Casa de Dinamite acompanha as investigações norte-americanas perante a um atentado. Atingidos por um míssil não identificado, os Estados Unidos precisam correr para descobrir quem foi e determinar os responsáveis para garantir um ataque eficaz e ao mesmo nível.
No novo filme da Netflix, a diretora Kathryn Bigelow (Guerra ao Terror) apresenta uma análise sobre a tensão humana perante o caos e entrega um thriller que, inicialmente, deixa o espectador na ponta da cadeira. O primeiro ato da nova produção da Netflix é dinâmica, assustadora e TENSA devido a situação apresentada e a configuração que vemos deste hediondo acontecimento. A cada minuto, vemos diferentes pontos de vistas sobre uma história impensável e pra lá de inquietante.
Parte do sucesso da produção deve ser atribuído ao roteiro de Noah Oppenheim (Dia Zero) que insere uma estrutura fragmentada na narrativa. A que compõem o primeiro ato é a melhor de todas, mas todas as três tem sua importância. Porém, com o passar do tempo a tensão diminuiu e a tensão é substituída pela dúvida do destino daquelas pessoas e aqui mora o divisor de águas desta produção (algo que pode agradar ou frustrar quem assiste). O final não será revelado para não estragar o filme, mas posso dizer que a produção não tem interesse em saber quem fez o ataque ou que aconteceria com os EUA se alguém fizesse um ataque nuclear, o foco desta narrativa é mostrar o que as pessoas, que detém o poder e são responsáveis pela segurança americana, fariam em uma situação como essa.
A resposta para isso é uma análise quase que documental sobre a natureza humana. O míssil apresentado é apenas um fio narrativo que mostra, de modo frio e imparcial, a natureza humana em momentos de tensão. A cada minuto apresentado, vemos a fragilidade tecnológica, e principalmente a humana, perante o fim iminente.
A fotografia repleta de tons frios e a montagem dinâmica que faz a história passar voando aos nossos olhos merecem um indicação ao Oscar 2026, pois transformam o espectador em mais um personagem dentro da história. O elenco tem atuações seguras e os destaques são: Rebecca Ferguson (Missão: Impossível 7) e Anthony Ramos (Coração de Ferro) que mostram o lado mais sensível do ser humano em meio a uma situação que exige frieza e concentração para salvar vidas.
Casa de Dinamite é uma produção que não julga as pessoas, mas apresenta várias histórias sobre o que é ser humano em uma situação catastrófica. Essa é uma ótima adição ao catálogo da Netflix, assista o quanto antes!
A 49ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo já começou e nós do Estação Nerd estamos cobrindo o evento. Nessa postagem traremos nossas primeiras impressões sobre diversas produções que vimos no evento. Confira:
Em tempos de romances instantâneos e crises de identidade espiritual, Ninguém Quer volta à Netflix tentando provar que o amor ainda pode sobreviver ao cinismo. Criada por Erin Foster, a série nasceu como uma comédia romântica moderna sobre as colisões entre fé, neuroses e o desejo de pertencer a algo — ou a alguém. Na primeira temporada, a história de um rabino (Adam Brody) apaixonado por uma podcaster agnóstica (Kristen Bell) equilibrava humor e vulnerabilidade, tratando o tema da conversão religiosa com mais delicadeza do que parecia possível.
Mas na segunda temporada, essa tensão entre o sagrado e o profano, o amor e a culpa, parece ter se diluído em uma rotina de piadas e pequenas crises domésticas. Ninguém Quer continua sendo espirituosa, mas perde um pouco da centelha que a tornava singular. É como se a série tivesse se tornado a própria relação que retrata: confortável, charmosa, mas vivendo de lembranças do que já foi mais intenso.
Com novos showrunners (Jenni Konner e Bruce Eric Kaplan, ambos egressos de Girls), a temporada busca reorganizar a bagunça emocional da anterior. O problema é que, ao tentar corrigir os excessos, ela também neutraliza parte da graça. Joanne e Noah continuam divididos entre o amor e as diferenças de fé, mas o roteiro parece preso a uma dúvida que já foi respondida — e respondida melhor. Falta conflito verdadeiro. Falta até um pouco de fé na própria história.
PHOTO BY ERIN SIMKIN
A química entre Adam Brody e Kristen Bell, que sustentava o ritmo da série, segue funcionando, embora mais protocolar. Eles são dois atores inteligentes demais para não encontrar humor na exaustão, e talvez seja esse o segredo de Ninguém Quer: transformar o desgaste em estilo. Ainda assim, os personagens orbitam em torno dos mesmos dilemas, e o roteiro se apoia mais na trilha sonora pop (com Chappell Roan, Charli XCX e Sabrina Carpenter) do que nas ideias. O resultado é uma série que parece tão viciante quanto uma boa playlist — fácil de ouvir, difícil de lembrar depois.
O que mais chama atenção nesta nova fase é a tentativa de reparar o tratamento dado às personagens femininas judias, antes retratadas de forma quase caricata. Agora, Bina (Tovah Feldshuh) some da trama e Esther (Jackie Tohn) ganha contornos mais humanos — o que é ótimo, mas também revela uma espécie de “correção política tardia” que tira a tensão de cena. A série quer ser justa, mas acaba se tornando um pouco inofensiva.
Ainda assim, há lampejos do frescor original. As interações entre Joanne e sua irmã Morgan (Justine Lupe, hilária como sempre) mantêm o tom ácido e caótico que dá ritmo à narrativa. E as participações de Seth Rogen e Kate Berlant, como rabinos de uma sinagoga progressista, são puro deleite: um retrato caricato, porém afetuoso, dessa espiritualidade californiana que mistura meditação, comédia e terapia de casal.
PHOTO BY ERIN SIMKIN
No fundo, Ninguém Quer continua falando sobre algo que a maioria das comédias românticas evita: o amor quando já não é novidade. A relação entre Noah e Joanne é o retrato do esgotamento moderno — duas pessoas tentando conciliar crenças, carreiras e podcasts enquanto o mundo gira mais rápido do que seus sentimentos. E talvez seja por isso que a série ainda funcione, mesmo quando tropeça: porque entende que o amor, como a fé, é feito de dúvidas mais do que de certezas.
No fim, Ninguém Quer não é mais a comédia que questionava tabus religiosos nem a sátira sobre o amor millennial. É um retrato de dois adultos tentando continuar acreditando — um no outro, no mundo, ou em qualquer coisa que ainda faça sentido. A série pode ter perdido o frescor, mas mantém algo raro: a capacidade de rir das próprias contradições. E, convenhamos, esse já é um milagre e tanto.
Chainsaw Man: O Filme – Arco da Reze surpreendeu e estreou nos cinemas dos EUA arrecadando US$ 3,4 milhões em pré-estreias. Com o resultado, espera-se que o filme lidere as bilheterias do país e obtenha entre US$ 11 milhões a US$ 15 milhões, podendo superar esse número.
O Ministério da Justiça brasileiro divulgou por meio do Diário Oficial da União que Chainsaw Man: Arco da Reze terá classificação indicativa +18. Com isso, apenas maiores de 18 anos, ou maiores de 16 anos acompanhados por um adulto responsável, poderão assistir a produção nos cinemas do Brasil.
Chainsaw Man: Arco da Reze já está disponível nos cinemas brasileiros.
Contada através da perspectiva de um cachorro, Bom Menino acompanha a mudança de Todd e seu cãozinho fiel Indy para a casa de campo da família após a morte de um parente. O novo lugar, que antes pertencia ao avô de Todd, é conhecido por ser assombrado por um demônio maléfico. Apesar dos avisos, Todd ignora os rumores, abrindo caminho para que seu cachorro passe a enxergar presenças fantasmagóricas e sobrenaturais pelos cantos aparentemente vazios da mansão. Quando seu dono passa a sucumbir às forças sombrias que rondam a casa, seu melhor amigo e fiel escudeiro Indy precisará confrontar essas atividades malignas numa tentativa desesperada de proteger seu companheiro humano. Confira nossa crítica em vídeo:
O diretor Steven Soderbergh revelou em entrevista que o roteiro aprovado pela Lucasfilm para A Caçada por Ben Solo foi rejeitado pela Disney. Confira:
“Perguntei a Kathy Kennedy se a Lucasfilm já havia entregado um roteiro finalizado para a Disney e o filme foi rejeitado. Ela disse que não, que era a primeira vez.”
O roteiro finalizado foi escrito por Scott Z. Burns (Contágio), e havia iniciado preparações e contratações da equipe de bastidores.
Apesar do pedido dos fãs, o filme está “permanentemente engavetado”, e que todos os contratos foram encerrados.
São Paulo será palco da primeira sessão mundial de “Wicked: Parte II” (Wicked: For Good). Como parte da divulgação do filme, Cynthia Erivo (Elphaba), Ariana Grande (Glinda), Jonathan Bailey (Fiyero) e o diretor Jon M. Chu desembarcam na cidade paulistana para participar de um evento que contará com uma série de atrações além da exibição do longa para fãs e convidados. A ação é comandada pela Universal Pictures e a Cinemark é parceira oficial.
Reconhecida por promover experiências únicas para seus clientes que vão além da exibição de um filme na sala escura, a Cinemark traz mais uma ação especial. Membros Cinemark Club Black terão a chance de participar do evento de “Wicked: Parte II” comprando o seu ingresso em um site especial (disponível aqui), a partir do dia 31/10. Na página oficial, o público pode acessar o regulamento completo e o FAQ.
Dois tipos de entradas ficarão disponíveis: Ingresso Mágico, que dá acesso ao evento de forma tradicional, e Ingresso Mágico Camarote VIP, que dá acesso a uma visão exclusiva do evento em um espaço premium. Os fãs poderão adquirir o Ingresso Mágico trocando 300 pontos acumulados do Club Black + R$ 400. Já o Camarote VIP poderá ser resgatado com 450 pontos acumulados do Club Black + R$ 800. Cada entrada dá direito a levar um acompanhante. Os convites são limitados e só será possível realizar um resgate por CPF. Para completar a experiência, a Rede receberá todos os convidados com a premiada pipoca nas cores verde e rosa.
Neste evento, todos os convidados Club Black vão viver na pele a magia de Oz em um espaço tematizado, além de prestigiarem os atores que deram vida aos personagens tão queridos pelos brasileiros. Após uma apresentação musical no palco, o elenco aparecerá para comentar um pouco sobre a experiência de lançar este segundo filme. Para encerrar com chave de ouro, o evento terá a primeira exibição exclusiva de “Wicked: Parte II” no Brasil e do mundo, com duas semanas de antecedência da data de estreia oficial (20/11).
“Estamos muito felizes em poder contribuir com este evento especial de um dos filmes mais comentados e antecipados do ano. Além disso, vamos entregar uma experiência super exclusiva para os nossos membros Club que amam tanto cinema quanto nós. Fazer parte do nosso clube de assinatura é exatamente isso: poder viver momentos únicos e marcantes com a gente. A parceria com a Universal Pictures será essencial para que os nossos fãs vivam esse momento inesquecível ao lado da Rede. Estaremos presentes nesta premiere com força total”, diz Luciana Tanaka, Gerente de Marketing da Cinemark.
“Wicked: Parte II” O capítulo final da história não contada das bruxas de Oz começa com Elphaba e Glinda separadas, vivendo com as consequências de suas escolhas. Elphaba (Cynthia Erivo) vive no exílio, escondida na floresta de Oz, enquanto continua sua luta pela liberdade dos Animais silenciados e tenta desesperadamente expor a verdade que conhece sobre O Mágico (Jeff Goldblum).
Enquanto isso, Glinda se tornou o glamouroso símbolo da Bondade para todo o reino de Oz – ela vive no palácio da Cidade das Esmeraldas e desfruta das vantagens da fama e da popularidade. Sob a orientação de Madame Morrible (Michelle Yeoh, vencedora do Oscar), Glinda tem se tornado um conforto efervescente ao povo de Oz ao tranquilizar as massas de que tudo está bem sob o governo do Mágico.
Quanto mais cresce a fama de Glinda, e se intensificam os preparativos para o seu casamento com o Príncipe Fiyero (Jonathan Bailey, vencedor do Prêmio Olivier e indicado aos prêmios Emmy e SAG) em uma espetacular festa oziana, ela se sente cada vez mais assombrada pela separação de Elphaba. Sua dedicada tentativa, provavelmente frustrada, de intermediar uma reconciliação entre Elphaba e o Mágico podem inclusive afastá-las ainda mais. As consequências disso vão transformar Boq (Ethan Slater, indicado ao Prêmio Tony) e Fiyero para sempre, e ameaçar a segurança da irmã de Elphaba, Nessarose (Marissa Bode), quando uma garota do Kansas invadir a vida de todos eles.
Enquanto uma multidão enfurecida se ergue contra a Bruxa Má, Glinda e Elphaba vão precisar se unir uma última vez. A singular amizade delas agora assume uma posição determinante no futuro das duas, que vão precisar se olhar e se reconhecer de verdade, uma à outra, com honestidade e empatia, se quiserem mudar a si mesmas — e todo o reino de Oz — para sempre.
O longa também é estrelado por Bowen Yang e Bronwyn James, indicados ao Emmy, como os assistentes devotados de Glinda, Pfannee e ShenShen, além da indicada aos prêmios BAFTA e Grammy, Sharon D. Clarke (Caroline, or Change), como a voz de Dulcibear, a babá de Elphaba quando criança.
“Wicked: Parte II” é baseado no musical que marcou toda uma geração, com música e letras do lendário compositor e letrista vencedor do Grammy e do Oscar, Stephen Schwartz, e libreto de Winnie Holzman, inspirado no best-seller de Gregory Maguire. O roteiro é assinado por Winnie Holzman e Winnie Holzman & Dana Fox. A trilha sonora foi composta por John Powell & Stephen Schwartz, com música e letras de Stephen Schwartz.
Wicked World Tour em São Paulo + Cinemark Quando: Dia 4 de novembro, a partir das 17h. Valor: R$ 400 + 300 pontos acumulados do Club Black (Ingresso Mágico); R$ 800 + 450 pontos acumulados do Club Black (Ingresso Mágico VIP). Cada entrada dá direito a levar um acompanhante. Apenas membros Cinemark Club Black podem garantir ingressos para conferirem de perto a experiência do evento. Limitado a 1 resgate por CPF. Convites sujeitos a disponibilidade.
O evento acontece no dia 02 de novembro às 12 H na avenida paulista.
Em 1977, Marcelo trabalha como professor especializado em tecnologia. Ele decide fugir de seu passado violento e misterioso se mudando de São Paulo para Recife com a intenção de recomeçar sua vida. Marcelo chega na capital pernambucana em plena semana do Carnaval e percebe que atraiu para si todo o caos do qual ele sempre quis fugir. Para piorar a situação, ele começa a ser espionado pelos vizinhos. Inesperadamente, a cidade que ele acreditou que o acolheria ficou longe de ser o seu refúgio.
O ator pode ser visto no novo filme de Kleber Mendonça Filho que estreia nos cinemas em 6 de novembro.
O remake de Silent Night, Deadly Night ganhou seu primeiro trailer oficial. Confira:
A sinopse de Silent Night, Deadly Night (Noite Silenciosa, Noite Mortal) é a de um jovem, Billy, que presencia o assassinato de seus pais por um criminoso vestido de Papai Noel quando criança. Anos depois, após ser abusado em um orfanato, ele se vinga usando o mesmo traje do assassino de sua família e inicia uma matança no dia de Natal.
Silent Night, Deadly Night estreia nos cinemas em 11 de dezembro de 2025.
