Chegou a hora de conhecer os principais lançamentos de março/2024 para PC e consoles! Selecionamos 19 jogos para você manter no radar, incluindo Princess Peach: Showtime!, Hi-Fi Rush, Rise of the Ronin e Pepper Grinder. Confira:
Em 2013, Daniela Arbex publicou um livro-reportagem acerca das violações sistêmicas de direitos humanos cometidas no Hospital Colônia de Barbacena durante décadas, que resulto em aproximadamente 60.000 mortos. Três anos mais tarde, a escritora dirigiu um filme homônimo baseado em seu próprio livro ao lado de Armando Mendz. O documentário mostra uma das maiores tragédias da história do nosso país, que é desconhecida por grande parte da população.
Construído através de relatos de ex-funcionários, habitantes daquela região, ex-pacientes que sobreviveram, além de jornalistas e fotógrafos que foram os primeiros a denunciarem os abusos cometidos à época, o longa tem como objetivo não só escancarar as condições desumanas perpetradas, como também, tentar entender como foi que a equipe, os familiares, o Estado brasileiro e a sociedade permitiu que esse estado de barbárie se instalasse, sem que, durante mais de cinquenta anos, nada fosse feito.
Nesse sentido, a dupla de diretores não aponta o dedo para um único indivíduo responsável, afinal um extermínio desse porte só foi possível graças às ações de alguns e às omissões de muitos. É claro que nesse caso, existem graus de culpabilidade – algo inclusive reforçado pelo filme – no entanto, a situação só atingiu patamares tão alarmantes por conta de uma negligência generalizada.
O hospital que, inicialmente, era referência no tratamento de doenças mentais das elites, gradualmente se torna um verdadeiro “depósito” humano, onde as famílias podiam abandonar aqueles que não se comportavam de acordo com os padrões da época. Ou seja, a desídia começa justamente no seio familiar, aqueles que deveriam proteger e lutar por essas pessoas, consideradas socialmente indesejadas, preferem simplesmente descarta-las e lavar suas mãos. Em seus relatos, os ex-pacientes lamentam o abandono e declaram que ainda sentem falta de suas famílias que lhes viraram as costas.
A partir do momento que essas pessoas são escanteadas por seu próprio sangue, o hospital se sente no direito de tratá-las como bem entender. Elas não eram mandadas para lá com a intenção de serem recuperadas ou terem uma existência digna, só lhes restava mesmo esperar pela morte. E por essa lógica não precisariam ser bem cuidados.
O filme intercala entrevistas e dados com fotografias para construir a sensação no espectador de como aquelas vitimas foram simplesmente descartadas lá e destituídas de sua humanidade e nesse sentido, o título cai como uma luva já que as semelhanças com os campos de concentração são assustadoras – inclusive em relação aos pacientes chegarem até lá de trem. No entanto, ao contrário do que ocorreu na Alemanha nazista, esse genocídio não é pensado a partir do desejo direto de matar suas vítimas, o que ocorre em Barbacena é “apenas” o desinteresse em mantê-los vivos e com dignidade, o que reforça ainda mais a denúncia de que fechar os olhos e lavar as mãos pode levar a resultados igualmente nocivos.
Com uma história tão impactante em mãos, os realizadores apostam muito mais em um tom investigativo do que apelativo, culminando em uma obra respeitosa ao invés de exploratória, de forma que o alerta ressoa ainda mais alto em quem assiste.
O documentário Holocausto Brasileiro chegou recentemente na Netflix e vale a pena ser conferido para conhecer essa mácula na trajetória de nosso país.
Nas redes sociais, o diretor Alex Proyas, responsável pelo filme original de O Corvo, detonou a primeira foto do novo filme, que será estrelado por Bill Skarsgard. Confira:
Foram liberadas as primeiras do reboot de "O Corvo", estrelado por Bill Skarsgård e FKA Twigs. O filme original foi lançado em 1994 e estrelado por Brandon Lee (que faleceu durante as gravações).
Baseado num romance do próprio diretor Paolo Genovese (“Perfeito Desconhecidos”), O PRIMEIRO DIA DA MINHA VIDA é protagonizado por Toni Servillo, Valerio Mastandrea e Margherita Buy e traz a história de um homem misterioso que se apresenta a quatro pessoas que não veem mais saída em suas vidas. O desconhecido promete mostrar, em uma semana, como o mundo seria um lugar pior sem eles. O longa é distribuído pela Pandora Filmes e chega aos cinemas brasileiros em 14 de março. Confira o trailer ao fim da matéria.
“Inicialmente, não pensava em transformar meu livro em filme. Comecei a escrevê-lo por uma vontade urgente de contar uma história, sem ter que esperar orçamento, produção, atores… Escrever é difícil porque, ao contrário do cinema, é preciso expressar tudo apenas com palavras, mas é imediato, de graça e você pode fazer isso em qualquer lugar. Fiquei disposto a fazer um filme após ouvir que as pessoas que leram a história gostaram muito. Eles me agradeceram pela história que contei, uma história de esperança. Talvez neste momento precisemos de histórias que nos deem coragem, que nos estendam a mão”, disse o cineasta em entrevista.
Com roteiro assinado por Genovese, Isabella Aguilar, Paolo Costella e Rolando Ravello, o filme se passa em Roma e traz um toque de realismo mágico com um personagem misterioso, interpretado por Servillo, que encontra quatro pessoas que não se conhecem e que pensam em acabar com suas vidas.
Arianna (Margherita Buy) é uma policial que vive uma dor insuportável; Napoleone (Valerio Mastandrea) é um coach motivador que não consegue mais se motivar; Emília (Sara Serraiocco) é uma ginasta que acabou numa cadeira de rodas; e Daniele (Gabriele Cristini, de 12 anos) é um influenciador mirim que sofre bullying.
Essas pessoas irão enfrentar seus traumas, repensar suas dores e o desejo de acabar com tudo. Inicialmente, sem confiar um no outro, os quatro desconhecidos começam a criar laços de amizade e afeto que os fazem repensar suas situações e planos.
Todos os quatro são permeados por sentimentos absolutos, profundamente ligados à nossa sociedade. A depressão é filha do que vivemos, é o buraco negro mais profundo. Como explica Napoleone, ao contrário dos outros três, ele está doente sem saber o motivo. Já Emília vive a ansiedade da competição, de ter que ser a melhor.
“E hoje, mesmo nas crianças, a exposição é adicionada à tríade família-escola-amigos, outra coisa com que lidar. E depois há a dor ancestral, a da perda de um filho. Uma coisa que este filme tenta fazer é que os quatro protagonistas possam reagir, encontrar sempre um ponto de vista diferente, uma razão, algo para seguir em frente”, conta o cineasta.
Servillo, por sua vez, conta que um personagem como esse é uma novidade em sua carreira, que inclui filmes como “A Grande Beleza” e “O Labirinto”. “Procurei dar ao meu personagem características de simplicidade, imediatismo, cotidiano. Então eu diria que mais do que um barqueiro de almas, ele é uma pessoa que convida os quatro suicidas a redescobrirem uma parte de si mesmos que talvez mantenham escondida e não tenham coragem de trazer à tona. Ou ele é uma dessas pessoas as quais sentimos que precisamos em momentos de particular desconforto, se não de desespero. Daquelas pessoas para se ter perto, que simplesmente ajudam e te dão conforto”, conta.
Servillo também destaca a força que os personagens encontram uns nos outros e aponta isso como fundamental para o nosso tempo. “No filme, os protagonistas decidem organizar juntos um dia absolutamente normal, porque a personagem de Mastandrea funciona como um coach motivador, por isso procuram encontrar um mínimo de serenidade e recomeçar a partir daí”.
Buy explica que “há momentos chave que podem representar o verdadeiro nascimento de uma pessoa e isso é recorrente até no trabalho. Para mim, por exemplo, quando consegui entrar na Academia Nacional de Artes Dramáticas, foi o primeiro dia em que realmente senti que estava no lugar certo. Depois de uma grande espera que durou anos; quando entrei lá falei: ‘ah, estou nascendo’”.
Ken Sato é uma estrela de basebol que volta ao seu país natal, o Japão, para assumir o manto de protetor da terra como Ultraman, mas rapidamente encontra mais do que esperava quando é forçado a criar os filhos de seu grande inimigo, um recém-nascido Kaiju. Lutando para equilibrar os papéis de companheiro de equipe e de novo pai, Ken deve confrontar seu próprio ego, seu pai afastado e a conivente Força de Defesa Kaiju para descobrir o que realmente significa ser o Ultraman.
Ultraman: Rising estreia na Netflix em 14 de junho.
A Max revelou o primeiro teaser oficial da nova temporada de Hacks. Confira:
“A mentoria sombria entre a lendária comediante de Las Vegas Deborah Vance (Jean Smart) e sua jovem escritora Ava (Hannah Einbinder) continua a evoluir à medida que as duas viajam pelo país treinando o novo ato de stand-up de Deborah.”
As duas primeiras temporadas de Hacks seguem disponíveis no catálogo da Max.
A Netflix revelou uma nova imagem dos bastidores da última temporada de Stranger Things. Nela podemos ver Sadie Sink e Caleb McLaughlin se divertindo em cena. Confira:
A última temporada de Stranger Things ainda não tem previsão de estreia.
A temporada anterior foi dividia em duas partes, e nela, Mike (Finn Wolfhard) e Eleven (Millie Bobby Brown) também receberam mais espaço para desenvolver seu relacionamento durante a série, lidando com questões que envolvem a perda de poderes da número onze e seu frágil momento como vítima de bullying na nova escola.