A gamescom latam anuncia participação de mais publishers e jogos em sua edição de 2025. A Supercell, com Brawl Stars e Clash Royale, e o FPS tático Garena Delta Force estão com as presenças confirmadas no evento, que acontece de 1 a 4 de maio, no Distrito Anhembi, em São Paulo.
Com o anúncio, o evento aumenta o repertório de ativações e jogos e reforça a relevância da gamescom latam como um ponto de encontro para os jogadores. A edição deste ano, que já havia confirmado a participação de marcas como Nintendo, Pokémon Go, ID@Xbox, Epic Games, Warner Bros. Games, Roblox, Twitch, Level Infinite, Gravity, Steam e outras, traz mais novidades, ativações e conteúdos ao público apaixonado por games.
Veja detalhes:
Supercell
Quem chega com tudo à gamescom é a Supercell. A desenvolvedora finlandesa traz jogos, brindes, meet and greets e realizará ainda a final da CBBS de Brawl Stars diretamente da gamescom latam e-sports arena sponsored by Claro. Nos dias 1 e 2 de maio, as 8 melhores equipes de Brawl Stars do Brasil contarão com a torcida dos visitantes do evento para disputar um prêmio de total R$50 mil, o maior da história da competição nacional até hoje.
Para apresentar as finais, estão confirmadas as participações dos influenciadores Bruno Clash e Decow, que interagirão com a torcida brasileira, e Naco, que ficará responsável por levar as emoções do torneio em espanhol.
Em seu estande, a Supercell levará 18 estações de Brawl Stars e 16 dispositivos com Clash Royale, que poderão ser jogados à vontade. Ao testarem os jogos, os visitantes poderão receber brindes especiais de ambos os títulos ou até mesmo ganhar outros presentes apenas por visitar o estande. A desenvolvedora programou ainda sessões de meet and greet e ativações que serão anunciadas em breve.
Garena Delta Force
A Garena, uma das líderes globais em desenvolvimento mobile do mundo, e publicadora de Free Fire e Garena Delta Force, traz este lançamento à gamescom. O FPS tático é mais um título de peso a desembarcar na edição de 2025 do evento.
Como parte das ativações preparadas aos jogadores, o jogo terá um estande com estações das versões mobile e para PC do game. Os visitantes que forem ao espaço do título no evento poderão receber prêmios, além de acompanhar ativações e dinâmicas no estande. A programação de Garena Delta Force também contempla a participação do influenciador e embaixador do jogo, SkipNhO, e mini-torneios com os visitantes.
Além disso, representantes da Garena participarão de um painel no gamescom latam stage, onde passarão por uma sessão de perguntas e respostas que abordarão detalhes, planos e curiosidades sobre o Garena Delta Force no Brasil. Em breve, também serão revelados detalhes de um showmatch da versão mobile do título, que será realizado no dia 4 de maio, na gamescom latam e-sports arena sponsored by Claro.
gamescom latam 2025
A gamescom latam 2025 já anunciou a participação de Nintendo, Pokémon Go, ID@Xbox, Warner Bros. Games, Roblox, Twitch, Level Infinite, Gravity, Steam e outros, na edição que acontecerá de 1 a 4 de maio de 2025 e promete muitos outros anúncios em breve. Localizado desta vez no Distrito Anhembi, na cidade de São Paulo, o evento será ainda maior, com novos projetos, participação de grandes empresas da indústria de games, campeonatos de e-Sports, meet & greets com criadores, palestras e muito mais. Os detalhes das atrações serão revelados em breve no site oficial e nas redes sociais, com a #gamescomlatam2025.
Agenda do Evento
– Quinta e sexta-feira (1 e 2 de maio): das 9h30 até às 21h; – Sábado (3 de maio): 11h até às 21h; – Domingo (4 de maio): 11h até às 20h.
Sob a chancela da Lei Federal de Incentivo à Cultura, a gamescom latam tem patrocínio master do Banco do Brasil; patrocínio da Claro, Seara e TNT; parceria B2B com a Apaa (Associação Paulista dos Amigos da Arte) e com a Abragames (Associação Brasileira dos Desenvolvedores de Jogos Digitais) por meio do projeto Brazil Games; apoio da Twitch; realização da gamescom latam, Adesampa, Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho da Cidade de São Paulo, Secretaria de Cultura, Economia e Indústrias Criativas do Estado de São Paulo, da Omelete Company e da Koelnmesse, do Ministério da Cultura e do Governo Federal.
Convidado pelo UFC, eu tive o prazer de entrevistar a lutadora Virna Jandiroba, um dos grandes nomes brasileiros dentro da organização. Ele irá lutar amanhã (12), contra a chinesa Yan Xionan no UFC 314 e se vencer terá a chance de disputar o cinturão do Peso Palha feminino.
Confira a entrevista:
Marcel Botelho: Eu tenho o prazer de conversar com a Virna Jandiroba, uma das grandes lutadoras do Brasil no UFC. Virna, primeiramente, uma honra para mim e para todo o pessoal do Estação Nerd falarmos com você. Obrigado pela oportunidade da entrevista.
Virna Jandiroba: Obrigado. Ah, eu que agradeço. Muito obrigada a você e a toda a galera. Obrigada por me dar essa oportunidade também, abrir espaço para estar aqui falando com vocês.
Marcel Botelho: Virna, primeiro, antes de falar da sua luta no sábado (12), eu gostaria de saber como você começou nas artes marciais, quantos anos você tinha?
Virna Jandiroba: Então, meu primeiro contato de prática com a arte marcial foi no Kung Fu, na minha cidade, em Serrinha. Eu tinha uns 13 anos, meus primos descobriram o Kung Fu lá, começaram a treinar, e aí chamaram e eu fui treinar com eles também, fiquei alguns meses. E aí, o machismo, mas naquela época, acabava que só tinha eu e minha irmã que treinava de menina lá, né, e aí meus primos saíram, e aí meu pai achou melhor a gente também sair, fiquei uns oito meses, mais ou menos. E aí, eu sempre gostei muito de esporte, eu jogava futsal e tudo mais. Foi quando eu decidi fazer aula experimental de Judô, e enfim, fiquei alguns meses também, treinei uns oito meses Judô, e foi lá que meu professor de Jiu-Jitsu me encontrou e falou, vamos fazer uma aula de Jiu-Jitsu, vê se você gosta e tudo mais. E aí, eu fui fazer a aula de Jiu-Jitsu, e aí, foi amor à primeira vista. Dois meses depois, eu estava competindo no Jiu-Jitsu já, enfim, e formei faixa preta de Jiu-Jitsu. Depois de formar faixa preta de Jiu-Jitsu, que eu migrei para o MMA, né, fiz a minha primeira luta de MMA e tudo mais. E aí, decidi, vou lutar MMA. Foi em 2013, né, o ano que Ronda estava estreando no UFC. E aí, daí em diante, fui construindo a minha carreira dentro do MMA.
Marcel Botelho: Virna, você citou um aspecto interessante, você falou do machismo dentro das artes marciais. O UFC hoje tem diversas categorias para as mulheres, mas na sua visão, para as meninas que estão começando, que estão ainda querendo aprender, que sonham em ser lutadoras, como que está isso? Tanto a questão do machismo, questão de assédio também, como que você enxerga isso dentro das artes marciais e em um contexto geral?
Virna Jandiroba: Enfim, o cenário está muito melhor do que era, né, e eu espero que melhore ainda mais, obviamente. Mas a luta, né, o cenário da luta em si, ela é um recorte social, né, é um recorte de uma sociedade, né, e que é uma sociedade ainda machista, muito machista, enfim. Eu vejo com otimismo, porque eu acho que a gente já caminhou bastante, né, como você falou, já existem muitas categorias ali dentro do UFC, né, quando eu comecei, quando eu migrei para o MMA, embora já tivessem mulheres pioneiras que tinham lutado no Brasil, mas foi quando a Ronda estava estreando ali, então era uma semente dentro do UFC, ainda, e agora, enfim, nós temos muitas mulheres contratadas e tudo mais, então eu sou otimista, mas eu acho que a gente tem muito o que caminhar ainda, eu acho que outras mulheres que vieram antes de mim, me possibilitaram, inclusive, estar aqui hoje, e aí eu acho que agora é a nossa vez de trabalhar para isso, né, para que tenhamos tempos melhores para as mulheres que estão vindo, para as meninas que estão vindo.
Marcel Botelho: Eu já vi você falar em outras entrevistas, sobre como a luta ajudou você com a ansiedade, eu gostaria que você falasse um pouco para os nossos leitores da importância de personalidades, esportistas como você falarem sobre ansiedade, sobre saúde mental de uma forma geral, porque, infelizmente, ainda existe tabu, infelizmente, ainda existe um preconceito, e é um tema muito importante, as pessoas precisam se cuidar.
Virna Jandiroba: Ah, sim, com certeza, é isso, de fato, ainda é um tema que é bastante tabu, eu acho que, sobretudo, no meio da luta hoje, as pessoas já estão entendendo a importância do aspecto mental, né, obviamente, porque nós somos seres, né, completos, enfim, os aspectos mentais, os aspectos físicos e tudo mais, eles estão interligados, não tem como separar, né, e quando, na verdade, eu fui para o jiu-jitsu, ali, quando eu estava entre o judô e o jiu-jitsu, foi um momento que eu perdi, eu e minha família, nós perdemos a minha prima e irmã, que era a minha irmã adotiva e tudo mais, e, então, ali foi um momento em que eu tive muitas crises de ansiedade, ataque de pânico e etc, depois eu fui descobrir que eu já era uma criança ansiosa, né, mas foi naquele momento que a minha ansiedade teve, né, um pico e tudo mais, e quando eu ia treinar o jiu-jitsu, ali, como eu ficava muito autocentrada, e a hipocondria, que achando que eu estava doente, sentindo o coração acelerado, quando eu ia treinar jiu-jitsu, eu só estava ali, eu não estava autocentrada, né, pensando em mim, só estava treinando. Então, foi isso que me ajudou a me manter ali no jiu-jitsu também, para além, depois veio a paixão e tudo mais, e veio, né, todos os meus sonhos, né, que eu criei ali dentro, mas isso foi o que me levou até ali também, me manteve, né, no primeiro instante, e continuou me mantendo, porque depois eu tive outras crises de ansiedade, e quando eu estava lutando, isso era algo que, enfim, encontrava o meu, um conforto ali dentro, né, muito embora, eu ainda lido com ansiedade, a luta foi o que me salvou e, ao mesmo tempo, é o que também, muitas vezes, né, a pressão é o que desencadeia a ansiedade em mim também, mas é através da luta que eu tenho também esse enfrentamento do autoconhecimento e tudo mais, né, da superação da própria ansiedade, do próprio medo. Enfim, faço terapia, como tenho dito, já tinha experimentado antes, né, de estar, inclusive, no UFC, mas quando eu entrei no UFC eu sabia que eu ia precisar disso, era algo que eu sabia que eu precisaria melhorar tanto tecnicamente e profissionalmente como eu precisaria trabalhar em mim mesma, né, os aspectos mentais. Então, desde então que eu tenho feito terapia e, enfim, tenho lidado melhor com a minha ansiedade, com os meus monstros, né, todos temos nossos monstros, né, a diferença é que alguns encaram, enfim, e aceitam isso muitas vezes e outros não, mas os sintomas estão aí, os sintomas virão de qualquer maneira, pra muitos, né, nós estamos na era da ansiedade, da depressão, é um sintoma social também, então acho importante falar sobre isso de uma forma aberta e honesta também, né.
Marcel Botelho: Virna, amanhã (12), você tem muito possivelmente a luta da sua vida contra a chinesa Yan Xionan, vencendo, você muito provavelmente terá a chance de brigar pelo cinturão, você já treinou com ela, então como é para você conhecer sua adversária e ela te conhecer também?
Virna Jandiroba: É, para o bem e para o mal, né, existe o aspecto bom de você conhecer o adversário e existe o aspecto que, enfim, talvez não seja tão bom. Nós treinamos, fizemos alguns treinos, não tantos, mas já treinamos, então eu sei que a equipe dela também me conhece e eu acho isso positivo, entende? Tipo assim, eu acho que isso é bom, que isso é positivo para mim, que eles me conheçam, eu também conheço eles, então acho que isso também é muito positivo e eu gosto da familiaridade, isso é algo que eu gosto, que me deixa mais confortável, entende? Porque dentro dessas ansiedades e tudo mais, os nossos medos, que não tem forma, são amórficos, quando é algo mais familiar, pô, já vi, já tive contato e tudo mais, é algo que para mim se torna um pouco mais… sai do campo do imaginário, enfim, e vem para o campo do sensorial mesmo, então isso para mim é melhor, entende? Tipo, ok, eu sei com o que eu estou lidando e tudo mais. Então é isso, eu acho que me dá mais conforto dentro de todo esse jogo mental e etc.
Marcel Botelho: Virna, para encerrar, você sabe que nós somos um site nerd, então eu não poderia deixar de te perguntar, quando você não está treinando, você gosta de assistir um filme, uma série, quem sabe até jogar videogame, algo do tipo?
Virna Jandiroba: Ah, eu gosto, eu na verdade gosto de assistir, gosto de ler também e gosto de jogar, eu gosto de jogar Dama, eu aprendi a jogar Xadrês, também gosto, eu gosto pra caramba.
Marcel Botelho: Passe para os nossos leitores, as suas redes sociais para o pessoal te seguir.
Virna Jandiroba: Me segue lá, galera, segue lá no Instagram, tá? Virna Jandiroba, segue no X também, tá bom? Dá aquele alô, a gente bate aquele papo lá, sempre estou conversando com a galera, estou em contato com a galera, e torçam por mim, muito obrigada pelo carinho, viu? Obrigada demais, enfim e no sábado eu espero sair com o meu braço erguido.
Assista o UFC 314 neste sábado (12), no UFC Fight Pass, clicando aqui.
Segundo informações da Variety, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas confirmou a criação do prêmio anual competitivo intitulado “Stunt Design” (Design de Dublês). Confira:
“Desde os primórdios do cinema, o Stunt Design tem sido parte integrante da produção cinematográfica. Temos orgulho de homenagear o trabalho inovador desses artistas técnicos e criativos, e os parabenizamos por seu compromisso e dedicação ao alcançar esta ocasião memorável.”
As regras da categoria para elegibilidade e votação serão anunciadas em 2027, juntamente com as regras completas da premiação.
O Oscar de 2027 marcará a 100ª edição do prêmio. A data da cerimônia ainda não foi definida.
SCREAMBOAT: TERROR A BORDO acaba de ter uma cena exclusiva divulgada, aumentando a expectativa para sua estreia nos cinemas, que acontece em 1º de maio com distribuição da Imagem Filmes. Com direção de Steven LaMorte e contando com os mesmos produtores de Terrifier 2 e 3, o longa apresenta uma versão macabra e sangrenta do curta-metragem “Steamboat Willie” (1928), dirigido por Walt Disney e Ub Iwerks.
A trama acompanha um grupo de nova-iorquinos em uma travessia noturna de balsa que se transforma em pesadelo quando um rato assassino começa a atacar os passageiros. David Howard Thornton, famoso por seu papel como Art, o Palhaço, na franquia “Terrifier”, interpreta o vilão Willie. O elenco também conta com Tyler Posey (Teen Wolf), Kailey Hyman (Terrifier 2), Allison Pittel (Stream) e Jesse Kove (Cobra Kai).
A produção ganhou destaque por utilizar um ferry desativado de Staten Island como cenário principal. O diretor LaMorte, natural de Staten Island, aproveitou a oportunidade para transformar o icônico ferry em um ambiente aterrorizante para o filme. A divulgação da cena ressalta a atmosfera cômica e a intensidade das sequências de terror que o público pode esperar. SCREAMBOAT: TERROR A BORDO promete oferecer uma experiência única ao reimaginar um personagem clássico de forma assustadora, combinando elementos de horror e comédia.
SCREAMBOAT: TERROR A BORDO estreia nos cinemas de todo o Brasil em 1º de maio com distribuição nacional da Imagem Filmes.
A Warner Bros. Pictures acaba de divulgar o novo trailer de O Contador 2 , aumentando as expectativas dos fãs de filmes de ação. Aqueles que estavam com saudade dos irmãos Wolff (Ben Affleck) e Brax (Jon Bernthal) depois de O Contador (2016) já podem preparar o coração para uma história de tirar o fôlego, que estreia nos cinemas em 24 de abril.
No vídeo, o público pode relembrar a dinâmica divertida e (às vezes) carinhosa da dupla em uma nova missão, agora em busca de solucionar a morte de um antigo conhecido de Wolff acompanhados por Marybeth Medina (Cynthia Addai-Robinson). Com cenas eletrizantes , o mistério a ser desvendado se revela algo maior do que qualquer um poderia imaginar.
O Contador 2 estreia em 24 abril de 2025 em todos os cinemas, também em versões acessíveis. Para mais informações, consulte o cinema de sua cidade.
O filme brasileiro O Agente Secreto, sexto longa-metragem do cineasta pernambucano Kleber Mendonça Filho, integra a Seleção Oficial da 78ª edição do Festival de Cannes, que ocorre de 13 a 24 de maio na França. Com Wagner Moura como protagonista, a produção terá a sua première mundial na Competição Oficial de Cannes, cuja seleção foi anunciada pelo diretor artístico do festival Thierry Frémaux e pela presidente do festival, Iris Knobloch, na manhã desta quinta-feira, numa coletiva de imprensa em Paris. Este é o terceiro filme do roteirista e diretor Kleber Mendonça Filho selecionado para disputar a Palma de Ouro, o prêmio máximo do festival. Os outros dois foram “Aquarius” (2016) e “Bacurau” (2019).
“O Agente Secreto” é um thriller ambientado no Brasil de 1977. Na trama, Marcelo (Wagner Moura) é um especialista em tecnologia que foge de um passado misterioso e volta ao Recife em busca de paz. Ele logo percebe que a cidade está longe de ser o refúgio que procura. Estrelado por Gabriel Leone, Maria Fernanda Cândido, Udo Kier, Hermila Guedes, Thomás Aquino, Alice Carvalho, Edilson Filho e grande elenco. O filme é uma coprodução Brasil (CinemaScópio Produções), França (MK Productions), Holanda (Lemming) e Alemanha (One Two Films) e terá distribuição no Brasil da Vitrine Filmes.
“Esse filme é resultado de um desejo grande de continuar filmando o Brasil e o Recife, desta vez no contexto histórico do mundo de 50 anos atrás, de um Brasil do passado. Eu também tinha vontade de fazer um filme de mistério e de suspense, em que o Recife fosse o cenário principal. Eu era criança nos anos 1970, mas me lembro com alguma clareza do ano de 1977, quando eu tinha nove anos. Creio que ‘77 foi o primeiro ano que me marcou ainda como criança. Naquela época, o Brasil era muito diferente, mas, de certa forma, também muito parecido com o de hoje”, destaca Kleber Mendonça Filho.
O diretor celebra o convite para estrear o novo longa-metragem no Festival de Cannes: “É a combinação perfeita: encerra a realização do filme e inaugura a sua trajetória. Estou feliz com ‘O Agente Secreto’, honrado com o convite e quero que as pessoas vejam o filme no exterior e no Brasil. É uma história muito brasileira e, por isso mesmo, é um filme do mundo todo”.
A produtora do filme, Emilie Lesclaux, completa: “Começamos a pré-produção em janeiro do ano passado e fomos até o mês de maio. Iniciamos as filmagens em junho, com duração de dez semanas, seguidas por muitos meses de montagem. Agora estamos na pós-produção de som e imagem, feita em Berlim e Paris. Estrear no Festival de Cannes é muito importante na nossa trajetória e mal posso esperar para ver o filme recém finalizado na tela do Grand Theâtre Lumière e poder dividir essa alegria com a nossa equipe e elenco”.
Além disso, o longa-metragem marca a primeira colaboração de Kleber Mendonça Filho e Wagner Moura. O ator comemora a parceria e destaca a experiência de ter trabalhado com o realizador.
“Filmar ‘O Agente Secreto’ foi uma das melhores experiências que tive em sentidos diversos. Trabalhar com Kleber era quase uma obsessão desde que vi ‘O Som ao Redor’. Estar em Recife, 25 anos depois de estrear ali ‘A Máquina’, a peça de João Falcão, e viver essa cidade incrível com Kleber, Emilie e seus amigos, que agora também são meus, sobretudo saber que para além da alegria de estar no Nordeste falando minha língua, eu estava fazendo um filmaço. E Cannes é a minha primeira memória de ter conversado com Kleber, no ano de 2003, quando estive lá com o filme ‘Cidade Baixa’, dirigido por Sergio Machado, e ele estava cobrindo o festival como crítico de cinema. Tudo fazendo um sentido lindo danado”, ressalta Wagner Moura, que está atualmente em Londres, rodando um novo projeto.
“Este filme foi criado especialmente para Wagner depois de anos tentando ajustar os ponteiros para trabalharmos juntos. O roteiro foi escrito ao longo de três anos até que chegou a hora de enviá-lo e ver se ele se interessaria. A reação dele foi sensacional. Além de ser um grande ator, eu passei a conhecer a grande pessoa e hoje o amigo Wagner. Os três meses que ele ficou no Recife trabalhando em ‘O Agente Secreto’ foram excelentes, um grande trabalho de criação e colaboração”, diz Kleber.
As filmagens ocorreram em junho, julho e agosto de 2024 no Recife, Brasília e em São Paulo. O trabalho de montagem foi realizado durante oito meses por Eduardo Serrano (“Aquarius”, “Bacurau”) e Matheus Farias (“Retratos Fantasmas”).
Cannes 20 anos depois: de “Vinil Verde” a “O Agente Secreto”
“O Agente Secreto” é o quinto filme de Kleber Mendonça Filho no Festival de Cannes. Há 20 anos, em maio de 2005, o curta-metragem “Vinil Verde” foi selecionado para a mostra paralela Quinzena dos Realizadores (atualmente a Quinzena de Cineastas). Naquela época, Kleber ainda frequentava Cannes mais como crítico de cinema do que cineasta. “Vinil Verde” permanece como um dos curtas-metragens mais vistos e discutidos do Cinema Brasileiro. Kleber Mendonça Filho teve mais quatro filmes em Cannes, estreou na competição em 2016 com o longa-metragem “Aquarius”, voltou à competição em 2019 com “Bacurau” (co-dirigido por Juliano Dornelles) e há dois anos apresentou “Retratos Fantasmas” em Sessão Especial, na Seleção Oficial.
Pra você que está cansado de filmes de suspense sempre seguir uma mesma história e da falta de criatividade muitas vezes, tem novidade boa nas telonas! ‘Drop: Ameaça Anônima’ é o próximo lançamento da Blumhouse, produtora conhecida principalmente pela influência no gênero de terror nos últimos anos, com filmes como ‘Atividade Paranormal’ (2007), ‘Corra!’ (2017), ‘Nós’ (2019) e ‘O Homem Invisível’ (2020). O diretor, Christopher Landon, também já é conhecido dos fãs do gênero pelos filmes feitos nos últimos anos, dirigindo projetos como ‘A Morte Te Dá Parabéns’ (2017) e ‘Freaky – No Corpo de um Assassino’ (2020). No elenco, a estrela é Meghann Fahy, conhecida mais por papéis coadjuvantes em filmes recentes como ‘Armas na Mesa’ (2016) e ‘Your Monster’ (2024). Ela atua junto com Brandon Sklenar, conhecido mais recentemente pelo seu papel em ‘É Assim que Acaba’ (2024).
Tentando uma nova chance, Violet (interpretada por Meghann Fahy), está pronta para um encontro em um restaurante luxuoso com Henry (interpretado por Brandon Sklenar), mas uma sequência de mensagens anônimas colocam em risco a vida de seu filho Toby (interpretado por Jacob Robinson).
Seguindo o padrão de sempre da Blumhouse, ‘Drop: Ameaça Anônima’ propõe um projeto com baixo orçamento, visando um bom retorno de bilheteria e uma história criativa para o suspense. A premissa da narrativa é bastante interessante, deixando Violet “isolada” em seu date com uma sequência de ordens dadas por mensagens, e é uma ideia que funciona bastante, gerando tensão em cenas que precisam dela. Principalmente no primeiro ato, com a apresentação da história, as interações entre os personagens, o estabelecimento do espaço (a casa de Violet e o restaurante) e com as tensões iniciais no ponto de virada, mas as coisas começam a ficarem estranhas com algumas “invenções” do diretor na linguagem cinematográfica que chegam a dar agonia em alguns momentos. Textos aparecendo na tela, um uso abusivo do ângulo holandês (ou Dutch angle, quando a câmera está inclinada, para tentar mostrar a tensão psicológica do personagem na tela) e os momentos de “reflexões” da protagonista são os principais.
Como sempre gosto de repetir nos meus textos, não existe certo ou errado na arte. Todos esses elementos são válidos, sim, contanto que sejam utilizados dentro da obra atrelados à ideia do diretor daquela obra. Os “momentos de reflexão” citados, por exemplo, são momentos em que o diretor tenta nos colocar na “visão” da protagonista, tentando criar um laço maior de aproximação com ela, mas na verdade apenas nos afasta do melhor do filme. Há um primeiro ato e sua construção de maneira simples, mas funcional, e as interações e tensões mesmo após o ponto de virada da história continuam ótimas dentro da lógica do “perigo constante” que a protagonista vive. Não precisa, então, quebrar esse ritmo bom cortando para uma cena em que escurece toda a visão do restaurante e apenas ilumina uma luz em um homem que Violet suspeita ser quem está lhe enviando as mensagens ameaçadoras, nem precisa quebrar o ritmo para mostrar na tela palavras que seriam muito bem mostradas em um plano fechado no celular da protagonista. Ao invés de tentar essa busca incessante por mostrar a reação da protagonista, se o objetivo era nos colocar na perspectiva dela, isso poderia ser atrelado ao o que o próprio filme já tinha apresentado, inclusive podendo utilizar ainda mais da ótima atuação de Meghann Fahy, como mostrando as mensagens em um plano fechado no celular e cortando apenas para as mãos dela, em um close-up, segurando o celular e começando a tremer, mas tendo que disfarçar pois ela está em um encontro, como a personagem faz. Essa busca sempre pelo rosto e por reações, ao invés de arriscar algo mais emocional, é algo recorrente neste tipo de filme e que, na grande maioria, distrai o espectador e atrapalha momentos-chave da narrativa.
Apesar disto, a experiência da obra possui grandes momentos do que a gente espera de um suspense. Se por um lado há essas escolhas que distanciam o espectador, existem outras que alimentam a tensão e deixam as situações mais complexas do que poderiam ser. Sendo uma decupagem muito focada no plano e contraplano, ainda mais no início pela conversa de Violet e Henry no restaurante (afinal, estão em um date), há uma seleção muito interessante para os planos usados durante os diálogos e as situações que a protagonista passa enquanto tenta seguir as orientações do anônimo e também pelas escolhas da fotografia. Com o passar dos minutos, a cada vez que Violet e Henry conversam quando estão sentados na mesa, no mesmo plano e contraplano, os planos vão ficando mais fechados e próximos dos personagens, refletindo a aflição da protagonista e sua preocupação dentro daquele cenário. O desenvolvimento das relações de Violet com os personagens no cenário, com o pianista ou com a garçonete, são rápidos mas levados pelo humor e sendo determinantes nos momentos de maior perigo. Esses elementos constroem um suspense sólido na grande parte da obra, sempre evidenciando a aflição da protagonista em meio ao caos.
‘Drop: Ameaça Anônima’ é um projeto com um conceito bastante interessante e com grandes momentos de tensão, com destaque para as atuações dos personagens principais. Ainda que o filme faça alguns experimentos na linguagem que não funcionam e incomodam bastante durante a rodagem, é um bom suspense e que vale a pena ter a experiência nos cinemas.
Gosta de um mistério estilo “sala trancada”? Que tal um com 132 salas trancadas e mais de 150 suspeitos de assassinato? Essa é a proposta ousada de Assassinato na Casa Branca, nova produção da Shondaland que mistura whodunnit com sátira política e pitadas de comédia absurda. Criada por Paul William Davies (que trabalhou com Shonda Rhimes em sua criação mais famosa, Scandal), a minissérie é estrelada pela sempre magnética Uzo Aduba, que parece se divertir tanto quanto o público ao interpretar Cordelia Cupp — uma detetive brilhante, excêntrica, observadora de pássaros e fã de sardinhas, que chega à Casa Branca para resolver um assassinato no mínimo inusitado.
O corpo de AB Wynter (Giancarlo Esposito), chefe dos mordomos, é encontrado nos aposentos privados da residência presidencial no mesmo momento em que, no andar de baixo, acontece um jantar de gala com diplomatas australianos. A segurança do local é considerada infalível — por isso, os conselheiros do presidente e agentes do FBI assumem rapidamente que se trata de suicídio. Mas bastam alguns segundos de observação (e uma pausa para procurar os pássaros que Theodore Roosevelt teria avistado por lá) para Cupp ter certeza: foi assassinato. E ninguém sai até que ela descubra quem fez isso.
A partir daí, começa uma investigação cheia de reviravoltas, flashbacks e entrevistas com uma galeria de personagens caricatos e deliciosamente suspeitos. Jasmine Haney (Susan Kelechi Watson), assistente de mordomo, revela estar prestes a ser promovida antes que Wynter misteriosamente desistisse de se aposentar. Harry Hollinger (Ken Marino), amigo do presidente, é visto revirando os pertences da vítima em busca de “documentos importantes”. Sheila Cannon (Edwina Findley), copeira sempre bêbada, deixa uma bituca de cigarro perto do galpão de onde partiu a ligação fatal. E o confeiteiro, revoltado com o rebaixamento da posição da tradicional casa de gengibre no evento, também vira suspeito — ou só alguém com o coração partido?
O tom da série é escancaradamente cômico e propositalmente exagerado. Há até participação especial de Kylie Minogue (subornada com uma noite na suíte Lincoln para cantar no evento) e uma hilária sequência ao ar livre com o ministro australiano e uma chef da Casa Branca — o que leva Cupp, através de seus binóculos e conhecimentos sobre alfaiataria, a perceber que ele está vestindo a camisa do morto.
O resultado é uma comédia policial cheia de charme, com espírito coletivo e muita energia criativa. Apesar de contar com um elenco afiado, Assassinato na Casa Branca gira ao redor de Uzo Aduba, que domina cada cena com carisma e entrega. Ela transita com naturalidade entre momentos mais sérios e absurdos, mostrando seu enorme alcance como atriz.
A estrutura narrativa aposta em flashbacks e depoimentos diante de um comitê do Congresso, o que dá ritmo à história ao mesmo tempo em que satiriza a desinformação e o caos político. A montagem, embora complexa e às vezes atropelada, consegue dar conta da multiplicidade de linhas temporais e versões dos fatos.
Mais do que uma paródia de suspense, a série brinca com as convenções dos workplace dramas, dos mockumentaries e da mídia — com destaque para as escolhas duvidosas da relações-públicas Lilly Schumacher (Molly Griggs) e as picuinhas entre os agentes das diferentes instituições de segurança.
Assassinato na Casa Branca é, no fim das contas, uma carta de amor ao gênero dos whodunnits. Não tenta reinventar a roda, mas presta homenagem aos clássicos com autenticidade, personalidade e muito bom humor. Pode não ser revolucionária, mas entrega oito episódios divertidos, envolventes e perfeitos para maratonar. Um verdadeiro deleite para quem ama mistérios com uma boa dose de caos e irreverência. Aproveite!
A Razer, marca líder mundial em estilo de vida para gamers, acaba de anunciar oficialmente o lançamento do Razer PC Remote Play, a plataforma definitiva para transmitir jogos de PC diretamente para dispositivos móveis. O Razer PC Remote Play libera todo o potencial dos setups gamers ao transmitir títulos de PC para smartphones, tablets ou dispositivos portáteis com Windows, oferecendo clareza visual e responsividade incomparáveis. Ao aproveitar ao máximo a taxa de quadros e a resolução dos dispositivos móveis, a tecnologia proporciona uma experiência visual nítida e imersiva, sem barras pretas na tela.
Apresentada inicialmente na CES 2025, a versão beta do Razer PC Remote Play foi recebida com grande entusiasmo pelo público. O lançamento oficial marca a chegada de uma interface redesenhada no Razer Cortex para PC, além de suporte ampliado para todos os controles compatíveis com os sistemas operacionais iOS e Android, compatibilidade com o codec de vídeo AV1 — que oferece maior qualidade com menor latência — e atualizações de software que aprimoram a experiência de jogo, garantindo uma jogabilidade fluida em qualquer lugar. A partir de agora, é possível desfrutar de partidas com alta fidelidade gráfica e desempenho superior em smartphones e tablets, a qualquer hora e em qualquer lugar.
Entre os principais destaques do Razer PC Remote Play, estão:
– Compatibilidade ampla com controles: Suporte total para o Razer Kishi e todos os controles compatíveis com iOS e Android, proporcionando uma experiência móvel de nível console, impulsionada pelo desempenho do PC gamer.
No iPad, a plataforma ainda permite novos estilos de jogo, com compatibilidade total com teclado, mouse e trackpad.
– Todos os jogos de PC acessíveis via Razer Nexus: É possível navegar, configurar e iniciar jogos diretamente do dispositivo móvel. Por meio de um único aplicativo, os usuários podem iniciar seus jogos de PC, personalizar comandos, gravar e compartilhar partidas e manter o controle sempre atualizado.
– Otimização automática para aproveitar ao máximo a tela do dispositivo: Imagens nítidas e fluidas são garantidas com a adaptação automática à resolução e taxa de atualização máximas de cada dispositivo, sem limitar a jogabilidade a proporções fixas de tela.
– Imersão tátil com Razer Sensa HD Haptics: Sensações táteis intensas e realistas, como disparos ou motores em funcionamento, são sincronizadas com o jogo para ampliar a imersão com o uso de controles Razer Kishi Ultra em dispositivos Android.
A configuração no dispositivo móvel é simples e rápida, exigindo apenas alguns passos:
Instalar os aplicativos Razer Nexus e Razer PC Remote Play no dispositivo móvel.
Ativar o Remote Play no Razer Cortex, no PC.
Fazer login com o Razer ID para emparelhar automaticamente o PC e o dispositivo móvel.
Conectar o Razer Kishi ou outro controle compatível com iOS ou Android para jogar títulos com suporte a controle.
Atualmente, o Razer PC Remote Play é compatível com:
Steam, Epic Games, PC Game Pass e outras plataformas
iOS 18 e Android 14 ou superior
Windows 11
Disponibilidade no Brasil
O Razer PC Remote Play já está disponível para download na App Store e na Google Play Store. Mais informações podem ser encontradas no site oficial.