dom, 22 dezembro 2024

Crítica | Velozes e Furiosos: Hobbs & Shaw

Publicidade

Velozes e Furiosos estreou no cinema nos meados de 2001, como um filme para os amantes de possantes e carros espetaculares, o filme tinha como foco uma gangue de corredores de rua comandada por Vin Diesel (Vingadores: Guerra Infinita) que era investigada pelo policial rebelde Paul Walker (Ladrões). Depois de alguns anos (3 filmes sucessos de bilheteria) os filmes trilharam um caminho totalmente novo e renovaram seu foco, se tornando uma franquia de espionagem sobre rodas, bilionária que hoje é sinônimo de cenas de ação e perseguições pra lá de insanas/criativas. Bom Velozes e Furiosos, após 8 filmes, ganha seu primeiro filme derivado: Velozes e Furiosos: Hobbs & Shaw. Filme que pode ser resumido em um longa cheio de “tiro, porrada”… Mais porrada, mais tiros, muitas bombas e nada mais de interessante.

O novo projeto, também possui uma nova fórmula, se em Velozes e Furiosos à fórmula era: carros rápidos + dinâmica de polícia e ladrão, agora temos isso somado a homens imbatíveis e comédia pastelão. O resultado disso? Honestamente, não é nada consistente e possui muitos altos e baixos. A idéia do diretor David Leitch (John Wick 3: Parabellum) foi colocar o corpulento policial Luke Hobbs trabalhando com o fora da lei Deckard Shaw para combater um terrorista geneticamente melhorado que tem força sobre-humana. Trama curiosa né? O que Leitch faz bem nela é realizar cenas de ação dignas de finais de filmes de ação, nenhuma delas é ruim de se ver (as que possuem CGI, são as mais fracas) e todas são épicas, o problema é que o roteiro escrito por Chris Morgan (Deadpool 2) e Drew Pearce (Hotel Artemis) é fraco, ruim de dar dó. Piadas sem nexo, trama sem sentido e diálogos pra lá de tediosos são alguns dos problemas. Se você não liga pra isso, o filme deve agradar bastante, caso contrário…

Os atores Dwayne “The Rock” Johnson (Arranha-Céu) e Jason Statham (Os Mercenários), reprisam seus personagens Luke Hobbs e Deckard Shaw e matam no peito a responsabilidade de carregar o filme nas costas. Hobbs e Shaw passam 60% do longa trocando divertidos insultos e provocações. Vanessa Kirby (Missão Impossível: Efeito Fallout) até ajuda na tarefa de fazer o filme empolgar com sua beleza e carisma, mas o vilão de Idris Elba (Mandela) vem pra atrapalhar e nada acrescenta com seus diálogos tediosos e com motivações recicladas de outros filmes (acho que Thanos abriu uma escola de genocidas). As participações especiais, que não direi quais para não estragar a surpresa, são divertidas e pra lá de bem vindas (pena que duram pouco).

Publicidade

Num resumo honesto, Velozes e Furiosos: Hobbs & Shaw não passa nenhuma mensagem, usa e abusa de vários clichês, possui um roteiro cheio de furos. Mas apesar disso tudo, diverte! Principalmente pelas atuações de The Rock e Statham e as cenas de ação. Se você gosta de filmes assim, desligue a mente e se divirta. Caso contrário, passe bem longe desse filme e guarde seu dinheiro pra ver o 9º capítulo da franquia original.

Obs: O Filme possui duas cenas pós créditos, uma no meio e outra no fim.

Publicidade

Publicidade

Destaque

Crítica | Chico Bento e a Goiabeira Maraviósa

A Turma da Mônica, criada por Maurício de Sousa...

Crítica | Bagagem de Risco

Em Bagagem de Risco, Ethan Kopek (Taron Egerton), um...

Nosferatu | Diretor agradece Bob Esponja por apresentar personagem aos jovens

Em entrevista à Variety, Robert Eggers, diretor da nova...
Hiccaro Rodrigues
Hiccaro Rodrigueshttps://estacaonerd.com
Eu ia falar um monte de coisa aqui sobre mim, mas melhor não pois eu gosto de mistérios. Contato: [email protected]
Velozes e Furiosos estreou no cinema nos meados de 2001, como um filme para os amantes de possantes e carros espetaculares, o filme tinha como foco uma gangue de corredores de rua comandada por Vin Diesel (Vingadores: Guerra Infinita) que era investigada pelo policial...Crítica | Velozes e Furiosos: Hobbs & Shaw