
A Sony Pictures revelou um novo trailer oficial de Extermínio: A Evolução. Confira:
Extermínio: A Evolução estreia nos cinemas em 20 de junho de 2025.
A Sony Pictures revelou um novo trailer oficial de Extermínio: A Evolução. Confira:
Extermínio: A Evolução estreia nos cinemas em 20 de junho de 2025.
A Marvel Studios revelou um novo trailer oficial do Quarteto Fantástico: Primeiros Passos. Confira:
Quarteto Fantástico: Primeiros Passos acompanha um grupo de astronautas que passa por uma tempestade de raios cósmicos durante seu voo experimental. Ao retornar à Terra, os tripulantes descobrem que possuem novas e bizarras habilidades. Reed Richards pode esticar seu corpo. Sua noiva, Susan Storm, ganha a habilidade de se tornar invisível. Seu irmão mais novo, Johnny Storm, adquiriu o poder de controlar o fogo e voar. Já o piloto Ben Grimm foi transformado em um monstro rochoso, dotado de uma incrível força. Ao tentar compreender seus poderes, eles terão que lidar com novas ameaças que testam seus verdadeiros poderes.
Quarteto Fantástico: Primeiros Passos estreia nos cinemas em 25 de julho de 2025.
Valorizar a indústria nacional está no DNA da TecToy, empresa responsável por lançar diversos videogames marcantes ao Brasil, além de produzir seus próprios produtos. Para dar visibilidade e reconhecimento a excelentes jogos nacionais, Eddy Antonini, head de produtos gamer da divisão Zeenix na TecToy, revela uma lista com seis títulos brasileiros. “A indústria brasileira vive um grande momento e há uma série de jogos incríveis produzido no nosso país. Entre esses que merecem a atenção dos gamers, ressalto dois lançamentos recentes, dois clássicos e dois jogos que serão disponibilizados em breve”.
No Heroes Here 2 – Mad Mimic (2024)
No Heroes Here 2 é um frenético jogo cooperativo de defesa de torre com elementos roguelike que pode ser jogado com um a quatro jogadores. Com modos multiplayer local e on-line, ele desafia os jogadores a atuar em equipe, confeccionando munições e atirando em hordas de inimigos na tentativa de defender seu castelo.
No Heroes Here 2 conta com três reinos e 30 castelos, cada um com suas próprias mecânicas e inimigos, além de arsenais variados, incluindo canhões, estilingues e até dragões bebês prontos para queimar os inimigos.
Mark of the Deep – Mad Mimic (2024)
Mark of the Deep é uma empolgante aventura pirata que mistura elementos de jogos Metroidvania e Souls-Like.
O game começa quando um navio pirata naufraga em uma ilha mística, e o protagonista Marcus ‘Rookie’ Ramsey deve explorar os mistérios do local amaldiçoado em busca de seus companheiros desaparecidos. Para isso, ele deverá sobreviver a mais de 80 inimigos e 16 chefes, entre monstros abissais, criaturas mortas-vivas e cultistas ameaçadores.
99Vidas – QUByte (2017)
O jogo 99Vidas é um tradicional Beat ’em Up, gênero de ação em que o personagem do jogador deve lutar contra vários inimigos em progressão lateral. Ambientado em um mundo contemporâneo, o game presta tributo aos clássicos de estilo similar, como Final Fight, Double Dragon, Battletoads, Golden Axe e Street of Rage. Pixelado no estilo 16 bits, apresenta referências que vão além dos videogames, e passeia pela cultura pop dos anos 1980 e 1990 em uma jornada muito divertida.
99Vidas conta com seis fases recheadas de inimigos, além de duas fases bônus, seis chefões, cenários desafiadores, golpes especiais, combos e magias que ocupam a tela inteira e acertam todos os inimigos de uma só vez. O game tem 11 personagens jogáveis e pode ser jogado individualmente ou em modo coop de até quatro pessoas, tanto on-line quanto local.
Chroma Squad – Behold Studios (2015)
Lançado em 2015, Chroma Squad é um clássico da indústria brasileira de jogos eletrônicos. Nesse game de RPG tático, o jogador controla um grupo de cinco dublês de cinema que tentam largar seus empregos atuais e começar seu próprio programa de TV inspirado em Super Sentai.
Chroma Squad é um game imersivo e divertido, e os jogadores precisam, entre outras tarefas, contratar atores, comprar equipamentos, fazer melhorias em seus estúdios, desenvolver armas e até criar robôs gigantes para o show.
Gaucho and the Grassland – Epopeia Games (em breve)
O futuro lançamento da Epopeia Games combina simulação de fazenda com elementos de aventura, além de destacar a rica cultura dos pampas gaúchos com elementos de lendas do folclore brasileiro.
Em Gaucho and the Grassland, o jogador controla um gaúcho e deve explorar vastas pastagens – da serra ao litoral – em um mundo mágico, sempre para ajudar os habitantes locais e seres místicos a tornar seu mundo um lugar mais harmonioso. O jogador também deve cuidar de animais, construir cantinhos para abrigá-los e até procriá-los para que suas terras tenham cada vez mais recursos.
Master Lemon: The Quest for Iceland – Pepita Digital (em breve)
Master Lemon é um game em pixelart baseado na história real de um jovem brasileiro poliglota que, após aprender 11 línguas estudando sozinho, sonhava falar islandês. Lemon é inspirado na história de André Lima, que meses após realizar seu sonho, faleceu em um trágico acidente de carro.
Nesse game emocionante, o protagonista deve salvar uma terra distante de uma praga que consome memórias e ameaça a história do mundo e das línguas. O jogo é repleto de desafios, guarda itens escondidos e colecionáveis, relíquias, palavras intraduzíveis de todo o mundo, artefatos mágicos e quebra-cabeças.
Todos os títulos podem ou poderão ser jogados no Zeenix Lite tão logo forem lançados. O PC portátil da Tectoy já está disponível no mercado e pode ser adquirido diretamente pelo site da empresa, clicando aqui.
O Compare Games, principal plataforma de comparação de preços de jogos e importante canal de informação do ecossistema gamer, acaba de lançar três funcionalidades que tornam a jornada de compra do gamer ainda mais inteligente e personalizada. Já estão disponíveis os recursos “Histórico de Preços”, “Alerta de Preços” e “Alerta de Estoque”, desenvolvidos para dar mais transparência às ofertas, melhorar o acompanhamento dos consumidores sobre a variação dos preços dos jogos e avisar o gamer sobre o momento ideal para realizar uma compra.
Histórico de Preços já disponível no Compare Games – Imagem: Divulgação/Compare Games
Com o “Histórico de Preços”, o usuário do Compare Games pode monitorar o preço de um determinado produto de sua preferência, seja ele um jogo físico, um periférico ou um acessório qualquer. A ferramenta conta com filtros que permitem analisar os últimos 40 dias, 3 meses, 6 meses ou até 1 ano, além de apresentar um “termômetro de preço” que exibe, de forma intuitiva, se a oferta atual está abaixo, na média ou acima do valor histórico do item. A funcionalidade foi criada para que o consumidor possa tomar decisões mais conscientes e escolher o melhor momento para realizar a compra.
Já o “Alerta de Preços” possibilita ao usuário definir até quanto está disposto a pagar por determinado produto. Dessa forma, quando o item atinge o valor desejado, a plataforma envia uma notificação por e-mail justamente para avisar que o produto chegou ao preço ideal. O processo de configuração da funcionalidade é rápido e pode ser feito diretamente na página do produto, ativando a opção “Avise-me quando o preço baixar”.
Para consumidores que esperam a reposição de um produto esgotado, o “Alerta de Estoque” é a ferramenta certa. Ao ativar a opção “Notificar quando disponível” em um produto esgotado, o usuário é avisado por e-mail assim que o item voltar ao estoque em uma ou mais lojas parceiras do Compare Games. Assim como nas outras duas funcionalidades, o gerenciamento dessa função é bastante simples e pode ser realizado tanto na página do produto quanto na seção “Meus alertas”.
Para Leonardo Leme, CEO do Compare Games, as novidades reafirmam o compromisso da empresa em auxiliar o consumidor a fazer escolhas inteligentes e econômicas, além de tornar a plataforma uma referência em praticidade para compras. “O Compare Games é um ecossistema gamer completo, seguro e fácil de usar. Com o lançamento das ferramentas, damos mais um passo importante para evoluir a experiência do consumidor e torná-la cada vez melhor. Nosso objetivo é que o Compare Games seja muito mais do que um comparador. Queremos que os gamers nos vejam como um verdadeiro aliado na hora de comprar e se divertir com seus jogos favoritos.”
Para conhecer as funcionalidades da plataforma, clique aqui. Para acompanhar as novidades do Compare Games, siga a empresa no Instagram, Facebook, TikTok e X.
Nós do Estação Nerd entrevistamos o elenco da 4ª temporada de LOL: Se Rir, Já Era!. A entrevista contou com os comediantes Luellem de Castro, Fábio Porchat, Macla Tenório, Pedro Ottoni, Gregório Duvivier, João Vicente, Luciana Paes, Antônio Tabet, Júlia Rabello e Tom Cavalcante. Confira:
CONFIRA TAMBÉM NOSSA CRÍTICA SOBRE A 4ª TEMPORADA DE LOL: SE RIR, JÁ ERA!
LOL: Se Rir, Já Era! estreia no Prime Video em 18 de Abril.
Quando se fala sobre parcerias de sucesso no cinema, quais nomes veem a sua mente? Tim Burton (Frankenweenie) e Johnny Depp (Piratas do Caribe), Pedro Almodóvar (Dor e Glória) e Penélope Cruz (Volver), Martin Scorsese (O Irlandês) e Leonardo DiCaprio (A Origem) são quase que nomes certos. Para nossa sorte mais uma dupla de sucesso chega com um novo filme em 2025: Ryan Coogler (Pantera Negra) e Michael B. Jordan (Creed) realizam juntos uma parceria de sucesso, em um dos melhores filmes de 2025!
A direção de Coogler cria uma trama rica em detalhes e envolvente do início ao fim (principalmente em seu final) para mostrar a história de dois irmãos gêmeos que voltam à sua cidade natal com o objetivo de reconstruir a vida e apagar um passado conturbado. Esses acontecimentos, porém, voltam a atormentá-los quando uma força maligna passa a persegui-los, trazendo para a superfície medos e traumas. Esse mal busca tomar conta da cidade e de todos os cidadãos, obrigando-os a lutar para sobreviver. A mistura gêneros proposta acaba criando um thriller intenso com elementos sobrenaturais numa história repleta de mistérios e canções memoráveis.
Os locais da época, cenários e figurinos vistos são perfeitos e o design de produção devem (e merecem) no mínimo uma indicação ao Oscar 2026. Tudo relacionado a década de 30 é reproduzido com perfeição. A fotografia vibrante é outro destaque apresentando o sul dos EUA de modo selvagem, sem nenhum pudor. O CGI é usado com moderação e quando surge impressiona. Em algumas cenas, como as que mostram ferimentos a direção optou por um mix de efeitos digitais e práticos que deu certo e funciona muito bem, impactando a audiência.
O roteiro cria uma visão da América negra nos anos 30 e assusta, mas não de modo convencional e sim pela retratação (fiel) apresentada. O terror convencional, surge apenas após 60 minutos de filme e acredite isso não irá atrapalhar a imersão ou a história. De início o diretor opta por esconder a violência, dando indícios de que ela aconteceu e com o tempo vai mostrando ela graficamente e chocando o espectador. Os fatos sobre os vampiros e as regras deste universo surgem de modo natural e são inspiradas em elementos da cultura africana, não existe uma redefinição do que é um vampiro, mas o que é apresentado é interessante e a metáfora sobre os vampiros serem extensões da cultura branca racista americana é algo marcante.
Por fim a trilha sonora é absurdamente EDIFICANTE e marca tanto que acaba se tornando um personagem dentro da história. O plano sequência onde o ator estreante Miles Caton canta no galpão é surreal. O elenco é outro grande acerto e mesmo tendo Michael B. Jordan como grande estrela, a produção sabe dar espaço para que outros talentos brilhem na história.
Pecadores é visceral e apresenta metáforas assustadoramente reais que vão gelar sua espinha dorsal. Assista em IMAX o quanto antes esta produção que estará no TOP 5 de melhores filmes de 2025 de quem ama cinema.
PS. O filme possui uma cena pós-crédito, que complementa o filme de modo brilhante.
A série Light & Magic mostra a evolução da empresa ILM responsável pelos efeitos visuais icônicos de Star Wars, E.T., Exterminador 2, Jurassic Park e tantos outros filmes. Esta é a história de uma equipe de gênios criativos que colocam a magia nos filmes que amamos.
Nós do Estação Nerd fomos convidado para participar de um evento virtual com o cineasta Joe Johnston, responsável pela série, Rob Coleman, diretor e supervisor sênior de efeitos visuais da ILM e o ator Ahmed Best, conhecido por interpretar o personagem Jar Jar Binks na saga Star Wars. Confira alguns trechos do bate-papo:
O cineasta Joe Johnston, responsável pela série, falou sobre o foco da 2ª temporada de Light and Magic. “Na segunda temporada, quis destacar o impacto de George Lucas sobre a tecnologia digital, explorando não apenas os filmes, mas também todas as suas contribuições e invenções que moldaram essa área. Esse é, de fato, um dos principais focos da temporada.”
Já Rob Coleman revelou alguns detalhes da produção e quão trabalhoso foi reunir o material apresentado na segunda temporada. “Felizmente, não precisei realizar muitas buscas, pois há centenas de milhares de horas de imagens de arquivo. A ILM vem documentando tudo há anos, até mesmo reuniões informais. Isso tem sido extremamente útil para nós, pois há uma vasta quantidade de material para analisar e selecionar os melhores momentos para incorporar ao documentário.”
Por fim, o ator Ahmed Best falou sobre a experiência de interpretar um personagem digital na franquia Star Wars. “Em 1999, a indústria cinematográfica estava passando por uma grande transformação com a chegada do digital. Naquela época, havia uma resistência significativa à ideia de que a produção digital substituiria o cinema tradicional. Além disso, existia o temor de que personagens digitais tomariam o lugar dos atores reais. Essa discussão se assemelha muito à que temos hoje sobre inteligência artificial. Essa transição ocorria no contexto de uma mudança maior, enquanto o mundo deixava o século 20 e entrava no século 21. Era uma época marcada pela preocupação com o bug do milênio (Y2K), e lembro-me, por exemplo, de meu pai estocando moedas no porão como precaução. Havia uma sensação generalizada de transformação. Quando alguém como George Lucas – um visionário futurista – lidera inovações nesse cenário, inevitavelmente surgem resistências. Inclusive, minha própria inspiração para trabalhar em temas futuristas vem de Lucas. Ele entendia a necessidade de avançar dessa maneira e, ao ser pioneiro, enfrentou retrocessos e desafios inerentes a essa postura inovadora.”
A 2ª temporada de Light & Magic estreia no Disney+ em 18 de abril de 2025.
Baseado nas experiências reais vividas pelo ex-fuzileiro naval Ray Mendonza, Tempo de Guerra (Warfare) é um retrato imersivo e doloroso da batalha de Ramadi, um episódio marcante da Guerra do Iraque, ocorrido em 2006, onde o exército americano se viu cercado por iraquianos. O filme conta com a co-direção do próprio Mendonza, em parceria com Alex Garland (Guerra Cívil).
Não é de hoje que a produtora A24, xodó dos apreciadores de um bom cinema independente, vem impressionando – e, até mesmo, revoltando alguns – por adotar discretamente técnicas e linguagens mais voltadas para o mainstream em suas obras mais recentes, porém com uma visível cautela para não se distanciar de seus princípios e seguir saudando uma maneira “fora do convencional” de se fazer filmes de gênero. Recorrer timidamente ao clichê hollywoodiano para também conquistar um público desacostumado com um cinema autoral é, de fato, um intrépido desafio que, apesar de perigoso, se mostrou eficaz em recentes sucessos comerciais, como: Guerra Civil (2024), Fale Comigo (2023) e Tudo, Em Todo Lugar, Ao Mesmo Tempo (2022). Com lançamento nos cinemas marcado para esta quinta-feira (17), Tempo de Guerra (Warfare) é uma produção que rema contra essa recente maré, tentando, ao máximo, não oscilar entre a originalidade de uma narrativa cinematográfica autoral e as artimanhas fílmicas comuns entre o subgênero “filmes de guerra”, entregando uma experiência sensorial imersiva que funciona desafiando o próprio cinema.
No entanto, dá-se a entender que o maior mérito de Tempo de Guerra, que é o seu fator imersivo, extremamente funcional quando somado a uma direção competente para com a técnica e a linguagem bélica da proposta narrativa do longa-metragem, talvez tenha sido realizado com tamanho esmero a ponto de se distanciar de uma narrativa cinematográfica, quanto estética e linguagem. Uma vez baseado nas dolorosas e assustadoras experiências vividas pelo ex-combatente americano Ray Mendonza durante a guerra do Iraque, além de contar com a co-direção e roteiro de autorias do próprio, Tempo de Guerra torna-se uma adaptação daquele momento histórico ocorrido em Ramadi que destaca suas causas e efeitos, onde o realismo predominante torna a experiência sensorial bruta e aterradora em momentos de conflito, tais como tensas e tediosas durante os retratos de suspense e ócio vividos pelos soldados. Dessa forma, Mendonza e Alex Garland – este último, mais uma vez, demonstrando-se apto para adotar linguagens e ritmos diversificados em suas obras, a ponto de agradar a todos os públicos que podem ter acesso aos seus filmes – reproduzem suas escolhas formais mais voltadas para o bruto, o cru e ao agoniante e violento episódio de guerra.
Há uma ousadia louvável no quesito de reproduzir vivências traumáticas de guerra a partir das memórias, a ponto de fazer o espectador sentir e tomar as dores dos personagens em cena de maneira mais intensa do que contemplar a arte cinematográfica a ser reproduzida. Tempo de Guerra se inicia mostrando um breve momento de descontração do jovem pelotão que passou pelo bárbaro episódio em Ramadi, que destaca uma juventude cumpridora de ordens, mas que ainda era composta, em sua maioria, por rapazes típicos da segunda metade dos anos 2000. Apesar de não aprofundar em apresentações ou dramas pessoais, o que não é um objetivo do longa-metragem (mas, ainda assim, agregaria um alto valor sentimental ao filme e também contribuiria para o drama sensorial nos momentos que viriam a seguir), somos imersos nas estratégias de combate e defesa dos personagens, ainda mais quando sentimos o tédio e a calmaria que vêm atrelados a tensão silenciosa nas cenas de observação e aguardo do ataque das tropas inimigas. Mesmo que o filme não tenha um storytelling bem definido, é possível ao menos separar os momentos de iniciais de silêncio e preparo para o confronto, bem construído a partir de planos fechados, ausência de trilha sonora e enquadramentos que tornam o apartamento invadido pelas tropas americanas para esconderijo um ambiente claustrofóbico e vulnerável.
Repleto de nomes conhecidos na atualidade, o elenco de Tempo de Guerra conta com participações ensaiadas de maneira exímia e, visivelmente, trabalhosa de jovens artistas já venerados pelo público, como Will Poulter, Joseph Quinn, Cosmo Jarvis, Noah Centineo, Finn Bennett, D’Pharaoh Woon-A-Tai, intérprete de Ray Mendonza, entre outros. Apesar do evidente destaque de Poulter e Quinn, todo o elenco se entrega ao desafio proposto pela produção e reproduzem momentos de conflitos e extrema agonia, como a consequência do ataque surpresa durante a evacuação do prédio onde estavam as tropas e os primeiros socorros prestados aos fuzileiros feridos, sequências estas que prezam pelo realismo e a fidelíssima reação de desespero dos soldados até mesmo para aplicar uma simples injeção de adrenalina nos feriados, precisando lutar física e psicologicamente contra toda aquela situação.
Tempo de Guerra é uma experiência sensorial imersiva que, indubitavelmente, funciona para com a sua proposta. Mesmo que chegue a desapontar no enredo e no caráter “cinematográfico” ao somente retratar a guerra sem interrogá-la, nem questionar sua existência, o filme se encaixa como um drama fora do padrão, que utiliza da aterradora imagem bélica como principal argumento, sem perder tempo com dissertações.
A animação Sneaks: De Pisante Novo celebra a vibrante cultura urbana, misturando hip-hop, moda e aventura em uma narrativa única. Com um elenco de vozes brasileiras que inclui Jottapê, Christian Malheiros e Rayssa Leal, o filme se destaca por sua autenticidade.
A história gira em torno de Téo, um tênis de grife, cuja irmã Beca, sonha com a liberdade. Ambos vivem confinados em uma caixa aveludada aguardando seu dono. Quando os dois acabam nas mãos de Edson, um jovem da periferia com o sonho de ser jogador de basquete, suas vidas mudam completamente. No entanto, o vilão Colecionador rouba os tênis, e os irmãos acabam separados. Téo acaba nas ruas de Nova York, onde conhece Beto, um tênis de rua cheio de atitude. Juntos, eles embarcam em uma jornada de descobertas, desafios e amizade.
A animação tem trilha sonora envolvente, que combina hip-hop e música urbana, criando uma atmosfera imersiva. Além disso, a dublagem traz um toque especial, com Jottapê e Christian Malheiros dando vida aos personagens principais, enquanto Rayssa Leal estreia na dublagem com uma personagem que sempre sabe chega na hora certa.
Visualmente, o filme é uma animação vívida, com cenários que refletem a diversidade e o estilo da cultura urbana. A narrativa é divertida e emocionante, abordando temas universais como amizade, superação e a importância de sair da zona de conforto.
Embora tenha um apelo imediato para o público jovem, Sneaks: De Pisante Novo também oferece elementos que garantem diversão para todas as idades, tornando-se uma ótima opção para famílias. Com humor, ação e uma mensagem inspiradora, o filme é uma experiência que promete conquistar os espectadores.
SERRA DAS ALMAS, novo projeto do diretor pernambucano Lírio Ferreira, estreia em 24 de abril nos cinemas de todo o país com distribuição da Imagem Filmes. Com um grande elenco, composto por nomes como Julia Stockler, Mari Oliveira, Ravel Andrade e David Santos, a produção acompanha um grupo de desajustados que se envolve em um roubo de joias em Pernambuco.
Trata-se de uma narrativa inquietante, repleta de ação e suspense. Mas, nas mãos de Lírio Ferreira, um cineasta conhecido por sua habilidade de navegar entre o realismo e o poético, a trama ganha nuance e profundidade, conduzindo o espectador por uma verdadeira jornada emocional.
A pouco mais de uma semana do lançamento, confira 5 motivos que fazem de SERRA DAS ALMAS um lançamento nacional imperdível:
1. Cineasta aclamado
Cineasta por trás de um dos filmes mais relevantes da Retomada, “Baile Perfumado” (1996), Lírio Ferreira assume novos riscos criativos com SERRA DAS ALMAS, uma narrativa não-linear, cuja trama árida desafia relações longevas, na mesma medida que aproxima completos estranhos. Com o avançar das horas, a violência se contrapõe aos afetos e coloca o espectador na pele de cada um dos protagonistas do thriller, conforme eles navegam da melhor maneira que podem por essa situação enervante.
Trata-se, portanto, de uma proposta imersiva – e não é de se surpreender que, somada à tradicional lírica de Ferreira, ela tenha rendido elogios nos festivais por onde passou, a exemplo do Festival do Rio e da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo no ano passado. Neste último, inclusive, SERRA DAS ALMAS saiu vencedor do Prêmio Netflix.
2. Trio feminino encabeça a trama
Pode-se dizer que o coração de SERRA DAS ALMAS está com as três protagonistas, vividas pelas atrizes Julia Stockler, Mari Oliveira e Pally Siqueira. Embora não tenham motivos para nutrir qualquer tipo de carinho ou cuidado umas com as outras, é muito forte acompanhar sua aproximação, especialmente nos momentos mais tensos da trama. Afinal, como Stockler bem pontuou no Festival do Rio, em SERRA DAS ALMAS existe uma dicotomia muito rica entre as formas como homens e mulheres lidam com o estresse e o medo: “de um lado, você tem os ‘brothers’, que se matam; e, do outro, as mulheres, que não se conhecem, e se cuidam.”
“Vera, minha personagem, teve sua juventude atravessada de forma que a transformou para sempre. A chegada dessas mulheres, até então desconhecidas, se torna um convite para reagir”, afirma Mari Oliveira. Para ela, o desenvolvimento dessas relações, tão complexas e interessantes, só foi possível graças à imersão que fizeram na serra que dá nome ao filme. “Descobrimos nossos personagens e nossa dinâmica enquanto elenco vivendo juntos por um mês”.
3. Mais do que um cenário, Serra das Almas é um personagem vivo
Além dos oito protagonistas que conduzem o espectador do princípio às consequências do assalto, há um protagonista que dá o tom a todo o filme: a própria Serra das Almas. Mais do que um cenário, o agreste de Pernambuco contribuiu para a construção de um senso de comunidade entre a equipe, que então pode, em conjunto, mergulhar nos mundos internos destes personagens. Deste modo, não é à toa que a paisagem árida da Serra das Almas salte na telona. Ela foi vital para o desenvolvimento da resiliência e da mitologia por trás de toda a história.
4. Tensão levada às últimas consequências
Para que a humanidade desses personagens, em toda sua beleza e dor, tome o centro da trama é necessário que o público sinta que há de fato muito em jogo – e Lírio Ferreira eleva a tensão e os perigos como poucos ao longo de todo o filme. Assim, nas mãos do cineasta, o assalto se transforma em uma verdadeira panela de pressão para os protagonistas, que de repente precisam encarar fantasmas do passado, na mesma medida que lidam à sua maneira com as tensões sociais e existenciais da comunidade que construíram juntos.
5. Cinema nacional nas telonas
Diante de um momento tão rico do audiovisual brasileiro, não assistir a SERRA DAS ALMAS nas telonas é deixar passar a chance de conferir com os próprios olhos a riqueza e a inventividade que o nosso cinema tem a oferecer – e não só em termos de narrativa. Neste novo projeto, Lírio Ferreira e toda sua equipe demonstram um esmero técnico ímpar na composição de cada frame. É, portanto, uma experiência imersiva de encher os olhos.
SERRA DAS ALMAS estreia nos cinemas em 24 de abril, com distribuição da Imagem Filmes.