Homem-Aranha: Um Novo Dia começa a tomar forma e os primeiros nomes do seu elenco estão sendo confirmados. Segundo informações do Deadline, Jon Bernthal e Jacob Batalon estão no elenco da sequência. Os atores se juntam a Zendaya, Sadie Sink e Tom Holland.
Detalhes da trama ainda não foram revelados.
Homem-Aranha: Um Novo Dia estreia em 30 de julho de 2026 nos cinemas.
A Netflix revelou o primeiro teaser oficial do suspense sul-coreano Meus 84 m². Confira:
Após gastar as economias de uma vida inteira em um apartamento, um homem descobre que suas paredes guardam ruídos perturbadores, vizinhos hostis e segredos inquietantes.
Em 2025, o 8 ½ Festa do Cinema Italiano comemora sua 12ª edição no Brasil com uma programação especial e cópias restauradas de Federico Fellini. Recife recebe o Festa entre os dias 25 de junho e 2 de julho e exibe a programação completa exclusivamente no Moviemax Rosa e Silva.
Na quarta-feira, 25, será realizada no cinema Moviemax Rosa e Silva a pré-abertura do Festival, destinada ao público pagante, com coquetel às 20h20 e sessão às 21h. Na ocasião, será exibido “Gloria!“, de Margherita Vicario, um hino à liberdade feminina que lhe rendeu três prêmios David di Donatello, melhor direção de estreia, melhor trilha sonora (em parceria com Davide Pavanello) e melhor canção (“Ária!”, da qual foi intérprete).
A programação conta com 11 filmes ao todo, com grande destaque para o aclamado “Vermiglio – A Noiva da Montanha”, de Maura Delpero, que fez sua estreia em Veneza e, além de vencer o Grande Prêmio do Júri (Leão de Prata), recebeu também os prêmios de Melhor Filme Italiano e Melhor Jovem Atriz, para Maura Delpero no Festival de Veneza 2024 e indicado pela Itália para disputar uma das vagas no Oscar 2025 de filme internacional. A produção explora as complexas dinâmicas familiares e sociais em meio aos desafios impostos pela Segunda Guerra Mundial.
Outro destaque é o longa “La vita accanto”, de Marco Tullio Giordana, que fez sua estreia mundial no último Festival de Locarno, em uma exibição fora da competição oficial. O diretor, que já esteve presente no Brasil como convidado da edição de 2019 do festival 8 ½ Festa do Cinema Italiano, recebeu um Leopardo especial do Festival, em homenagem à sua trajetória artística. Adaptação do livro de Mariapia Veladiano, o longa conta a história de Rebecca, que nasce com uma mancha no rosto, sofre rejeição da mãe e encontra na música forças para superar o isolamento e afirmar sua identidade.
Seguindo a temática política da programação, “Berlinguer – La Grande Ambizione”, de Andrea Segre, narra a vida do histórico líder do Partido Comunista Italiano (PCI), Enrico Berlinguer, e uma das figuras mais marcantes do século XX na Itália. Com Elio Germano no papel principal, vencedor do prêmio de melhor ator no Festival de Roma, conta a trajetória de um homem e de um povo para quem a vida e a política, o privado e o coletivo, eram inseparáveis.
Apresentado em Competição Oficial no Festival de Veneza 2024, integra também a programação o longa “O último chefão” (Iddu) de Fabio Grassadonia e Antonio Piazza, conta com a dobradinha Elio Germano e Toni Servillo e é inspirado na história do chefão Matteo Messina Denaro, morto em setembro de 2023 após ser preso, depois de três décadas foragido. Este é o terceiro filme centrado na máfia de Fabio Grassadonia e Antonio Piazza, e revela um retrato intenso do lado humano e grotesco de uma fuga lendária.
DIRETORAS EM DESTAQUE
Este ano a Festa também traz duas diretoras estreantes na programação. Gloria!, uma coprodução internacional italiana/suíça, é um hino à liberdade feminina e ao poder transformador da arte, reinterpretando o passado com um olhar irreverente e contemporâneo. Além de estrear na direção, Vicario também co-escreveu o roteiro e a trilha sonora do filme, e traz referências à escritora francesa Madame de Staël (Paris 1766-1817), pelo seu pensamento libertário, pós revolução francesa. A produção conquistou três David di Donatello: melhor direção de estreia, melhor trilha sonora (em parceria com Davide Pavanello) e melhor canção (“Ária!”, da qual foi intérprete).
“Felicità”, conta com Micaela Ramazzotti também no roteiro e como protagonista do longa. A comédia dramática acompanha Desirè em uma busca desafiadora de romper o ciclo de violência e de abusos familiares, e proteger seu irmão, em um misto de leveza, humor e seriedade.
Estão confirmados também “O Barbeiro Conspiracionista” (Il complottista), de Valerio Ferrara, comédia contemporânea e surreal sobre a Itália do rancor, do ressentimento e da busca por inimigos invisíveis; “La coda del diavolo”, de Domenico Emanuele de Feudis, um thriller baseado no romance homônimo de Maurizio Maggi, acompanha Sante, ex-policial e agora carcereiro, que é acusado de matar um preso e enquanto foge para provar sua inocência descobre uma rede de tráfico humano com ajuda de uma jornalista; e “Dieci minuti”, de Maria Sole Tognazzi, em que a protagonista Bianca vive um processo de autodescoberta, depois de, em meio a uma crise, aceitar o desafio de sua terapeuta de dedicar dez minutos diários a algo novo.
Em celebração ao centenário recém-completado de Marcello Mastroianni, um dos maiores ícones do cinema italiano, também integra a programação a exibição de cópias restauradas dos clássicos “A doce vida” e “8 ½”, de Federico Fellini.
O festival 8 ½ Festa do Cinema Italiano é uma realização do Ministério da Cultura, da Associação Il Sorpasso e da Risi Film Brasil, com o apoio e promoção da Embaixada da Itália,dos Institutos Italianos de Cultura do Rio de Janeiro e de São Paulo, do Consulado Geral da Iália. A organização logística é da Gal Cultural.
Além dos parceiros institucionais, desde 2020 o evento é realizado com o patrocínio principal da Generali Seguros, primeira seguradora estrangeira a chegar ao Brasil, há 100 anos, que integra o Grupo Generali, maior companhia de seguros da Itália e uma das maiores da Europa, presente em cerca de 50 países. Em 2025, o Festa também é viabilizado pela Lei de Incentivo à Cultura.
Em 2025, o Festival também conta com os parceiros de mídia Papo de Cinema e Revista Comunità Italiana.
8 ½ FESTA DO CINEMA ITALIANO – RECIFE (PE) – 2025
Data: 25 de junho a 2 de julho
Local: Moviemax Rosa e Silva (Endereço: Av. Conselheiro Rosa e Silva, 1460 – Aflitos, Recife – PE)
*O valor do ingresso será de R$ 20 (meia-entrada para todos).
O Prime Video anuncia hoje as datas de lançamento dos episódios da terceira e última temporada da série O Verão Que Mudou Minha Vida. A esperada temporada de 11 episódios retornará com dois episódios na quarta-feira, 16 de julho, com um novo episódio estreando semanalmente até o final na quarta-feira, 17 de setembro. A série será transmitida exclusivamente no Prime Video em mais de 240 países e territórios em todo o mundo e será a mais recente adição à assinatura Amazon Prime. Membros Prime no Brasil desfrutam de economia, conveniência e entretenimento, tudo em uma única assinatura.
Adaptado da trilogia best-seller de Jenny Han, O Verão Que Mudou Minha Vida se tornou um fenômeno global desde sua estreia. A primeira temporada estreou no verão de 2022, tornando-se a série número 1 no Prime Video durante seu fim de semana de lançamento. A segunda temporada foi lançada em 2023 e mais do que dobrou a audiência de sua antecessora nos primeiros três dias.
Um drama multigeracional sincero, a série explora um triângulo amoroso comovente entre uma garota e dois irmãos, as complexidades da família e a força das amizades femininas. Em sua essência, é uma história de amadurecimento sobre o primeiro amor, o desgosto e a magia inesquecível de um verão perfeito.
A terceira temporada é dirigida pelas showrunners Jenny Han e Sarah Kucserka, e ambas também atuam como produtoras executivas ao lado de Karen Rosenfelt, Paul Lee, Hope Hartman e Mads Hansen da wiip. A série é produzida em parceria pelo Amazon Studios e pela wiip.
Sobre a terceira temporada de O Verão Que Mudou Minha VidaÉ o fim de seu primeiro ano na faculdade e Belly está ansiosa por mais um verão em Cousins com sua alma gêmea, Jeremiah. Seu futuro parece estar definido, até que alguns eventos que abalam seu coração trazem seu primeiro amor, Conrad, de volta à sua vida. Agora, quase adulta, Belly se encontra em uma encruzilhada e precisa decidir qual irmão tem seu coração. O verão nunca mais será o mesmo.
Baseado na trilogia de livros best-sellers de Jenny Han, O Verão Que Mudou Minha Vida é um drama multigeracional centrado em um triângulo amoroso envolvendo uma garota e dois irmãos. Explora os laços complexos entre mães e filhos, a força das amizades femininas duradouras e a jornada transformadora do crescimento. Em sua essência, é uma história de amadurecimento sobre o primeiro amor, o primeiro desgosto e a magia inesquecível de um verão perfeito.
As showrunners Jenny Han e Sarah Kucserka, Han Kucserka e Karen Rosenfelt atuam como produtores executivos, juntamente com Paul Lee, Hope Hartman e Mads Hansen para a wiip. A série é uma coprodução do Amazon Studios e da wiip.
Jenny Han é a autora best-seller nº 1 do New York Times das séries Para Todos os Garotos Que Já Amei e O Verão Que Mudou Minha Vida. Seus livros foram publicados em mais de 30 idiomas. Para a televisão, criou duas novas séries baseadas nos seus livros – O Verão Que Mudou Minha Vida, do Prime Video, na qual também é produtora executiva e co-showrunner, e a série XO, Kitty, da Netflix, um spin-off do universo Para Todos os Garotos Que Já Amei, cuja produção executiva também é sua. Para filmes, foi produtora executiva das três produções da trilogia Para Todos os Garotos Que Já Amei, sucesso mundial da Netflix. Han vive em Brooklyn, Nova Iorque.
Hoje, 19 de junho, é dia de celebrar a magia da tela grande, é o Dia do Cinema Brasileiro! Uma data para enaltecer as histórias que nascem aqui, contadas por nós, e que ecoam pelo mundo, emocionando e encantando. Prepare a pipoca, porque vamos embarcar numa viagem pelos 5 filmes brasileiros mais premiados, verdadeiras joias que nos enchem de orgulho.
1. Ainda Estou Aqui (2024)
É impossível começar essa lista sem falar da mais recente e espetacular conquista do nosso cinema. “Ainda Estou Aqui”, dirigido pelo mestre Walter Salles, não é apenas um filme; é um grito de memória, um abraço apertado na história recente do Brasil. A trama nos leva pela incansável jornada de Eunice Paiva, interpretada com uma força avassaladora por Fernanda Montenegro e Fernanda Torres. Ela é a mãe que, após o desaparecimento de seu filho, Marcelo Rubens Paiva, durante a ditadura militar, se recusa a se calar e se junta a outras mães na luta incansável por justiça e verdade. É um filme que dói, mas que também inspira, mostrando a resiliência humana diante da dor mais profunda.
Destaques: A atuação de Fernanda Montenegro e Fernanda Torres é um presente, com cada olhar e silêncio transmitindo a angústia e a esperança. A direção de Walter Salles é sensível e potente, criando uma atmosfera que nos transporta diretamente para aquele período. E, claro, a histórica conquista do Oscar de Melhor Filme Internacional em 2025 e o Prêmio Goya de Melhor Filme Ibero-Americano, marcando um capítulo dourado para o cinema brasileiro. É um filme que nos lembra da importância de não esquecer.
2. Central do Brasil (1998)
Ah, “Central do Brasil”! Um filme que toca a alma e nos lembra da beleza dos encontros improváveis. Também dirigido por Walter Salles, essa obra-prima nos apresenta Dora (Fernanda Montenegro, mais uma vez brilhante!), uma ex-professora amargurada que escreve cartas para analfabetos na Estação Central do Brasil, no Rio de Janeiro. Sua vida vira de cabeça para baixo quando ela conhece Josué (Vinícius de Oliveira), um menino que acaba de perder a mãe e busca o pai que nunca conheceu. Juntos, eles embarcam numa jornada emocionante pelo sertão nordestino, em busca de raízes e, sem perceber, encontrando um ao outro.
Destaques: A química entre Fernanda Montenegro e Vinícius de Oliveira é pura magia, construindo uma relação que transcende o roteiro. A fotografia é deslumbrante, capturando a essência das paisagens brasileiras. Foi um filme que nos levou ao mundo, conquistando o Urso de Ouro no Festival de Berlim, o Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro e uma histórica indicação ao Oscar de Melhor Atriz para Fernanda Montenegro, um marco para o cinema nacional.
3. Cidade de Deus (2002)
Intenso, vibrante e visceral, “Cidade de Deus”, dirigido por Fernando Meirelles e Kátia Lund, é um soco no estômago e um abraço na realidade. O filme nos joga no turbilhão da Cidade de Deus, uma favela do Rio de Janeiro, e acompanha a evolução do crime organizado através dos olhos de Buscapé, um jovem que sonha em ser fotógrafo. Da década de 60 aos anos 80, vemos a ascensão e queda de personagens icônicos como Zé Pequeno e Bené, em uma narrativa cheia de energia, violência e, surpreendentemente, beleza e humanidade.
Destaques: A forma como a história é contada, com uma montagem ágil e uma direção inventiva, é revolucionária. O elenco, em grande parte formado por atores não-profissionais da própria comunidade, entrega performances autênticas e inesquecíveis. “Cidade de Deus” não só fez sucesso no Brasil, como conquistou o mundo, recebendo 4 indicações ao Oscar (incluindo Melhor Diretor e Melhor Roteiro Adaptado) e vencendo o BAFTA de Melhor Filme em Língua Não Inglesa, solidificando seu lugar como um clássico moderno.
4. Tropa de Elite (2007)
“Tropa de Elite”, dirigido por José Padilha, é um filme que gerou e ainda gera discussões acaloradas, mas que inegavelmente marcou o cinema brasileiro e se tornou um fenômeno cultural. Acompanhamos o Capitão Nascimento (Wagner Moura, em uma atuação inesquecível), um oficial do BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais) que, exausto da rotina violenta e da corrupção, busca um substituto para assumir seu lugar. O filme nos imerge na rotina brutal da polícia e do narcotráfico carioca, explorando dilemas morais e a linha tênue entre justiça e violência.
Destaques: O roteiro afiado e a direção dinâmica de Padilha criam uma experiência imersiva e tensa. A performance de Wagner Moura como Capitão Nascimento é icônica e a frase “Pede pra sair!” entrou para o vocabulário popular. O filme conquistou o prestigioso Urso de Ouro no Festival de Berlim, mostrando a força da narrativa brasileira para o público internacional e provocando reflexões importantes sobre a segurança pública no país.
5. O Pagador de Promessas (1962)
Viajando um pouco mais no tempo, chegamos a “O Pagador de Promessas”, de Anselmo Duarte, um verdadeiro marco do nosso Cinema Novo. Este filme nos conta a história de Zé do Burro, um homem simples do interior que, para cumprir uma promessa feita à Santa Bárbara pela cura de seu burro, decide levar uma cruz enorme da sua roça até a Igreja de Santa Bárbara, em Salvador. No entanto, ao chegar lá, ele enfrenta a intransigência da Igreja, que se recusa a aceitar a cruz por considerá-lo um herege. É uma saga emocionante de fé, perseverança e confronto com as tradições.
Destaques: “O Pagador de Promessas” é uma obra-prima que explora a religiosidade popular brasileira, a opressão e a força do espírito humano. A atuação de Leonardo Villar como Zé do Burro é comovente. Mas o maior destaque é, sem dúvida, a histórica conquista da Palma de Ouro no Festival de Cannes, o prêmio máximo do cinema mundial, tornando-se o único filme brasileiro a vencer o principal prêmio de Cannes. Além disso, foi indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, consolidando seu lugar na história do cinema mundial.
Esses filmes são apenas uma amostra da riqueza e da diversidade do cinema brasileiro. Eles nos fazem rir, chorar, pensar e, acima de tudo, sentir orgulho da nossa capacidade de contar histórias que ressoam globalmente. Qual desses filmes mais te marcou? Compartilhe e vamos continuar celebrando o nosso cinema!
No dia 19 de junho, comemoramos o Dia do Cinema Brasileiro, uma data que homenageia o nascimento da produção cinematográfica nacional, cuja origem remonta a 1898, com os primeiros registros em vídeo feitos no Brasil.
Mais do que uma forma de entretenimento, o cinema brasileiro é uma expressão cultural profunda, que reflete os costumes, os conflitos, o humor e a identidade do nosso povo. Ao longo das últimas décadas, diversas obras nacionais conquistaram o público em massa, lotando salas de cinema em todo o país.
Neste especial, o Estação Nerd apresenta os cinco filmes brasileiros com maior público da história, incluindo sinopses e datas de lançamento para que você possa se aprofundar em cada produção.
1. Nada a Perder (2018)
Estreia: 29 de março de 2018 Público: 11,9 milhões de espectadores Leia mais: Crítica de Nada a Perder – Estação Nerd
Sinopse: Baseado na biografia do bispo Edir Macedo, fundador da Igreja Universal, o filme narra sua trajetória desde a infância até a fundação de seu império religioso e midiático. A produção foi marcada por forte mobilização de público e polêmicas, tornando-se o filme brasileiro mais assistido em números de ingressos vendidos.
2. Os Dez Mandamentos – O Filme (2016)
Estreia: 28 de janeiro de 2016 Público: 11,3 milhões de espectadores Veja também: Curiosidades sobre Os Dez Mandamentos – Estação Nerd
Sinopse: Adaptação da novela de sucesso da Record TV, o longa conta a história de Moisés e sua missão para libertar o povo hebreu da escravidão no Egito. A produção alcançou enorme público com forte apelo religioso, sendo um dos maiores fenômenos do cinema popular brasileiro.
3. Tropa de Elite 2 – O Inimigo Agora é Outro (2010)
Sinopse: Na sequência do filme original, o agora coronel Nascimento é promovido a subsecretário de inteligência. A narrativa aborda o envolvimento de milícias com políticos e os bastidores da segurança pública. Considerado um dos filmes mais importantes da década no Brasil.
Sinopse: Dona Hermínia enfrenta a solidão com os filhos adultos e a chegada da maternidade na nova geração da família. A comédia mistura emoção e humor característico de Paulo Gustavo, se tornando a comédia nacional de maior sucesso até hoje.
Sinopse: A sequência da comédia estrelada por Glória Pires e Tony Ramos mostra mais uma troca de corpos entre o casal, às vésperas do casamento da filha. Uma das comédias mais populares e queridas do cinema brasileiro.
O Cinema Brasileiro Vive
Esses dados comprovam a força e o envolvimento do público com o cinema nacional. Mesmo diante de desafios financeiros e estruturais, as produções brasileiras seguem encantando, emocionando e fazendo história.
No Dia do Cinema Brasileiro, apoie o audiovisual nacional. Assista, compartilhe, indique. A cultura agradece.
ESTE TEXTO POSSUI SPOILERS DA TRAMA. LEIA POR SUA CONTA EM RISCO.
O que mais impressiona em Extermínio: A Evolução é como o diretor conseguir manter uma continuidade de estilo do primeiro filme e inserir novas ideias que não soam apenas um apelo visual, mas para aumentar ainda mais a imersão e a sensação de um mundo completamente imparável e insano. E ainda sim, pegando elementos já conhecidos da cultura pop, seja a parceria pai e filho, ao melhor estilo God Of War ou The Last of Us, dos últimos mais falados, ou até mesmo um coming of age apocalíptico, transformando a história num amadurecimento competente daquele menino.
O estilo imprimido do Danny Boyle se assemelha bastante com um videoclipe, buscando sensações diferentes e estimulantes com seu telespectador. Porém o apresentado aqui é um dos melhores elogios em sua filmografia, é um amadurecimento das ideias e um resultado cru de um mundo devastado e marcado pela insanidade de todos os lados. As constantes uniões do presente com imagens do futuro, o exemplo é a cena do rito de passagem de Spike e sua inserção no real mundo, acompanhado do poema Boots e imagens traçando o paralelo da guerra, tudo isso para aumentar o grau de imersão do filme. Não apenas isso, mas o filme constrói uma mística envolvendo aquele universo, seja pela personalidade daquela comunidade vivendo 28 anos naquele mundo, com rituais de passagem e amadurecimento. Porém os próprios zumbis e os diferentes tipos, sejam os corredores, os mais lentos e os temidos Alphas, é uma lógica bem videogame de categoria de inimigos e que funciona bastante, talvez um dos últimos bons exemplos de filmes com essa adição típica dos games.
E o filme constrói um coming of age que vai criando corpo ao longo da história, não apenas estabelecendo uma visão de mundo do garoto Spike, seja com aquela comunidade, com seus medos e receios, uma preocupação com a doença da mãe e uma construção de atitude, muito por causa da decepção da figura paternal que acaba ocorrendo. Mas o filme estabelece um paralelo do rito de passagem aos seus 12 anos, que na primeira vez é marcado pelo terror e nervosismo em tomar atitudes, porém após saber da existência de um possível médico fora da comunidade e uma busca de curar sua mãe, a maturidade desse protagonista é estimulada e o seu real caminho de amadurecimento começa.
A violência é outro destaque à parte, não apenas porque é algo obrigatório em um mundo totalmente marcado por infectados rápidos e uma transformação que beira segundos, por conta do vírus da raiva, mas dos efeitos práticos que buscam a agressividade daqueles monstros. O destaque do Alpha arrancar a cabeça e a medula espinhal é impressionante e a qualidade gráfica é altíssima. Como dito, é tudo muito cru, mas também acompanha essa fantasia envolvendo a lore dos infectados, as categorias, um mundo, no caso o Reino Unido marcado 28 anos por aquela infecção, e mesmo assim é acompanhado de uma paralelo impressionante da beleza daquele ambiente. Um ponto de destaque é a cena de retorno do pai e do filho, acompanhado de uma perseguição do Alpha, ao fundo, uma espécie de aurora boreal e corvos bizarros ilustrando esse terror.
E conforme a história avança, ela vai deixando um pouco de lado o apelo violento e começa a focar na relação mãe e filho, funcionando como essa quebra de expectativa pelo andamento das coisas até então. Vai funcionar a proposta de aceitação da morte da mãe, tendo em vista que não há muito a se fazer com sua doença e uma abordagem inusitada de um verdadeiro milagre. A cena envolvendo a infectada grávida e o nascimento de uma criança saudável evidencia esse apelo mais “otimista” que o filme busca no seu terço final. E não só isso, a aparição do personagem do Ralph Fiennes numa quebra da expectativa envolvendo seu suposto perigo e uma gentileza que encanta, apesar da aparência chocante do médico, coberto de amarelo, traz uma nova visão sobre a aceitação da morte e mais um recurso para o amadurecimento de Spike.
Os poucos momentos de alívio no filme, com destaque para a ótima cena envolvendo o soldado, Spike e um smartphone, não só o apelo cômico envolvendo harmonização facial e rede social, mas também uma evidência do mundo exterior, que continua normal, enquanto aquele território se transformou num verdadeiro inferno contido. Algo que pode ou não ser explorado nos próximos filmes.
Em conclusão, Extermínio: A Evolução não só cria uma mitologia bastante interessante envolvendo aquele mundo isolado, praticamente estampado como um inferno “controlado”, mas também um experimento do próprio diretor nesses estímulos visuais e uma criatividade para orquestrar sua ação, tudo isso se utilizando da filmagem de diversos iPhones e sua tecnologia disponível.
Convidado pelo Lifetime, eu tive a honra de participar de uma entrevista coletiva com a cantora Gloria Gaynor, rainha da música disco, pois o canal vai estrear um filme documental sobre ela chamado “Gloria Gaynor: I Will Survive“. A estrela falou sobre a produção, sua vida e sobre música e eu tive a oportunidade de fazer uma pergunta a ela.
Confira a entrevista:
César Sabroso (apresentador do Lifetime): Gloria, você é a rainha absoluta da música disco, e queremos ouvir de você o que significa “I Will Survive”. E por que você acha que “I Will Survive” continua a ressoar com tantas pessoas, tornando-se um hino não só para as mulheres, mas também para a comunidade LGBTQIA+ e para qualquer pessoa que saiba que a vida não é fácil, mas que fomos feitos para sobreviver?
Gloria Gaynor: Bem, para mim, significa uma oportunidade de compartilhar com as pessoas a esperança, o incentivo e a fé para reconhecer que sim, você consegue. Você pode superar qualquer sofrimento que sinta na vida. A música celebra a tenacidade do espírito humano para que, quando as pessoas a ouvirem, se sintam encorajadas, elevadas e fortalecidas. E esse foi o meu propósito ao gravar a música.
César Sabroso (apresentador do Lifetime): Sua vida não tem sido fácil, mas nem todo mundo sabe o que você passou ao longo da vida. Conte-nos como surgiu este filme com a Lifetime. Como “Gloria Gaynor: I Will Survive”, o filme biográfico, está sendo produzido pela Lifetime.
Gloria Gaynor: Bem, Robin Roberts contatou o produtor do meu documentário, e Robin Roberts o viu e decidiu que queria fazer o filme biográfico. E Robin Roberts é, claro, a produtora da Lifetime.
César Sabroso (apresentador do Lifetime): O que vamos aprender neste filme sem grandes spoilers? Por que as pessoas deveriam assistir a este filme?
Gloria Gaynor: Bem, você vai aprender um pouco mais sobre mim, minha vida pessoal e as dificuldades que tive com meu casamento e minha carreira. E espero que você aprenda que pode seguir em frente. Se você tiver algum sintoma, algum problema semelhante ao meu, ou até mesmo problemas diferentes, você pode superá-los, você pode sobreviver.
César Sabroso (apresentador do Lifetime): Mas parece que não é o suficiente para você. Você sempre quer mais. Agora você acaba de lançar um novo álbum com novos singles e novas músicas. Diga-nos, o que podemos esperar deste novo álbum?
Gloria Gaynor: Bem, “Fida Known” é uma das minhas músicas favoritas do álbum. É uma espécie de decolagem. Ajuda você a olhar para trás e ver o quão longe você chegou, caso tenha chegado a um ponto em que comece a duvidar da sua capacidade de sobreviver a qualquer dificuldade que esteja enfrentando agora na vida. Ajuda você a olhar para trás e ver o que você já superou e que você é um vencedor, um sobrevivente e que você pode superar e prosperar com qualquer desafio que enfrente hoje.
Marcel Botelho: É uma grande honra conversar com você, Gloria. A indústria musical mudou, e pela sua experiência, você acha que havia mais liberdade para os artistas nos anos 80 e 90 serem mais originais? E, por favor, envie sua mensagem para seus fãs no Brasil.
Gloria Gaynor: Bem, eu acho que a indústria musical teve e sempre terá guardiões. São eles que decidem se o tema da sua música é algo que o público deve ouvir, ou se o conteúdo musical é algo que o público deve ouvir. E às vezes isso é normal, o artista concorda, às vezes não. Então, nos sentimos abençoados quando eles concordam, e quando não, é um pouco sufocante. Acho que as pessoas nos anos 80 e 90 tinham mais liberdade para interpretar o que mais lhes interessava e o que realmente queriam transmitir às pessoas. E, em alguns casos, acho isso maravilhoso. Em outros casos, acho que provavelmente deveriam ter mantido segredo. Mas sim, eles definitivamente tiveram mais liberdade nos anos 80 e 90 para gravar o que era mais próximo de seus corações e o que realmente queriam lançar.
Ah, eu amo os fãs no Brasil. E me sinto tão honrada que, quando venho ao Brasil, sou tão bem-vinda e há uma demonstração de amor toda vez que vou para lá, quando me apresento no Rio, no Rock in Rio. E, sabe, toda vez que vou para lá, eles me recebem tão calorosamente que estou sempre ansiosa e disposta a voltar.
“Gloria Gaynor: I Will Survive” estreia dia 28 de junho às 22 horas no Lifetime.
A franquia Jogos Mortais tem casa nova, após dez filmes produzidos pela Lionsgate, os detentores dos direitos Oren Koules e Mark Burg, decidiram que era a hora certa de entregá-los para outra equipe criativa. A Blumhouse anunciou a compra. Confira detalhes do anúncio:
“Com o sucesso do décimo filme, sentimos que era o momento certo para passar o bastão. Tenho muito orgulho do que construímos com a Lionsgate ao longo de vinte anos e sou profundamente grato aos fãs que estiveram conosco desde o início.”
Novos filmes da franquia devem ser anunciados em breve, a Lionsgate trabalhava num 11° filme, mas problemas nos bastidores adiaram a ideia.
Jogos Mortais 11 segue sem data de estreia definida.