Por mais incrível que tenha sido o lançamento do primeiro Duna, em 2021, o filme foi prejudicado devido ao lançamento simultâneo para o cinema/streaming. E por mais que tenha sido um sucesso, tirou o fator impacto do longa
Agora, a segunda parte enfim chegou, após seu adiamento devido a greve dos atores/roteiristas, finalmente temos a conclusão da jornada de vingança de Paul Atreides. Paul Atreides se une a Chani e aos Fremen enquanto busca vingança contra os conspiradores que destruíram sua família.
Duna: parte 2 se apresenta melhor do que seu anterior por justamente mergulhar de cabeça no universo apresentado. Enquanto o primeiro funciona de uma maneira introdutória e até bastante didática com o público que está conhecendo a obra, aprendendo conceitos e estabelecendo minimamente os conflitos e motivações de cada núcleo.
E pra falar a verdade, Duna é uma explosão audiovisual, uma perfeita combinação de elementos visuais e sonoros, tanto no excelente trabalho (de novo!) de Hanz Zimmer, passando perfeitamente o sentimento daquele cenário áspero, mas glorificando o lugar e os diversos momentos da jornada.
Tudo isso fica claro na parte inicial, onde acompanhamos a relação de Paul com o povo Fremen, é tão impressionante e gratificante de se ver, é um coração que faltava no filme anterior, aquele sentimento apático do antecessor é desaparecido aqui, temos de fato uma construção emocional dos personagens entre si.