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Início Críticas Crítica | Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice (Beetlejuice Beetlejuice)

    Crítica | Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice (Beetlejuice Beetlejuice)

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    Poucas sequências conseguem superar o filme original, no quesito qualidade, geralmente essas produções chegam para expandir universos, fazer dinheiro e chegam para contar histórias que são desnecessárias. Para nossa alegria, esse não é o caso de Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice (Beetlejuice Beetlejuice), sequência que conta com a direção inspirada de Tim Burton (Wandinha).

    Os Fantasmas Ainda se Divertem chega aos cinemas 36 anos depois do primeiro filme e com a estreia do novo filme, vem também a expectativa dos fãs e Tim Burton não decepciona. O diretor apresenta uma sequência maluca e pra lá de inspirada. O novo filme mostra o retorno à casa em Winter River, onde três gerações da família Deetz se unem após uma tragédia familiar inesperada. Lydia Deetz já é adulta e mãe da adolescente Astrid, que repentinamente descobre a misteriosa maquete da cidade no sótão e abre, sem querer, o portal para a vida após a morte, mais uma vez virando a vida da família Deetz de ponta-cabeça com o ressurgimento do extravagante fantasma Beetlejuice.

    O diretor usa alguns elementos nostálgicos, como: a trilha sonora, objetos marcantes e personagens para cativar o espectador. Porém, ele não fica apenas nisso e acerta ao apresentar uma trama dinâmica, divertida e sangrenta. O roteiro escrito pela dupla Alfred Gough (Into the Badlands) e Miles Millar (Smallville) cria uma história objetiva e repleta de piadas, a grande maioria funciona e algumas vão tirar gargalhadas da plateia. Aliado ao texto afiado, Burton cria cenas excêntricas e ousadas que tornam todas as situações que vemos em um delicioso, e interessante, entretenimento.

    Diversos elementos nessa sequência são mais criativos que as do filme original. Tanto a maquiagem (que merece uma indicação ao Oscar 2025), quanto os efeitos especiais, que estão repletos de efeitos práticos pra lá de horripilantes (no melhor sentido da palavra), são muito superiores e arriscados que os vistos na produção anterior. Burton está em casa e se sentindo a vontade para arriscar. A introdução de alguns números musicais e de segmentos animados, poderiam dar errado e tornar o filme incompreensível, mas esses elementos na mãos de Burton funcionam, encantam e entretém, fazendo a alegria dos fãs do diretor, que estavam ávidos por um bom projeto dele nos cinemas.

    É necessário falar que por mais que o filme divirta, ele possui algumas falhas. A maior delas é o excesso de personagens. O problema não é pelos atores estarem atuando de modo caricato ou não terem química. O que atrapalha é o excesso de subtramas que a produção possui devido ao número excessivo de personagens centrais. Monica Bellucci (007 Spectre) interpreta um interesse amoroso do vilão, que busca vingança. Willem Dafoe (Tipos de Gentileza) vive um ex-ator de filmes de ação que trabalha como detetive no vida após a morte… São muitos personagens apresentados, mas nunca desenvolvidos. Mais 30 minutos na projeção, poderiam ajudar a dar atenção a esses arcos, mas com o tempo destinado (cerca de 90 minutos) é impossível todos terem espaço e alguns desses ótimos atores acabam sendo desperdiçados. Os que tem mais espaço e maior desenvolvimento são os integrantes da família Deetzes e claro Beetlejuice, vivido pelo ótimo e ácido Michael Keaton (Batman).

    Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice (Beetlejuice Beetlejuice) supera o original e apresenta o filme do Tim Burton com mais cara de Tim Burton que você verá na vida. Um filme divertido, estranho é imperdível! Assista o quanto antes!

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    ANÁLISE GERAL
    NOTA
    Eu ia falar um monte de coisa aqui sobre mim, mas melhor não pois eu gosto de mistérios. Contato: hiccaro.rodrigues@estacaonerd.com
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