Quinze Dias | Filme terá painel no palco Blast! da CCXP25

O longa “Quinze Dias”, adaptação do livro homônimo de grande sucesso escrito por Vitor Martins, será destaque de um painel durante a CCXP25 no dia 7 de dezembro, domingo, no palco Blast! O encontro contará com a presença de parte do elenco, incluindo Miguel Lallo, Diego Lira, Mika Soeiro e Bel Moreira. O papo será mediado pela Grag Queen (host do Drag Race Brasil).

‘Quinze Dias’ é dirigido por Daniel Lieff (“Tremembé, A Prisão dos Famosos”, “Alice & Só”, “Últimas Férias”) e roteiro assinado por Ray Tavares (“De Volta aos 15”) e Vitor Brandt (“Caramelo”, “As Five”).

No papel principal, Miguel Lallo faz sua estreia no cinema. Ao seu lado, Diego Lira dá vida a Caio, o crush que reacende todas as dúvidas e descobertas do protagonista. A atriz Débora Falabella interpreta Rita, a mãe divertida e parceira de Felipe. Também fazem parte do elenco Mariana Santos, Silvio Guindane, Olívia Araújo, Mika Soeiro, Bel Moreira, Fernando Caruso, Augusto Madeira, Márcio Vito, João Gabriel Chaseliov, João Gabriel Marinho e Victor Galisteu.

Com produção da Conspiração e distribuição da Manequim Filmes, o longa é uma história de amor e amadurecimento que mergulha em temas como aceitação, insegurança, gordofobia, homofobia e bullying, equilibrando sensibilidade e drama na mesma medida. É um filme que fala sobre crescer, amar e se enxergar — mesmo quando o espelho do mundo parece distorcido.

O filme “Quinze Dias” tem patrocínio master do Nubank e apoio da Prefeitura de Cataguases.

Atração Palco Blast!
Quando: Domingo, dia 7 de dezembro
Participantes: Vitor Martins, Miguel Lallo, Diego Lira, Mika Soeiro e Bel Moreira
Mediação: Grag Queen

O Agente Secreto e Wagner Moura vencem prêmios de Melhor Filme Internacional e Melhor Ator no NYFCC

“O Agente Secreto” e Wagner Moura foram eleitos, respectivamente, como Melhor Filme Internacional e Melhor Ator no New York Film Critics Circle Awards, premiação realizada pelo mais antigo grupo de críticos dos Estados Unidos. Com as novas vitórias, o filme soma 26 prêmios (veja aqui a lista completa) e reforça seu apelo entre a crítica especializada. Esta é a primeira vez que um ator brasileiro vence a categoria de atuação na história do NYFCC. Já Kleber tem o reconhecimento do Critics Circle pela segunda vez em sua carreira. Em 2020, “Bacurau” – parceria do pernambucano com Juliano Dornelles – também venceu o prêmio na categoria de Filme Internacional. 

A temporada de premiação segue quente para “O Agente Secreto”, e nesta quinta-feira, 4, Wagner Moura recebe o IndieWire Honors por sua atuação no longa. A produção também está entre os pré-indicados ao Critics Choice Awards, representada por Gabriel Domingues (Elenco) e Rita Azevedo (Figurino). As nomeações serão reveladas na próxima sexta-feira, 5 de dezembro.  

Para além das premiações, vale destacar a boa recepção de “O Agente Secreto” pelo mundo. O filme iniciou sua campanha de lançamento nos Estados Unidos com críticas positivas dos principais jornais e atualmente conta com 99% de aprovação da crítica especializada no Rotten Tomatoes – uma das taxas mais altas entre os cotados para a temporada. Nesta semana, o longa chega aos cinemas de São Francisco e Boston, e, a partir de 19 de dezembro, é a vez de Chicago, Filadélfia, Atlanta, Seattle, Austin e demais estados. Na França, a estreia acontece em 17 de dezembro. Internacionalmente, o filme já chegou também ao circuito de Portugal e da Alemanha, onde já acumula conjuntamente mais de 40 mil espectadores. 

No Brasil, “O Agente Secreto” segue forte nos cinemas, com mais de 910 mil ingressos vendidos. O filme se encaminha agora para se tornar apenas o segundo longa brasileiro lançado em 2025 a alcançar 1 milhão de espectadores. O longa já é o maior da carreira de Kleber Mendonça Filho e da história da Vitrine Filmes. Sua chegada aos cinemas brasileiros contou com patrocínio master da Petrobras, que em 2025, comemora 30 anos de apoio ao cinema brasileiro. 

“O Agente Secreto” é uma coprodução internacional, com produção da CinemaScópio, e tem como coprodutora a francesa MK2 Films, a alemã One Two Films e a holandesa Lemming. A distribuição no Brasil é realizada pela Vitrine Filmes e com patrocínio da Petrobras. 

Kollywood | Seis filmes para conhecer o Cinema Tâmil da Índia; Confira!

Kollywood é uma das principais indústrias cinematográficas regionais da Índia, ao lado de Bollywood (cinema em hindi, baseado em Mumbai) e outras. Suas principais características e estilo de linguagem são historicamente conhecidas por grandes espetáculos de ação, fantasias épicas e dramas intensos, muitas vezes com um alto valor de produção.

Ultimamente tem tido uma ampla gama de temas, incluindo complexas relações humanas, questões sociais, e têm grande ênfase em entretenimento de massa (masala films), misturando ação, romance, drama e comédia. Com certeza nos dias atuais, o cinema indiano se encaixa entre as melhores misturas de convenções de gênero. Nós do Estação Nerd separamos uma lista com seis filmes para conhecer Kollywood. Confira:

Jigarthanda

Nos anos 1970, um cineasta inusitado sonha em se tornar um astro e faz uma parceria com um famoso gângster apaixonado por faroestes de Hollywood.

Onde Assistir no Brasil: o filme está disponível na Netflix.

Maharaja (O Mistério da Lixeira)

Quando seu bem mais precioso é roubado, um barbeiro procura a ajuda da polícia. Depois de zombarem do pedido do homem, eles descobrem o que estão realmente procurando.

Onde Assistir no Brasil: o filme está disponível na Netflix.

Leo (Doce e Sangrento)

Parthiban “Parthi” (interpretado por Vijay) é um humilde dono de uma cafeteria e resgatador de animais que vive uma vida tranquila com sua esposa Sathya e dois filhos na cidade de Theog, Himachal Pradesh. Sua vida pacata é interrompida quando ele mata uma gangue de bandidos que ameaçavam sua cafeteria, um ato que a polícia conclui ter sido em legítima defesa.

Onde Assistir no Brasil: o filme está disponível na Netflix.

Retro

Um gangster promete parar de levar uma vida violenta a pedido da esposa. No entanto, abandonar o passado se mostra mais difícil do que ele esperava.

Onde Assistir no Brasil: o filme está disponível na Netflix.

Dragon

Após sofrer uma decepção amorosa e levar um pé na bunda, um aluno brilhante dá um golpe para entrar no mundo das finanças, mas manter as aparências não será nada fácil.

Onde Assistir no Brasil: o filme está disponível na Netflix.

Meiyazhagan (Meu Querido)

Após 22 anos, um homem faz uma emocionante jornada de volta para sua cidade natal e encontra um parente irritante, cujo nome ele não consegue lembrar.

Onde Assistir no Brasil: o filme está disponível na Netflix.

Terror em Silent Hill: Regresso Para o Inferno | Paris Filmes divulga cartazes e trailer oficial; Assista!

A Paris Filmes anuncia o trailer e cartazes de personagens de “Terror em Silent Hill: Regresso Para o Inferno” (Return to Silent Hill), longa que estreia no dia 22 de janeiro e conta com Jeremy Irvine (Mamma Mia: Lá Vamos Nós de Novo) e Hannah Emily Anderson (Jogos Mortais: Jigsaw).

Veja os novos cartazes, que apresentam os personagens James, Laura, Maria, Mary e Pyramid Head:

A produção traz a icônica franquia de terror de volta às telas. Quando James recebe uma carta misteriosa de seu amor perdido, Mary, ele é atraído para Silent Hill — uma cidade antes familiar, agora consumida pela escuridão. Enquanto a procura, James enfrenta criaturas monstruosas e desvenda uma verdade aterrorizante que o levará ao limite da sanidade.

Dirigido por Christophe Gans (Terror em Silent Hill), o filme é apresentado por Davis Films, em parceria com Samuel Hadida And Victor Hadida, em associação com The Veterans. A produção fica por conta de Electric Shadow/ Supernix / Wip Production em associação com Ashland Hill Media. A distribuição nacional é da Paris Filmes.

America | Novo curta de Aly Muritiba tem cena inédita divulgada; Assista!

O curta-metragem “America”, dirigido pelo premiado cineasta Aly Muritiba e uma das apostas brasileiras para a próxima temporada de premiações, acaba de ter uma cena inédita divulgada. Estrelado por Luca Castellani e Cheyenne Jackson, o filme narra uma história de amor entre um imigrante brasileiro nos EUA e um escritor norte-americano. Assista:

No trecho divulgado, os dois homens estão no carro de Josh (Jackson), e o estadunidense coloca para tocar uma música típica mexicana a fim de tentar agradar Tom (Castellani), acreditando que ele seria um imigrante mexicano. No entanto, Tom revela que é na verdade brasileiro e apresenta um clássico da música sertaneja, a música “Ainda Ontem Chorei de Saudade”.

“America” acompanha Tom, um imigrante brasileiro em busca do sonho americano, e Josh, um escritor à procura de sua próxima história. Quando os dois se encontram, o sonho de Tom parece se tornar realidade. No entanto, um policial se coloca em seu caminho. 

A direção é de Aly Muritiba, um nome reconhecido pela crítica e indústria internacional. Seu longa-metragem “Deserto Particular” foi a submissão oficial do Brasil para o Oscar de Melhor Filme Internacional em 2022. Em 2013, seu curta-metragem “A Fábrica” também foi pré-selecionado para o Oscar. Muritiba ainda dirigiu séries de sucesso para o streaming, como “Cangaço Novo” (Amazon Prime), “Irmandade” (Netflix) e “Cidade de Deus: A Luta Não Para” (HBO Max).

Cumprindo uma intensa agenda promocional, “America” está sendo exibido nos EUA em sessões especiais, seguidas de Q&A’s com o elenco e a direção, como o Variety Screening Series 2025, promovido pela revista Variety, e no THR Frontrunners, da The Hollywood Reporter – ambos em Los Angeles. 

O curta é uma produção da Muritiba Filmes, com a Cinesthesia Factory e Aspen Studios.

Mother Mary | Drama estrelado por Anne Hathaway ganha trailer oficial; Assista!

A A24 revelou o primeiro trailer do drama Mother Mary. Confira:

Descrito como um melodrama pop épico, o longa acompanha a história de uma estrela da música e seu relacionamento complexo com uma icônica estilista.

Além de Anne Hathaway, a produção conta com Hunter Schafer, Atheena Frizzell, Kaia Gerber, Jessica Brown Findlay, Isaura Barbé-Brown e Alba Baptista no elenco.

Mother Mary segue sem data de estreia definida.

Gotham Awards 2025 | Confira a lista completa de vencedores da premiação

O Gotham Awards, prêmio independente de cinema norte-americano, revelou os vencedores da premiação. Confira:

MELHOR FILME

Bugonia

East of Wall

Toque Familiar

Hamnet: A Vida Antes de Hamlet

Se Eu Tivesse Pernas, Eu Chutaria Você

Lurker

Uma Batalha Após a Outra (VENCEDOR)

Sorry, Baby

O Testamento de Ann Lee

Sonhos de Trem

MELHOR FILME INTERNACIONAL

Foi Apenas um Acidente (VENCEDOR)

No Other Choice

Nouvelle Vague

Resurrection

O Som da Queda

MELHOR DOCUMENTÁRIO

2000 Metros para Andriivka

BLKNWS: Terms & Conditions

Meus Amigos Indesejáveis: Parte I – Último Ar em Moscou (VENCEDOR)

A Vizinha Perfeita

Coloque Sua Alma na Mão e Caminhe

MELHOR DIRETOR

Mary Bronstein – Se Eu Tivesse Pernas, Eu Chutaria Você

Jafar Panahi – Foi Apenas um Acidente (VENCEDOR)

Kelly Reichardt – The Mastermind

Paul Thomas Anderson – Uma Batalha Após a Outra

Oliver Laxe – Sirât

DIRETOR REVELAÇÃO

Constance Tsang – Blue Sun Palace

Carson Lund – Eephus

Sarah Friedland – Toque Familiar

Akinola Davies Jr. – A Sombra do Meu Pai (VENCEDOR)

Harris Dickinson – Urchin

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL

O Agente Secreto

Se Eu Tivesse Pernas, Eu Chutaria Você

Foi Apenas um Acidente (VENCEDOR)

Sorry, Baby

O Som da Queda

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO

No Other Choice

Uma Batalha Após a Outra

Pillion (VENCEDOR)

Preparação para a Próxima Vida

Sonhos de Trem

MELHOR PERFORMANCE DE PROTAGONISTA

Wagner Moura – O Agente Secreto

Jessie Buckley – Hamnet

Lee Byung-hun – No Other Choice

Rose Byrne – Se Eu Tivesse Pernas, Eu Chutaria Você

Sopé Dìrísù – A Sombra do Meu Pai (VENCEDOR)

Ethan Hawke – Blue Moon

Jennifer Lawrence – Morra, Amor

Josh O’Connor – The Mastermind

Amanda Seyfried – O Testamento de Ann Lee

Tessa Thompson – Hedda

MELHOR PERFORMANCE COADJUVANTE

Benicio Del Toro – Uma Batalha Após a Outra

Jacob Elordi – Frankenstein

Inga Ibsdotter Lilleaas – Valor Sentimental

Indya Moore – Pai Mãe Irmã Irmão

Wunmi Mosaku – Pecadores (VENCEDOR)

Adam Sandler – Jay Kelly

Andrew Scott – Blue Moon

Alexander Skarsgård – Pillion

Stellan Skarsgård – Valor Sentimental

Teyana Taylor – Uma Batalha Após a Outra

MELHOR PERFORMANCE REVELAÇÃO

A$AP Rocky – Highest 2 Lowest

Sebiye Behtiyar – Preparação para a Próxima Vida

Chase Infiniti – Uma Batalha Após a Outra

Abou Sangaré – História de Souleymane (VENCEDOR)

Tonatiuh – O Beijo da Mulher-Aranha

O Rei da Internet | João Guilherme e Daniel Nascimento apresentam filme em painel da CCXP25

Pela primeira vez o público brasileiro terá a oportunidade de ver reunidos Daniel Nascimento e João Guilherme, o personagem real que baseia a história de “O Rei da Internet” e seu intérprete no filme. Os dois estarão junto com o diretor e co-roteirista Fabrício Bittar (“Como Hackear Seu Chefe”, “Como Se Tornar O Pior Aluno da Escola”) no painel da Vitrine Filmes na CCXP25, que acontece na sexta-feira, 5 de dezembro. Além de receber esse encontro, o público da CCXP25 terá a oportunidade de assistir a conteúdos inéditos, especialmente selecionados pelo diretor para essa oportunidade. 

Inspirado  na vida de  Daniel Nascimento, “O Rei da Internet” é uma aventura dramática que conta como Daniel se destacou como um dos maiores hackers do Brasil, fez parte de uma organização criminosa que movimentou milhões de reais, viveu intensamente uma vida de ostentação e foi alvo de operação da Polícia Federal. Tudo isso antes de completar 17 anos.

Além de João Guilherme e Marcelo Serrado, completam o elenco Débora Ozório, Emílio de Mello, Bia Seidl, Adriano Garib, Kaik Pereira, Clarissa Muller e Eri Johnson.

Distribuído pela Manequim Filmes (selo da Vitrine Filmes), que também assina a coprodução com Telecine e Clube Filmes, “O Rei da Internet” deve chegar aos cinemas de todo o país no primeiro semestre de 2026.

Veja abaixo mais detalhes sobre a produção da Manequim Filmes na CCXP25:

Atração Palco Thunder by Claro tv+
Quando: Sexta-feira, dia 5 de dezembro
Participantes: Daniel Nascimento, João Guilherme e Fabricio Bittar

Sinopse:
Inspirado  na vida de  Daniel Nascimento, “O Rei da Internet” é uma aventura dramática que conta como Daniel se destacou como um dos maiores hackers do Brasil, fez parte de uma organização criminosa que movimentou milhões de reais, viveu intensamente uma vida de ostentação e foi alvo de operação da Polícia Federal. Tudo isso antes de completar 17 anos. 

Elenco: João Guilherme, Marcelo Serrado, Emílio de Mello, Kaik Pereira, Adriano Garib, Caio Horowicz, Miguel Nader, Enrico Cardoso, Clarissa Müller, Bia Seidl, Débora Ozório e muito mais.

Avatar: Fogo e Cinzas | Primeiras impressões da crítica internacional são reveladas; Confira!

As primeiras impressões de Avatar: Fogo e Cinzas foram reveladas pela imprensa internacional. Confira:

“Três filmes depois e James Cameron ainda tem um toque especial, fazendo com que este épico espetacular tenha um impacto emocional profundo. Uma saga gloriosa. Ousado, brilhante e incrível em todos os sentidos, é para isso que os cinemas foram criados. Payakan ainda é o meu favorito, mas Varang ainda é a adição mais notória.” (Variety)

“Talvez eu não seja o maior fã dessa franquia, mas Fogo e Cinzas prova mais uma vez que James Cameron pode e sempre conseguirá entregar o espetáculo cinematográfico definitivo, elevando os visuais e a emoção a novos patamares e redefinindo o que significa um verdadeiro blockbuster. É ousado, imersivo, inesquecível e movido por pura ambição. […] A franquia continua elevando o nível, e Cameron continua a ultrapassar limites a cada fotograma.” (Nerdtropolis)

“Depois de três filmes, ainda não consigo superar o quão mágicos são os filmes de Avatar. Gostaria de ter uma expressão mais original, mas esta se aplica perfeitamente: essa continuação é realmente uma experiência incrível. Não conseguia acreditar na rapidez com que fui transportada de volta para o mundo de Pandora e envolvido na trama. E, uma vez que isso acontece, há um aumento notável na complexidade em vários aspectos da produção. […] Dito isso, porém, tal como nos dois filmes anteriores, há aspectos da história que parecem um pouco familiares demais e/ou superficiais. Felizmente, o ritmo é excelente, as atuações são fortes e a magia deste mundo é tão irresistível que esses momentos ainda funcionam bem.” (Collider)

“Avatar: Fogo e Cinzas é um espetáculo visual grandioso, especialmente em 3D. A exploração mais profunda de Pandora e novas tribos permite uma imensa construção de mundo. A história pode deixar a desejar, mas o jogo ultrapassa os limites técnicos de maneiras inimagináveis. Além disso, tem ação de outro mundo.” (We Live Entretenemt)

“Um filme emocionante, com direção magnífica e visual incrível, com algumas das cenas de ação e narrativa mais envolventes da franquia até agora, expandindo os personagens — antigos e novos — e o mundo de maneiras fascinantes. Adorei.” (In Session Film)

“Não é nenhuma surpresa que Avatar: Fogo e Cinzas seja uma experiência cinematográfica genuína, embora um tanto longa. Acho que poderia ter sido um pouco mais concisa, mas, caramba, eu estava vibrando a cada sequência de ação e a cada momento emocionante.” (Screen Rant)

Em “Avatar: Fogo e Cinzas”, o terceiro filme da franquia de James Cameron, a trama aprofunda o conflito entre a família Sully e a corporação humana RDA, introduzindo uma nova e perigosa facção Na’vi. A história é marcada pelo luto e pela vingança após os eventos de O Caminho da Água.

A estreia de Avatar: Fogo e Cinzas (o terceiro filme da franquia) está programada para 18 de dezembro de 2025 no Brasil

Crítica | O Filho de Mil Homens

Não é preciso ser um grande iniciado na literatura de Walter Hugo Mãe para utilizarmos alguns adjetivos como “poético”, “profundo”, “humano” e “emocionante” quando nos referimos às suas narrativas. E, como toda obra que pode ser adjetivada dessa forma, suas adaptações tentam não apenas imprimir, como também provocar o mesmo no espectador. O filho de mil homens (2025), de Daniel Rezende, baseado no livro homônimo, é claramente devoto à escrita e aos personagens desenhados por Mãe.

Crisóstomo (Rodrigo Santoro) é um pescador solitário que sonha em ter um filho. Sua vida muda quando encontra Camilo (Miguel Martines), um menino órfão que decide acolher. Em uma tentativa de fugir de sua própria dor, Isaura (Rebeca Jamir) cruza o caminho dos dois e, em seguida, Antonino (Johnny Massaro), um jovem incompreendido, também se conecta com eles. Nessa miríade de personagens, ligados pela trama, mas distintos em origem e experiência, Rezende se empenha em transformar cada um no cosmos que, conforme poeticamente define Santoro no ato final, é o elo de tudo e de todos.

Essa sensibilidade na construção das personagens, que funcionam como pequenos representantes de faces da sociedade, é apresentada através, claro, de como elas lidam com o mundo, mas também dentro de uma construção visual que passa tanto pela escolha da razão de aspecto — à medida que esses personagens surgem e, por consequência, se ligam a Crisóstomo e Camilo, a janela se abre mais — quanto pela direção de arte, que transforma cada ambiente em algo particular, tanto na ambientação quanto nos tons utilizados. Em outras palavras, trata-se de um longa-metragem extremamente apurado em termos visuais, como sempre é dentro da filmografia de Rezende. Desde Bingo até os filmes da Turma da Mônica, é perceptível o cuidado do diretor na maneira como constrói o mundo em que a história se passa, seja em roteiros originais ou em adaptações para o cinema.

Há muito que a crítica de cinema ainda se debate com questões relacionadas a adaptações, desde aqueles que defendem ferrenhamente a fidelidade à obra até aqueles que acreditam que, por serem mídias diferentes, exigem abordagens diferentes. A questão aqui posta não busca dar conta dessa discussão datada e, pessoalmente, resolvida; o ponto de reflexão é como a atmosfera da obra de Mãe se conecta à de Rezende. Ora, estamos falando justamente das adjetivações. Poder-se-ia aplicar “poético”, “profundo”, “humano” e “emocionante” ao filme protagonizado por Santoro? A resposta, por sua vez, é mais complexa que um simples “sim” ou “não”.

Isto posto, toda adjetivação precisa de sua argumentação. Não farei aqui, entretanto, uma lista com pontos internos ao filme que justificam cada uma dessas palavras, mas sim uma linha explicativa do porquê de uma resposta não assertiva. O filho de mil homens, incontestavelmente superior, guarda reverberações com outro filme contemporâneo de lançamento: Sonhos de Trem (ou Train Dreams). Se, no projeto estadunidense, não se encontrava nada além de emulações gratuitas de um cinema “malickiano”, Rezende traça, visual e narrativamente, uma história de fato humana. Existe carinho pelos personagens, por como suas tramas se conectam, por como o cosmos ilumina e explode na noite (a cena final é belíssima). Ou seja, é um cinema que guarda atenção ao modo como se representa e como se narra.

Ora, então você, leitor, me pergunta: o que é que ambos os filmes trazem de semelhante? Respondo: o impulso em ser emocionante. Toda a história, por si só, é uma sequência de pequenas joias que formam um colar cuja solidificação se dá através de um abraço. Mas existe, seja nos momentos em que os personagens falsamente encaram a câmera, seja quando as lentes se colocam tão próximas, a necessidade de conduzir ao choro. Não é que o sentimento não exista, mas ele não matura; ele precisa se converter em um choro copioso; emocionado, claro, mas não tão sentimental.

Essa característica faz do filme inferior? Não. Ele é, indubitavelmente, “poético”, “profundo”, “humano” e “emocionante”. Algumas vezes de forma forçosa, outras de forma natural. No final, fica a impressão de um mundo mais interligado, como talvez seja, afinal, entre a literatura e o cinema.