que vai ser do cinema nacional em 2024?”. A expectativa é, claro, que novos filmes tenham potencial para repetir o feito de “Nosso Lar 2”, “Minha Irmã e Eu” e “Os Farofeiros 2”, com excelente desempenho – mesmo sem a chamada ‘Cota de Tela’ em vigor. Mas, as Associações alertam que esse é um cenário improvável. Isso porque os cinemas têm oferecido uma boa cobertura de salas, oferta adequada de sessões para os filmes nacionais, além de promoções para incentivar o público a comparecer aos multiplex. Algumas redes, inclusive, realizam ações focadas na venda de ingressos para os filmes brasileiros. Na cinesemana que se iniciou no dia 13 de junho, por exemplo, dois longas nacionais ocuparam cerca de 800 sessões, porém ambos ficaram de fora da lista dos 10 mais vistos no final de semana. Com a perspectiva de retomada completa do setor somente para 2027, por conta do gargalo de filmes que não foram lançados ao longo da pandemia e, posteriormente, a greve em Hollywood, os exibidores temem que esse prazo se estenda ainda mais. A aposta, agora, é no potencial de filmes como “Divertidamente 2”, que chega às salas brasileiras nesta quinta-feira (20), depois de arrecadar cerca de US$ 155 milhões no último final de semana nos Estados Unidos. 

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